Colégio Estadual Murilo Braga - bairro Vila Nova em Goiânia-Goiás |
(Escrito por: Renato Coelho)
Atualmente as crianças estão sendo uma das maiores vítimas da pandemia da Covid-19 em todo o mundo. Talvez sejam as que mais estão sendo afetadas pelas regras de isolamento social decretada por diversos países ao redor do planeta, já que as crianças constituem o grupo que mais tempo tem experimentado o confinamento de forma contínua em casa, haja visto o fechamento de escolas e creches há quase um ano. Não há dúvidas que para a maioria das crianças, o isolamento social afeta drasticamente o seu desenvolvimento motor, cognitivo e social, já que as interações e os relacionamentos coletivos nesta faixa etária são primordiais para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores da mente.
Várias
escolas e creches de vários países distintos ensaiaram o retorno às aulas
presenciais, mas devido ao alto número de surtos e contágios pelo novo
coronavírus e de suas mutações mais transmissíveis e contagiosas, tais escolas
fecharam novamente os seus portões, seja na Europa, Ásia, Oceania, África ou na
América. O retorno às aulas presenciais no atual momento da pandemia no Brasil
se torna algo totalmente impossível, sejam quais forem os protocolos de
segurança sanitária, pois as novas variantes do vírus são cerca de dez (10)
vezes mais contagiosas, tornando inevitáveis surtos entre crianças escolares,
pois as escolas são por natureza ambientes de aglomerações.
O que
fazer então com as nossas crianças?
No
caso específico da cidade de Goiânia, que atualmente experimenta uma segunda
onda com índice de transmissão superior a um (01) Rt>1, e com previsões de
pico de contágios provavelmente para os meses de março e abril, o recomendado
neste contexto é ainda o isolamento social e a adoção somente de aulas virtuais
(on-line), ao contrário do que diz em as autoridades locais que estão
permitindo a abertura de escolas com 30% de ocupação e sistema de rodízio de
alunos e de turmas.
Neste
momento tão complexo, difícil e delicado, sugerimos alternativas para a
promoção de um estilo de vida mais saudável e humanizado para as crianças
durante a pandemia. Ainda que as crianças estejam em aulas remotas e sem aulas
presencias, é possível criar uma rotina saudável, lúdica e humanizada para as
crianças em tempos de isolamento social na pandemia.
Uma
das principais considerações e argumentos para a manutenção das aulas
presencias para as crianças na pandemia, diz respeito ao atraso no
desenvolvimento infantil, e podendo produzir sequelas no desenvolvimento e na
aprendizagem das crianças. Porém, o que os defensores desta tese desconsideram,
são as sequelas ainda piores e mais agressivas provocadas pela covid-19 em
crianças, ou seja, as síndromes pós covid-19, além de graves e duradouras,
sejam em crianças ou em adultos, possui um outro importante agravante, tais
sequelas e síndromes são totalmente desconhecidas a longo prazo, podendo gerar
doenças crônicas, ou seja, que até o presente momento não possuindo cura pela
medicina. Portanto, colocando tudo na balança, é notório que ser contaminado
por covid-19 pode acarretar danos e problemas maiores do que aqueles provocados
pelo isolamento social em si e pela ausência às aulas presenciais. A verdade é
que os problemas relacionados ao retardo no desenvolvimento ou na aprendizagem
podem ser sanados e recuperados a curto ou médio prazos, porém, as sequelas e
os danos da covid-19 ainda são uma grande incógnita e a ciência ou a medicina
não podem garantir nada sobre este tema novo e recente relacionado às
consequências da covid-19 a longo prazo na infância.
A
sugestão é não levar as crianças às aulas presenciais nas escolas, e sim criar
atividades lúdicas em casa a fim de provocar um desenvolvimento infantil capaz
de amenizar os danos provocados pelo isolamento social intermitente. Obviamente
que nada substitui as interações sociais entre as crianças e é sabido por todos
a péssima qualidade e exclusão das aulas remostas (EaD), porém, as ações lúdicas
sugeridas para as crianças se refere ao período atual da pandemia, que deverá
ainda perdurar por alguns duros anos. A nossa proposta é baseada na Teoria
Histórico Cultural de Vigotski sobre o lúdico e a infância. Seja em casa, no
quintal, na praça, na rua ou nos parques infantis, estes são ambientes mais
seguros do que as escolas para as crianças, desde que as visitas a estes ambientes
estejam autorizados pelas autoridades sanitárias e que sejam escolhidos
horários com menor fluxo de pessoas, e também mantendo os contatos somente com
sujeitos da mesma família, com o uso de mácaras, álcool em gel e com
distanciamento social (sem aglomerações). As escolas são projetadas em função das
aglomerações, e por natureza são ambientes de múltiplos contatos, e que em
tempos de pandemia podem propiciar novos surtos e acelerar os contágios.
