(Escrito por: Renato Coelho)
Sempre os governos de diferentes países e em diversas épocas utilizaram os esportes como instrumento ideológico e de manipulação da população, desde Getúlio Vargas, passando pelos presidentes do regime militar, FHC, Lula, Dilma e chegando até aos dias atuais com o governo de Jair Bolsonaro. E nestes tempos tenebrosos de pandemia não tem sido diferente. As velhas e demagógicas políticas de controle estão sendo constantemente utilizadas por governos, instituições e também pela grande mídia no sentido de forçar as pessoas a acreditarem que mesmo em um contexto de pandemia, com as curvas ascendentes de mortes e de contágios pelo novo coronavirus no Brasil, cinicamente vaticinam que a vida pode simplesmente seguir nos antigos padrões da normalidade social, ignorando a alta transmissibilidade e letalidade do vírus Sars-Cov-2 e suas mutações não menos perigosas. Goiânia acaba de ser escolhida como sede da Copa América 2021 que será realizada ainda neste mês de junho no Brasil. Os jogos ocorrerão no Estádio Olímpico, onde também está localizada a Unidade universitária ESSEFEGO pertencente à UEG. E segundo os dados do Boletim Integrado Covid-19 de 01 de junho de 2021 (www.datasets.saude.go.gov.br) a taxa de ocupação de UTI´s no Estado de Goiás está em 89,77% e a taxa de ocupação na cidade de Goiânia registra 75,98% de ocupação. Sendo que em Goiânia apenas cerca de 20% da população recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19. E em Goiás morrem cerca de 2.000 pessoas a cada mês, em Goiânia são em média 100 mortes por dia causadas pela covid-19 sem controle. O que estamos a assistir é uma tentativa obstinada por parte do Estado, da grande mídia e também dos grandes empresários em impor uma normalidade impossível em tempos de descontrole total da pandemia no Brasil. Podemos denominar este atual contexto de a Ditadura do Falso Normal, onde se naturaliza a morte em massa a fim de permitir uma continuidade da vida dentro de uma descontinuidade em tempos de pandemia. Hospitais em pleno colapso de atendimento, com colocação de contêiners de câmara fria nos pátios para acomodação de corpos, multiplicações de mutações virais mais letais, falta de vacinas, escassez de oxigênio medicinal para o atendimento de pacientes com Covid-19 e campeonatos estaduais, nacionais e internacionais de futebol, basquete e outros esportes ocorrendo normalmente em solo brasileiro. Além de aumentarem os contágios entre os atletas e os seus familiares, a continuidade das práticas esportivas profissionais é capaz de provocar ainda o adoecimento ou a morte de centenas de outros trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com o espetáculo esportivo. Além deste grave e real problema sanitário de contágio dentro do ambiente esportivo, tais eventos no contexto brasileiro de aumento de transmissão, tem também um caráter simbólico ao criar nas pessoas uma falsa sensação de normalidade. Ver jogadores em campo e assistir ao nosso time em jogos oficiais, cria em nós uma falsa normalidade capaz de nos fazer baixar a guarda e relaxarmos com os cuidados e precauções, expondo assim, mais pessoas ao vírus, ao se fazer acreditar erroneamente que a vida já voltou ao normal, porque os nossos times do coração voltaram a jogar os campeonatos nacionais ou estaduais. De forma consciente ou inconsciente, essa ação de assistir ao jogo e torcer, mesmo que pela TV, é capaz de provocar um relaxamento da maioria da população, sob o discurso falacioso do “novo normal”, e de um normal que nunca existiu, mesmo antes da pandemia. Esse bombardeio constante de propaganda da falsa normalidade atinge a todos e colabora com o extermínio de classe promovido pelo Estado brasileiro ao transformar a curva exponencial da pandemia no Brasil na mais alta e longa do mundo, sob um platô com uma média móvel superior a 2.000 mortes diárias. Os números e a matemática provam que a vida não segue nada normal.
