terça-feira, 25 de maio de 2021

Natação e Pandemia: entrevista com uma professora de natação em Goiânia.

 



(Por Renato Coelho)


A entrevista abaixo foi realizada em setembro de 2020, de forma remota e através de um aplicativo de mensagens e por e-mails, com uma professora de natação e ex-aluna (egressa) do curso de licenciatura em Educação Física da UEG - ESEFFEGO, e que atualmente ministra aulas de natação em uma academia privada da capital goiana. Ela relata as suas experiências e os temores em estar lecionando natação de forma presencial em Goiânia num momento  crítico da primeira onda da pandemia e marcada pelo aumento de contágios e de óbitos na cidade provocados pelo novo coronavirus. O nome da professora e o local de trabalho não serão revelados a fim de conservar o anonimato e a privacidade da entrevistada.

 

1.    Após a sua formação em licenciatura na Eseffego, quais as demais formações adquiridas neste período?

Tive que fazer a complementação em bacharelado para arrumar um emprego. Depois fiz uma especialização em metodologias da Educação Física e atualmente faço mestrado.

 

2.    Em quais estabelecimentos de ensino você trabalha atualmente?

Academia. Como professora de natação

 

3.    Durante o período em que vigorou o decreto estadual de suspensão das atividades econômicas no primeiro semestre de 2020, você continuou trabalhando na sua área de educação física? Durante esse período você recebeu o salário de forma integral?

Fiquei com o contrato suspenso do mês de março a meados de agosto, sem trabalhar, porém, recebendo auxílio de suspensão de contrato do governo por ter carteira assinada. Porém, muita gente foi demitida! Esse auxilio era de um salário mínimo (inferior ao meu salário integral).

 

4.    Como está sendo realizado o seu trabalho atualmente após as flexibilizações das medidas de isolamento? Seu trabalho é presencial ou remoto?

Voltei a trabalhar presencialmente. Está sendo bastante arriscado, pois na natação não é possível aderir às medidas de segurança.

 

5.    Quais as dificuldades e temores em estar trabalhando na área de educação física em Goiânia num momento em que os índices de contágios e de óbitos estão muito elevados?

O medo é diário. Muito contato com alunos que tem contato com outras pessoas. Vários alunos já se afastaram da academia por estarem com o covid, então provavelmente frequentaram as aulas no inicio do contágio. Isso me deixa muito assustada.

 

6.    É possível dar aulas de educação física com segurança no atual momento da pandemia em Goiânia?

Não! É ilusória e totalmente mercadológica essa ideia de academia como algo essencial. Academias são lugares propensos a altos índices de contágios.

 

7.    Qual será o futuro da educação física na sua opinião no mundo com o vírus Sars-Cov-2 ?

Eu ainda não consigo imaginar, mas sei que passaremos por muitas mudanças (já estamos passando).

 

8.    A pandemia fez aumentar a precarização do seu trabalho em educação física?

Sim! Além do medo de estar atuando nesse atual momento, reduções de carga horária que resultaram em redução salarial, fizeram com que essa precarização aumentasse.

 

9.    Você acha que as aulas nas escolas públicas deveriam retornar ainda neste ano? Seria possível dar aulas de educação física nas escolas no atual contexto do Brasil?

Não! Principalmente em escolas públicas. Não concordo que as aulas voltem esse ano!

 

10.                   Como repensar a educação física para este novo século XXI, que está sendo inaugurado agora pelo novo coronavirus?

Como ainda é uma realidade muito nova, não consigo pensar em possibilidades. Mas sei que precisamos de ajustes para que possamos trabalhar com segurança. Professores de academia tem se arriscado bastante.

 

11.       Como está a sua saúde (física e emocional) neste período de trabalho na pandemia?

Já estava bastante desanimada com a área, e esse período me fez desanimar mais ainda. Não sinto motivação para o meu trabalho e não me sinto apta a exercer o trabalho da forma que venho exercendo 



29 comentários:

  1. É real na nossa atualidade o perigo de ser contaminado, porém como a professora mesmo relatou, ficar sem trabalhar também se torna um problema, pois não existe um programa capaz de nos manter financeiramente durante o isolamento. Além disso, não podemos esquecer dos vários benefícios que as academias e as aulas de natação podem trazer para a saúde da população durante esse momento. No entanto, concordo que as aulas nas escolas não deveriam voltar pois o fluxo de pessoas é maior e é maior o tempo que as pessoas permanecem no mesmo lugar, e concordo que não existe uma forma preventiva eficaz nas aulas de natação, mas mesmo assim a academia deve disponibilizar todas as medidas preventivas antes da entrada na piscina.