A Criança, o Brincar e a Teoria Histórico
Cultural
O
enfoque histórico-cultural se fundamenta essencialmente no fato de que o
desenvolvimento psicológico humano é um processo complexo, cujas origens se
encontram nas condições e organizações do contexto social e cultural,
construídos ao longo das vivências do indivíduo.
A
análise histórico-cultural elaborada por Vygotski foi altamente influenciada
pelas concepções do materialismo histórico dialético de Marx e Engels, de onde
ele extraiu os conceitos sobre atividade, mediação semiótica e a ideia central
de que o ser social determina a consciência social.
Vygotski considerava ainda a
dupla dimensão do ser humano, sujeito e sujeitado, dando grande importância à
participação do outro no processo de significação e constituição do sujeito,
sem negar a efetiva participação do Eu, social e historicamente produzido.
(ZANELLA e ANDRADA, 2002, p.127).
Vygotski
lutou durante toda a vida para mudar todo o paradigma de sua época, ao explicar
que o psíquico humano não era apenas algo inerente ao desenvolvimento
biológico, era na verdade uma realidade complexa e dinâmica entre o biológico,
o social e o cultural.
Vigotski
esclarece que o desenvolvimento é um processo dialético, marcado por etapas
qualitativamente diferentes determinadas pela atividade mediada, justamente o
que o promove. Via atividade o homem (entendido enquanto sujeito genérico) é
capaz de transformar sua própria história e a história da humanidade, posto que
por seu intermédio transforma o contexto social em que se insere e ao mesmo
tempo se transforma. (ZANELLA E ANDRADA, 2002, p.128)
Para Vygotski o desenvolvimento dos processos
psicológicos superiores não são idênticos, nem redutíveis aos fatores que
explicam os processos psicológicos elementares, com os quais estão relacionados
os processos de desenvolvimento natural. Os processos psicológicos superiores
se firmam a partir da participação dos sujeitos em atividades sociais
valendo-se de instrumentos de mediação.
O
ensino deve servir então como elemento inerente aos processos de
desenvolvimento da criança. E é durante tal desenvolvimento dessas relações
organizadas que evoluem as funções psíquicas superiores da criança.
A
partir da compreensão de que o bom ensino deve operar sobre as conquistas de
desenvolvimento ainda em aquisição e adquiridas com auxílio do outro, surge o
conceito de desenvolvido por Vygotski de Zona de Desenvolvimento Iminente (ZDI):
A distância entre o nível
evolutivo real determinado pela resolução independente do problema e o nível de
desenvolvimento potencial determinado pela resolução de um problema sob a
orientação de um adulto ou em colaboração com os colegas mais capazes.
(VYGOTSKY, 1998, p.86).
Este é
um dos conceitos centrais da teoria de Vygotski, é a chamada zona de
desenvolvimento iminente, que é a distância que existe entre o que a criança
sabe fazer sozinha e o que pode fazer com a ajuda do outro.
As atividades
quando inseridas dentro da Zona de Desenvolvimento Iminente (ZDI) permitem
trabalhar sobre as funções ainda em desenvolvimento, que não foram plenamente
consolidadas, criando uma estreita conexão entre aprendizagem e
desenvolvimento, contribuindo para a formulação de indicadores didáticos e
avaliativos para o desenvolvimento infantil, quando favorecido pela construção
de um cenário de aula que considere o contexto sócio-histórico dos alunos.
As
teorias de Vygotski se tornam fundamentais para a compreensão e o resgate do
valor e importância do jogo e do brinquedo. A contribuição principal de
Vygotski sobre o jogo ou o brinquedo, é a sua valorização, acrescida pela
estreita relação que este autor estabelece entre o jogo e a aprendizagem.
Uma
das situações que se apresentam como importantes para a análise do processo de
constituição do sujeito é a brincadeira infantil. Rompendo com a visão
tradicional de que a brincadeira é a atividade natural de satisfação de
instintos infantis, Vygotski apresenta o brincar como atividade em que tanto
significados sociais e historicamente produzidos são veiculados quanto novos
podem ali emergir. (ZANELLA e ANDRADA, 2002, P.128).