O esporte a partir do século XX se transforma em espetáculo midiático e em megaevento de entretenimento de bilhões de espectadores em todo o mundo. O esporte mercadoria se transforma em produto de consumo e é ofertado não mais como exercício físico, promoção de bem estar ou prática de lazer, mas é transformado em objeto de contemplação e de fethiche. O sujeito que antes praticava o esporte e o próprio esporte se transformam em objetos reificados. O ativo praticante e desportista do dia a dia ou aquele torcedor apaixonado pelo seu time e frequentador dos estádios desaparecem no mundo do esporte espetáculo moderno e passam a dar lugar ao consumidor passivo do entretenimento esportes, um mero sujeito inerte que apenas contempla virtualmente o esporte espetacularizado e globalizado, que se transformou apenas em imagem a ser vendida e consumida. Nessa metamorfose para se enquadrar no processo de fetichização capitalista, o esporte não apenas se transforma em mais uma mercadoria, mas também perde seus significados, seus símbolos, regras e tradições. Nesse processo de mercadorização e de aniquilamento dos sentidos dos esportes, ocorre o empobrecimento e a perda dos seus elementos constitutivos e essenciais ligados a estética, a arte, ao popular e à história humana.
Mas o esporte não é hoje uma mercadoria qualquer, mas sim uma mercadoria singular e que movimenta uma cifra de bilhões de dólares no mundo. E além de produzir uma escala astronômica de lucros aos seus patrocinadores, os esportes possuem também um capital político e ideológico incomparáveis. Um exemplo marcante dos esportes como instrumento ideológico foi demonstrado durante o período da chamada Guerra Fria, quando da polarização do mundo entre a antiga União Soviética (URSS) e os EUA, que dividiu o planeta entre países capitalistas apoiados e liderados pelos EUA e os países do bloco comunista, ligados à antiga União Soviética. Durante este período as olímpiadas se transformaram em palco de disputas hegemônicas entre atletas do mundo capitalista versus atletas do mundo comunista. Nestas disputas, no entanto, o “fair play” nunca existiu, pois eram constantes e comuns os escândalos com dopping envolvendo atletas de ambos os lados e que utilizavam esteroides anabolizantes e outros fármacos para alcançarem o pódio e as cobiçadas medalhas olímpicas, e com isso a hegemonia nos esportes mundiais e que servia como a mais poderosa e eficaz propaganda estatal.
Foto 03 - Filme Rock mostra o contexto da Guerra Fria nos esportes: Rocky Balboa (USA) x Ivan Drago (URSS)
Nos países da América Latina não foi diferente o uso dos esportes por governos e regimes ditatoriais, sempre houve ações estatais que transformaram os esportes em bandeira de propaganda de representantes políticos ou de partidos. Na Argentina de Perón ao Brasil de Vargas, sempre se soube do grande poder de fascínio, de êxtase e de admiração provocados pelos esportes, em especial do futebol, sobre a maior parte da população.
Durante o período em que vigoraram as ditaduras militares na América do Sul, houveram casos emblemáticos e históricos onde o Estado se utilizou do esporte para promoção e propaganda de seus ideais e valores, sob o falso manto do triunfalismo, da eficiência, do mérito e da sobrepujança, que são as características do esporte. E mais ainda, aqueles que conseguiam as qualidades de serem os mais rápidos, mais velozes, que iam mais altos e mais longe estavam então à serviço da propaganda do Estado.
A ditadura militar do presidente Videla na Argentina utilizou a Copa do Mundo de 1978 como propaganda do regime ditatorial para o mundo, tentando esconder as mazelas sociais do país, a pobreza e a violência estatal contra a os opositores da ditadura. A Argentina que era sede da Copa do Mundo FIFA de Futebol em 1978 aumenta a violência e a repressão aos opositores no país durante o período da Copa. Enquanto a bola rolava nos gramados argentinos, milhares de pessoas passavam fome nos subúrbios das grandes cidades devido à miséria no país ou eram presas, torturadas e mortas pela polícia argentina. Mas a propaganda de Videla tentava passar ao mundo, a visão de uma outra Argentina, bem diferente daquela que se via nas ruas de Buenos Aires ou nos porões da polícia de todo o país. A propaganda estatal era a de uma Argentina do “país do futebol” e da seleção de Passarela campeã do mundo em 1978. Mas, para se chegar à final da copa e ao título, o governo argentino promoveu várias intervenções junto à Fifa e também na escancarada manipulação de jogos que beneficiaram o time anfitrião. Um jogo bastante emblemático foi entre Argentina e Peru, onde a seleção Argentina necessitava vencer a equipe adversária peruana com um placar de 4 gols de diferença para avançar à próxima fase, e ainda tirar a seleção do Brasil daquela Copa. Com visita do general Videla ao vestiário da seleção peruana antes e após o jogo contra a Argentina, o placar final de 6 X 0 a favor da Argentina, provocou a desclassificação do Brasil, e fez a seleção argentina avançar à final e disputar o título contra a Holanda, sagrando-se campeã do mundo.