    ResponderExcluir
  2. É incerto e arriscado manter as aulas presenciais nesse período crítico, principalmente, em locais como as academias, onde a um grande número de pessoas que frequentam e que não sempre seguem todas as medidas de segurança. Porém, o trabalho é uma necessidade, visto que, o auxílio que o governo proporcionou a classe trabalhadora é muito pouco ou para alguns, inexistente. Nesse sentido, infelizmente, os trabalhadores continuarão a arriscar suas vidas para ter como vivê-las.
    Aluna: Júllia Nery da Silva Alves.

    ResponderExcluir
  3. Os riscos de contágio são claros e começam a circular noticias de uma possível 3° onda, mas infelizmente, o suporte do governo é falho e muitas pessoas não tem outra opção a não ser ir trabalhar. Ass Willian Borges

    ResponderExcluir
  4. Infelizmente, estamos vivendo um momento de insegurança e incerteza quanto as aulas presenciais, isso porque boa parte da população ainda não foi vacinada, o número de contaminados nos deixa alerta e os registros de óbitos pelo Covid-19 aumentam diariamente, o que inviabiliza a volta as aulas. Diante deste cenário o número de alunos que praticam algum esporte tem diminuído, entre eles os praticantes de natação, o que interfere diretamente no salário do professor e até na manutenção do ambiente de aulas. Com a pandemia os salários passaram a ser reduzidos, as demissões aumentaram, o que causou uma falta de estímulo dos profissionais de educação física.
    Não se pode negar que o quadro instalado devido o vírus agravou o descontentamento do educador físico que tem início na graduação, pois houve uma perda com a mudança da grade curricular que antes oferecia a licenciatura e o bacharelado, o profissional que antes saia capacitado para atuar em diferentes ambientes, se encontra limitado, tendo que complementar a formação. Outro problema que ficou evidente refere-se a falta de valorização do profissional, sendo submetido a ambientes que favorecem a contaminação, isso porque precisam trabalhar e não recebem o suporte adequado para segurança.
    A ineficácia dos governantes prejudica os profissionais à medida que trata a situação pandêmica de forma ineficaz, sem acelerar o processo de vacinação e sem reformular a forma de trabalho.
    A partir da entrevista da professora fica nítido o descontentamento com a profissão, o que ocasionará uma redução na busca pela área. Muita coisa deve ser revista, desde a forma de gestão do governo até a formação acadêmica.

    Aluna: Amanda Sucia do Carmo.

    ResponderExcluir
  5. O risco de contágio ainda é muito alto, ja que estamos no vermelho novamente e essa chegada da terceira onda faz aumentar a insegurança no trabalho, inclusive dentro da piscina. Entendo o relato da professora, pois faço estagio na área de natação e passo pelas mesmas inseguranças. Por mais que tomamos todos os cuidados não tem como não ter contato com a criança dentro da piscina, e também não podemos deixar de trabalhar, tomara que essa vacina chegue logo para todos.
    Aluna: Maíra Cirqueira Queiroz Silvestre 6° periodo noturno

    ResponderExcluir
  6. Certamente esse momento que estamos vivendo é bastante triste e desmotivador, pois assim como foi citado pela entrevistada, ficamos bastante expostos e alguma das vezes sem proteção. Ainda mais as aulas de natação como foi citado pela mesma. Mas nos precisamos trabalhar, precisamos desta renda para viver, então cabe a nós fazermos nossa parte e nos cuidarmos o máximo possível e aguardar essa vacinação para poder ficar um pouco mais “tranquilo”.

    Aluno: Maycon Douglas

    ResponderExcluir
  7. A atual situação desanima bastante qualquer trabalhador e como citado pela entrevistada as aulas de natação não tem proteção alguma, sendo assim, o risco de contágio aumenta muito pois não sabemos se essas pessoas estão saindo de casa e entrando em contato com outras pessoas. Muito revoltante pensar nessa situação, porque se não sair para trabalhar a renda disponibilizada pelo auxilio não paga as contas básicas.