As
intenções e ações lúdicas no jogo possibilitam a criação da Zona de
Desenvolvimento Iminente (ZDI), promovendo a internalização do real e o
desenvolvimento cognitivo.
Logo,
o brincar da criança passa a ser uma transformação criadora, ela também tem a
possibilidade de criar, mesmo sob diferentes escalas, mas cria a partir do que
conhece e das oportunidades oferecidas, dentro de suas próprias necessidades e
preferências. Dentro do jogo resgata-se na criança sua posição de sujeito
histórico e social, pois ela cria, ela imagina, ela pode participar ativamente
do processo lúdico.
[...] a criança vê um objeto, mas age de maneira diferente em relação ao que vê. Assim, é alcançada uma condição em que começa a agir independentemente daquilo que vê. (VYGOTSKI, 1998, p. 127).
Portanto,
os jogos e brincadeiras possuem papel fundamental para a formação da
plasticidade cerebral através de processos criativos, que irão transformar
qualitativamente as funções cerebrais.
Considerações Finais
O
resgate dos elementos lúdicos através de atividades de jogos e de brincadeiras
é de fundamental importância para o desenvolvimento pleno das crianças. O
brincar é essencial para o desenvolvimento e para a vida da criança. A
sociabilidade e a aprendizagem realizada de forma coletiva permitem a criação
da Zona de Desenvolvimento Iminente (ZDI), onde os jogos e brincadeiras se
constituem em elementos fundamentais para este processo de ensino e
aprendizagem na infância. Portanto, mesmo em tempos de pandemia, sem as aulas
presenciais em escolas ou creches, é possível a promoção do desenvolvimento e
da aprendizagem infantil, onde o outro que brinca com a criança pode também ser
o pai, a mãe, irmãos, ou seja, todos os indivíduos do seu lar ou mesmo grupo
familiar. Vemos assim que as aulas presenciais nas escolas poderão ser
postergadas até que se garanta completa segurança para o retorno das crianças,
sendo substituídas por atividades lúdicas em casa e junto com os familiares. A
atual pressão obstinada pelo retorno imediato à aulas presenciais por
determinados grupos, visam apenas atender aos interesses de empresas da área
educacional e também de donos de escolas particulares que colocam os lucros
acima da vida dos alunos. Assistimos atualmente em pleno ápice da pandemia, a
tentativa insana da imposição de uma normalidade impossível, e o funcionamento
das escolas na forma presencial, assim como o retorno precoce das atividades esportivas,
visam apenas a criação deste falso normal para a manutenção e continuidade da
reprodução do capital, ao custo da saúde e da vida dos trabalhadores e dos filhos
dos trabalhadores, caracterizando assim um verdadeiro extermínio de classe.
Referências
VYGOTSKY,
L.S. A Formação Social da Mente: o
desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins
Fontes, 1998.
ZANELLA,
A.V.; ANDRADA, E.G.C. Processos de Significação no Brincar: Problematizando a
constituição do sujeito. Psicologia em
Estudo, Maringá, v.07, n.02, p.127-133, jul/dez. 2002.
Ótima escrita, o texto apresenta-se com clareza e leitura fácil. Importante ressaltar essa discussão, pois realmente nossas crianças estão perdendo muito nesse momento crítico de pandemia, quem é pai, mãe, avô, avó, enfim, quem tem criança em sua residência que está inserida na fase escolar, sabe o quanto eles (as) querem retomar as aulas, "rever" os colequinhas, poder correr no recreio, ou seja, as relações sociais que a escola promove é de suma importância para o desenvolvimento das crianças. Essas perdas podem ser sanadas, ao menos, através do lúdico, como descrito no texto. Vale lembrar que para ensinar e aprender, não é necessário uma sala de aula e um (a) professor (a), a casa, a área de lazer, qualquer ambiente pode se tornar uma "sala de aula", a mãe, o pai ou responsável desta criança pode ensinar ("se tornar professor(a)"), todo conhecimento que é passado para a criança, principalmente o novo e o lúdico, serão de extrema importância para o seu desenvolvimento.
ResponderExcluirMirelly Santos.
Os danos causados pela covid 19 são desconhecidos como foi dito no texto... E devido a isso é necessário extremos cuidados. É possível perceber que essa doença é muito perigosa em sua essência. Os danos causados pela criança não frequentar a escola, não ter contato com outras pessoas é muito grande também, mas pode ser reversível. É importante e talvez mais sábio, deixar as crianças em casa por mais um tempo, para ver o direcionamento que dará essa situação pandemica, tentando elaborar atividades lúdicas, através dos jogos e brincadeiras, para tentar garantir o máximo de desenvolvimento dessas crianças mesmo estando em casa, lutar para minimizar os impactos dessa falta nas vidas delas. Conteúdos lúdicos são certamente a saída para os pais nesse momento! Devem lutar para garantir o melhor para a próxima geração !!
ResponderExcluirO início do texto me provocou nostalgia e tristeza: a nostalgia me veio devido às minhas lembranças do tempo que eu brincava na rua com meus colegas... ali eu desenvolvia minhas competências físicas, motoras e sociais, o correr, brincar, saltar, perspicácia, dentre outros; e a tristeza se deu pelo fato de estarmos em isolamento social, no que impossibilita as crianças de terem essa fase do desenvolvimento que para mim considero de extrema importância para o desenvolvimento de diferentes áreas do indivíduo.
ResponderExcluirComo frisado no texto, o ensino remoto via internet retira da criança infinitas possibilidades, sendo delas a interação social de suma importância, pois é o ambiente onde o indivíduo em formação aprende a conviver em pluralidade, longe da sua zona de conforto, encara que há pessoas diferentes dele e que há diversos ciclos sociais ali presentes que ele pode ou não se identificar e construir relações saudáveis alí. Com a ausência de outros indivíduos parecidos com ele, em casa, a criança muitas das vezes perde o direito de brincar pelo fato de não ter irmãos ou não ter parentes que contribuam nisso devido às suas ocupaçoes rotineiras, desta forma, sobrando aos jogos eletrônicos e ao Youtube como sua fonte de lazer.
Lucas de Aquino
Quando a pandemia teve início, a primeira grande surpresa de alguns pais foi a descoberta que eles precisavam cuidar dos próprios filhos. Quantos pais se desesperaram pois agora tem os filhos dentro de casa 24h, agitados, confusos. E os pais igualmente agitados e confusos.
ResponderExcluirMe lembra o desespero da reabertura de escolas e creches, os argumentos "precisamos trabalhar".
Não faço aqui o advogado do diabo, cada um possui dificuldades e crenças, mas como futuro professor e educador, é necessário refletir esse debate entendendo a importância da construção lúdica na vida das crianças.
As escolas tem chamado esse momento de "prejuízo pedagógico". A ausência dos filhos na escola, levam alguns pais a pensar que não existe ensino dentro de casa. A dificuldade de interação e comunicação com a máquina, na reflexão do próprio aprendizado, afasta ainda mais a possibilidade de educação em casa.
O que o professor traz nesse texto é o verdadeiro compromisso do lúdico com o professor formativo das crianças/alunos. Não se pode negar as mazelas que a educação EAD tem nos mostrado, mas talvez seja o momento da própria educação se modificar, e demonstrar empatia com os processos criados para se educar dentro de casa.
O isolamento social está difícil para todos, mais para as crianças e muito mais difícil, pois eles estavam acostumada a acordar cedo e ir para junto de seus colegas nas escolas, creches, e agora é só em casa, ficar em casa muito tempo já é complicado para nós adultos, que tem muitas coisa a fazer, e as crianças, elas vão ficando entediadas, assim pode trazer retardos para o seu desenvolvimento. Para não deixar as crianças entediadas, tem que criar novas formar de conduzir as aulas on-line ,para trazer um vida melhor para o pós pandemia, quando voltar as aulas normais as crianças não estrarem com tantos problemas que esta pandemia pode trazer além de matar e deixar sequelas pode trazer problemas mentais, físicos e sócias.
ResponderExcluirA criança precisa estar sempre em movimento para descobrir sua evolução as aulas on-line pode ajudar nesse processo envolvendo toda a família.
Millena Sousa Gomes
O texto aborda uma questão importantíssima, que é o fato das crianças serem as mais afetadas diretamente com o isolamento social, entendendo o ponto de vista de que os relacionamentos coletivos são vistos como os mais importantes para o desenvolvimento social, cognitivo e motos das crianças. O texto sugere que o lúdico seja inserido no ambiente familiar, o que não discordo. Porém, acho difícil ser aplicado da mesma forma. Primeiro, que o professor se capacita para tal atividade, faz “n” planos voltados a isso, logo, estuda e muito para aplicar não só a ludicidade, mas qualquer atividade voltada para o desempenho do aluno. Segundo, pais e mães, não tem essa mesma eficiência, podem fazer pesquisas e aplicar? Sim, podem, mas tem tempo para isso? O isolamento social dobrou a carga horária de trabalho da maior parte da população, as preocupações são inúmeras sobre saúde, educação e até mesmo sustento. O lúdico aplicado em casa é sim uma ótima saída, que inclusive aplico com meu filho, mas a falta de estar em convívio com o colega é inegável.