    Aluno: Paulo Cezar Florindo da Silva Junior

    ResponderExcluir
  8. A entrevista revela situações vividas por milhões de brasileiros. Muitos perderam o emprego, ficaram sem uma renda fixa e automaticamente vem as consequências como a desmotivação, a miséria, autoestima negativa e sequelas mais graves como a depressão e as inúmeras síndromes existentes. Mesmo assim, a abertura de academias e escolas iriam apenas aumentar a taxa do contágio e o número de mortes que no momento estão bastante elevadas no Brasil e o motivo está ligado justamente a flexibilização do comércio, dos eventos, das academias, etc. Esses protocolos existentes não impedem o vírus de circular, então, a insegurança e o medo prevalecem na vida daqueles que precisam trabalhar. A melhor direção a tomar seria tentar barrar esse vírus com medidas eficazes como a realização de maior número de testes contra a Covid, um lockdown de verdade e a vacinação em massa como ocorreu em outros países que já estão voltando a vida ao normal.

    ResponderExcluir
  9. Neste cenário pandêmico em que o medo, incerteza e preocupação são sentimentos frequentes e o risco da contaminação é grande para os trabalhadores, para muitos não existe a opção de ficar seguro em casa, já que o risco de ficar desempregado numa pandemia é grande e assustador, e para os que recebem auxilio, não cobre o básico. Por isso, como a professora entrevistada relata, é desanimador exercer a profissão, já que na natação não é possível manter a segurança contra o vírus. Uma atividade que era para trazer saúde, nesses dias, está trazendo contaminação.
    Aluna: Ana Isabela Ramos Malheiro

    ResponderExcluir
  10. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  11. Temos vivido em um tempo de incertezas, com esse novo contexto nossa área se tornou bastante instável e o trabalho não deixa de ser um risco. Acredito nos benefícios das atividades físicas para o sistema imunológico, por isso acredito que seja essencial, mas mesmo com os protocolos de segurança é complicado sempre manter os ambientes totalmente seguros, pois a medida que há as flexibilizações há também o aumento do fluxo de pessoas nas academias e nem todos seguem fielmente os protocolos. Na natação acredito que seja ainda mais difícil por haver a impossibilidade de seguir os protocolos e ser um prática que acaba gerando o contato dos alunos e o professor. Essa nova forma de viver em meio a nova realidade ocasionada pelo coronavírus já tem sido um desafio para nossa área e imaginar como será daqui para frente com episódios de novas ondas que possam surgir só dificulta ainda mais em ter uma ideia de novas possibilidades diante de tamanhas incertezas.
    Aluna: Morghanna Chrystinne Sousa Rodrigues

    ResponderExcluir
  12. Neste cenário atual realmente todos os profissionais passam por momentos de medos e incertezas, assim como a própria professora falou, a educação física esta passando por processos de mudanças que saberemos necessariamente como será após todo esse momento pandêmico. Na natação mesmo com os protocolos de segurança, as familias e alunos permanecem com medo. A expectativa é de que o mundo volte ao seu normal de acordo com o que for possivel, e que nós, professores consigamos sobreviver a estes processos de mudanças repentinas.
    Aluna: Izadora Teles Carvalho.

    ResponderExcluir
  13. O cenário retrata muito bem os problemas que professores vem passando em suas realidades de trabalho, mostrando que muitos tem medo de estar enfrentando o contato com alunos para não acabar se contagiando com o vírus, porém é a unica fonte de renda e que limita a vários fatores sociais. Mudanças estão acontecendo e cabe a nós estarmos preparados para novos aprendizados no processo de ensino aprendizagem.

    Aluno: Erick Araujo Machado

    ResponderExcluir
  14. Infelizmente estamos vivendo um momento conturbado. As aulas de educação física, são de extrema importância, por oferecer uma saúde melhor, e um bem estar físico, porém algumas das atividades, dentre elas a natação, oferece um grande risco de contágio, sendo que muitas delas são aulas em grupo, e fica inviável que o aluno use as medidas de segurança (máscara, álcool e etc). Dentro disso, vemos que muitas mudanças estão surgindo, devemos está preparados para novos métodos que podem ser implantados,e torcer para que esse momento passe.

    Larissa Oliveira Rosa- 7°período matutino

    ResponderExcluir
  15. É desmotivante pensar que a área em que pretendemos atuar é diariamente desvalorizada.
    No cenário atual de pandemia do novo coronavírus fez com que essa desvalorização se acentuasse, além de muitas empresas prestadoras de serviços voltados para exercícios e atividades física colocarem em risco a vida de profissionais e alunos ao liberarem as aulas presenciais, visto que cumprir rigorosamente as medidas de segurança requer uma disciplina muitas vezes não praticada.
    A rede pública não fica de fora dessa desvalorização e riscos ao demonstrar interesse em retorno de aulas presenciais ainda este ano.
    Em destaque a natação é evidente que as aulas presenciais não são compatíveis com as medidas de segurança na prevenção do vírus, um risco para professores e alunos.