ResponderExcluirAna Paula Moreira Nunes
Ao refletir sobre a Infância na Educação durante a Pandemia Mundial, é necessário observar o tempo que os responsáveis estão disponibilizando às crianças durante esse período de isolamento físico - não necessariamente um isolamento social, pois não deixamos de socializar e sim, de ter o contato físico - já que a responsabilidade pedagógica passa a se consolidar com eles. Dessa forma, o papel da Escola é insubstituível, seja nos aspectos sociais, culturais e também, com relação aos conteúdos ministrados nela; porém, os papéis durante a Pandemia, tiveram que ser modificados, no que tange o debate acerca das aprendizagens dos conteúdos ministrados pelos professores de forma virtual. Nesse contexto, é fundamental que os pais considerem suas posições essenciais na apreensão dos conteúdos pelas crianças, tornando-os como pessoas ativas nesse processo, o que antes acontecia de forma indireta e complementar. O esforço dos responsáveis se torna ainda maior quando a criança brinca e realiza suas próprias atividades lúdicas, o que exige ainda mais dos pais, pois são elementos que ultrapassam as aulas e conteúdos, são momentos em que as crianças precisam se socializar com outras pessoas (uma problemática sobre essa questão é a necessidade da socialização da criança com outras, e que durante esse período, isso se tornou muito difícil). Por fim, quanto ao fechamento das Escolas Públicas, essa é, ainda, a decisão mais coerente com o que estamos passando; ao passo que, em escolas particulares, acontece o contrário, fragilizando e facilitando o contágio em um dos maiores ambientes de aglomeração (o que nós sabemos que não ficará somente na Escola, se espalhará e irradiará nas casas dessas famílias e em outros lugares) a fim de hipervalorizarem formas individualistas e mercadológicas na sociedade.
ResponderExcluiro texto traz uma pontualidade muito seria a respeita das voltas as aulas e esse não e o momento da volta, vemos uma crescente muito grande do contagio do vírus mesmo com a perca enorme que elas estão tendo em as aulas presenciais e melhor resguardar a vida delas do que perder alguns anos de escola presencial, a modo certo como traz no texto e trabalhar atividades lúdicas com elas em casa, que ajuda no seu desenvolvimento, e esperar essa pandemia passar para poder estar retornando as aulas presenciais.
ResponderExcluirMatheus de jesus
Realmente ainda não é o momento para a volta as aulas, estamos vivendo uma segunda onda muito complicada e com sérios agravantes, ainda mais com a postura do governo federal renegando as vacinas. O momento é de pânico e teremos que ficar com o pé atrás para os próximos episódios !
ResponderExcluirEm um momento tão complexo, com muita dificuldade de gerência por parte do governo, fica complicado pensar em um ensino com qualidade impecável. Basta a nós, por meio do estudo da Teoria de Vygotski e também de outros teóricos que estudam o desenvolvimento das crianças, para que possamos estabelecer estratégias de ensino, promovendo um desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo as crianças nesse tempo tão difícil.
ResponderExcluirWederson Efraim
O texto traz uma pontualidade muito seria a respeita das voltas as aulas e esse não e o momento da volta, vemos uma crescente muito grande do contagio do vírus mesmo com a perca enorme que elas estão tendo em as aulas presenciais e melhor resguardar a vida delas do que perder alguns anos de escola presencial, a modo certo como traz no texto e trabalhar atividades lúdicas com elas em casa, que ajuda no seu desenvolvimento, e esperar essa pandemia passar para poder estar retornando as aulas presenciais. O esforço dos responsáveis se torna ainda maior quando a criança brinca e realiza suas próprias atividades lúdicas, o que exige ainda mais dos pais, pois são elementos que ultrapassam as aulas e conteúdos, são momentos em que as crianças precisam se socializar com outras pessoas .
ResponderExcluirO texto abordado a volta as aulas mas sera que está na hora de voltar mesmo? Vemos a crescente de casos de covid so crescendo no Brasil todo e até agora o governo parece está perdido em como tomar as medidas cabíveis. Os pais nessa pandemia são os grandes responsáveis para assumir o papel para desenvolver a criança de forma correta.
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