    Aluna: Ana Beatriz Marques Guimarães

    ResponderExcluir
  16. A Educação Física é muito desvalorizada, infelizmente. E situações como essa vem para escancarar o quanto nossa profissão fica cada vez mais aquém, passando por riscos e sacrifícios, colocando vidas em risco, professores, alunos e todas as outras pessoas que entram em contato. O professor e/ou profissional de Educação Física precisa ser valorizado e ter condições mais dignas de trabalho. Como citado, afeta também a saúde mental daquela pessoa, podendo trazer piores transtornos psicológicos pra mesma.
    Aluna: Maria Clara C. Abdalla

    ResponderExcluir
  17. Os problemas que os professores de educação física enfrentam não são de hoje, a desvalorização do nosso trabalho vem de algum tempo, porém piorou com a pandemia uma vez que muitas vezes apenas com um emprego não é suficiente para sustento de sua casa levando em consideração o salario ofertado no mercado de trabalho, dessa forma os professores estão saindo de suas casas e enfrentando o medo do contagio para garantir o seu sustento, logo, na área da natação estão sendo realizadas diversas mudanças para que as aulas aconteçam onde o professor precisa se reinventar e se adaptar mesmo diante o risco do contagio. Nesse sentido, é pertinente fazermos a reflexão de como devemos lutar para o nosso reconhecimento no mercado de trabalho uma vez que estamos em constante adaptação a fim de garantir que nossos serviços sejam ofertados sempre com qualidade e segurança mesmo diante das dificuldades.

    Aluna : Dennize Luiza Oliveira

    ResponderExcluir
  18. Nesse período de pandemia que estamos vivendo, estamos enfrentando todos os tipos de dificuldades e a entrevista com a professora retrata isso, tanto na própria natação que em muitos lugares estão com as atividades paradas. Muitos profissionais perderam o emprego pelo medo da contaminação tanto deles, quanto dos alunos por parte deles próprios e dos pais também. Na piscina tem a dificuldade por não ter condições de usar máscara de proteção, o que dificulta ainda mais a continuidade dessas atividades na piscina. O que resta aos profissionais da Educação Física é buscar alternativas para tentar '' driblar'' a situação e continuar trabalhando e os alunos continuarem buscando a melhoria da sua qualidade de vida através da atividade física juntamente com o acompanhamento desses profissionais.

    Aluno: Rafael Lemos de Araujo

    ResponderExcluir
  19. Na entrevista a professora e bastante clara e objetiva em sua fala , deixando claro que o momento não e dos melhores, os professores acaba que ficar desmotivados por conta da situação que enfrentamos na Educação, creio que os professores e os futuros professores que vão se formar, melhor forma de driblar toda essa situação que estamos vivendo na Educação, e buscar meios para que esses alunos continuei com os brilhos no olhar sobre a Educação Física ,de certa forma e mais complicado ainda , pois o cenário que já vivemos presencial não e fácil, então virtualmente e mais complicado ainda, jamais devemos deixar a peteca cair e sim todos os dias reinventando para uma aula prazerosa para os alunos . Cassia Natalia 8 período Mat

    ResponderExcluir
  20. Na entrevista entrevista podemos observar o quão a Educação Física se passa por dificuldades nesses momentos de resistência, no período de pandemia todos vivem em momentos de dificuldades, adaptação e a procura para não manter no desemprego, com as atividades paradas muitos profissionais acabam perdendo seu emprego. Ou sejam nesse presente cenário retrata muito bem os problemas que os professores carregam, os cuidados que devem manter para não colocar a vida de um aluno em risco, além de todo o medo que a sociedade vem enfrentando, a melhor forma para manter o controle buscando estratégias, procurando novos métodos para o processo de ensino, porém nem tudo se passa por preparação as vezes a única saída é sobreviver em busca de processos que levam a mudanças.
    Aluno : Hiago Luiz Guimaraes Oliveira

    ResponderExcluir
  21. O medo é presente em todo lugar, afinal o Coronavírus é altamente contagiante e letal. Infelizmente nos deparamos com aquela questão de enfrentar o medo para colocar comida na mesa. Falando como uma pessoa que também não parou de trabalhar durante a pandemia, pelo menos tive condições de não usar transporte público para me locomover e em ambos locais que trabalho não tenho do que reclamar, além do constante medo de me infectar. Para isso, trabalho sem contato com mais ninguém, sempre de máscara (atualmente usando a PFF2/N95) e na companhia do álcool líquido e gel. Gasto cerca de 1 litro de álcool por semana para manter minha atividade econômica de forma segura. Infelizmente sei que não é o caso de todos conseguirem, como por exemplo dessa professora, que não pode dar aula em uma piscina banhada por álcool né? A segurança não existe e quando existe que seja a sensação, ela é muito subjetiva. Enfim, ao menos começamos a ser vacinados. E que saiamos logo dessa.

    Aluna: Áckisa Mayra Santana Mendonça.

    ResponderExcluir
  22. O medo de voltar ao trabalho, para as academias, escolas é muito grande, pois não temos as devidas segurança, para garantir que não vamos ser contaminados, mas infelizmente é uma escolha que não temos. Ter o luxo de não ir trabalhar de forma presencial é para uma minoria e para muitos não tem outra opção de trabalho, como por exemplo as academias.

    Aluna: Eneely Evelin Gomes de Araújo

    ResponderExcluir
  23. O momento vivido é de incerteza e de medo, já que nosso presidente não toma providencias sobre o avanço do pandemia, nos professores de educação física somos de extrema importância para esse momento, somos da área da saúde e infelizmente não temos nenhum suporte para que possamos realizar nosso trabalho com segurança, pois o governo nos ignora.

    ALUNO: Gabriel Montalvão Tavares - MATUTINO - 7° PERIODO

    ResponderExcluir
  24. Nesse momento e difícil trabalhar com natação risco muito grande e também falou sobre insegurança de trabalhar , salários reduzido , fazer novas estratégicas , um novo método de ensino
    Eugênia de Jesus, Matutino 7 período (atividade 3)

    ResponderExcluir
  25. Tanto a professora entrevistada como os outros professores e alunos de Educação Física estão com medo, o vírus se espalha rápido e não á segurança nas aulas de natação. Com essa pandemia afetou não só financeiramente como também afetou o psicológico de muitas pessoas, os alunos estão exaustos e não á vagas de estágios. Os professores recém formados não acha emprego os que possuem empregos sendo demitidos, ainda mais na nossa área que nesse momento corre risco de pegar o vírus a todo instante. Compartilho da opinião dela de não concordar que as escolas voltem esse ano, nem fomos vacinados ainda.
    Aluna: Hallerandra Nahra Oliveira Brito

    ResponderExcluir
  26. A entrevista deixou claro a realidade que muitas pessoas estão passando, a insegurança de voltar ao trabalho presencial, não somente pelo trabalho, mas como também o percurso e o modo que chegaremos até lá, pois muitos dependem de transportes públicos. É importante citar também a responsabilidade social que muitas pessoas e até colegas de trabalho não respeitam, como o uso correto de máscara, higienização entre outros fatores.
    De fato o cenário que se apresenta é de medo e insegurança ao trabalhador e ao mesmo tempo nos encontramos de mãos atadas, pois precisamos trabalhar, além do mais, a desordem dos governantes de não adotar nenhuma medida preventiva, social e econômica que minimizasse o impacto financeiro na vida das famílias brasileiras, só prejudica ainda mais esse cenário.

    Aluna: Ryane Fernandes Corrêa

    ResponderExcluir
  27. Dentro das limitações e novas rotinas impostas pela pandemia do Coronavírus, um dos maiores desafios desse cenário é obter sucesso com as aulas remotas de Educação Física. Por outro lado, o combate ao sedentarismo através de exercícios físicos dentro do período de isolamento social se faz fundamental em uma realidade que introduziu muitos obstáculos para manter corpo e mente sãos. Falta de espaço e de materiais específicos, ausência dos colegas e professores são dificuldades a serem contornadas. Assim como outras áreas, Educação Física teve que se reinventar e os professores buscarem novas formas de chegarem aos estudantes, tendo a internet como aliada.

    GUILHERME YULE, 7° PERIODO

    ResponderExcluir
  28. A professora passou o que muitos profissionais passaram: arriscar a própria vida para continuar vivendo. É o cenário perfeito retratado na frase do Oduvaldo Vianna Filho e do Ferreira Gullar em 1966: "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come." Ou sai do emprego e passa dificuldade econômica ou fica no emprego arriscando a própria vida para não passar tanta dificuldade. Um cenário catastrófico, sem ajuda governamental e, além disso, a decisão mercadológica de manter academias abertas, mostrando uma preocupação maior quanto ao lucro do empresário ao invés da importância da vida.

    ResponderExcluir