Foto 04 - Argentina campeã mundial na Copa do Mundo de 1978
No Chile, da mesma forma o ditador Augusto Pinochet, passa a promover intervenções e apoiar o Colo Colo, o time mais famoso e popular da época e que formava a base da seleção chilena. Com o objetivo também de tentar desviar a atenção da população chilena e do mundo das barbáries, atrocidades e genocídios promovidos pela ditadura chilena aos seus opositores, o governo do ditador Augusto Pinochet se utiliza do futebol como instrumento de controle e para mascarar a realidade. O Estádio Nacional do Chile em Santiago se tornou na época em um dos maiores símbolos da cruel ditadura chilena. Este famoso e importante estádio de futebol serviu de local de prisão e tortura para milhares de simpatizantes e apoiadores do governo deposto de Salvador Allende. Milhares de chilenos foram assassinados pela ditadura de Pinochet dentro do Estádio Nacional do Chile. Um jogo que não aconteceu, mas que entrou para a história do futebol foi nas eliminatórias para a copa do mundo de 1974 na Alemanha, onde a seleção chilena deveria enfrentar a seleção da antiga União Soviética em Santiago, mas o time russo se recusou a entrar no campo do Estádio Nacional em protesto contra a ditadura de Pinochet. Então a seleção do Chile vence o jogo por W.O e se classifica, com o estádio lotado com mais de 20 mil torcedores chilenos que não assistiram a jogo nenhum.
Foto 05 - Estádio Nacional do Chile
No Brasil podemos citar também vários momentos sobre a utilização dos eventos esportivos como instrumento ideológico e de manipulação, que vão desde os governos de Getúlio Vargas, passando pelos militares pós 1964 e indo até os governos atuais.
Um dos episódios mais emblemáticos e marcantes da história do futebol brasileiro, e sobre a ideologização do maior esporte nacional, ocorreu em 1970 na disputa da Copa do Mundo do México, onde a seleção comandada por Pelé & Cia, considerada a maior seleção de futebol de todos os tempos, se transformou na maior e mais poderosa bandeira de propaganda política da ditadura militar brasileira. Enquanto milhares de brasileiros, que se opunham à ditadura, eram torturados e mortos nos porões das delegacias policiais, o governo exaltava e patrocinava a chamada seleção canarinho que se consagrou tricampeã no México em 1970. A propaganda estatal sobre a seleção de Pelé não somente tentava passar uma boa imagem do Brasil no exterior, assim como também conseguia desviar o foco da população brasileira das questões importantes e ligadas à fome, à miséria , às injustiças sociais e sobretudo com relação à violência e repressão institucionalizada do Estado contra os próprios brasileiros. O futebol ajudava a vender a propaganda do “milagre brasileiro” referente ao crescimento artificial da economia e também promovia a falsa imagem criada pelos militares do regime caracterizado pelo slogan “Brasil Potência” ou “Brasil: o país do futuro”.
Foto 06 - General Emílio G. Médici recepciona seleção tricampeã do mundo em 1970.
Nos governos do PT, de Lula e Dilma, (2002-2016) mais uma vez se gastou muita energia e volumosas quantias em dinheiro para transformar o país na sede dos dois maiores megaeventos esportivos do planeta, a Copa do Mundo Fifa 2014 e Olimpíadas Rio 2016. A grande êxtase e o entusiasmo em sediar os megaeventos mais importantes do esporte moderno contribuíram também para desviar o foco e a atenção da população brasileira da sua realidade, camuflando os problemas sociais e servindo de capital politico para o governo. Porém, os gastos astronômicos com a construção das chamadas Arenas de futebol com padrão Fifa, que ultrapassaram os 30 bilhões de reais (somente o estádio Mané Garrincha em Brasília custou cerca de 1,5 bilhão de reais e com provas de superfaturamento). Os gastos com as Olímpiadas do Rio em 2016 ultrapassaram os gastos com a copa do mundo de 2014, alcançando a cifra de 40 bilhões de reais. Os altos gastos com os megaeventos, sob o falso discurso de “Legado Olímpico”, e em contrapartida a falta de investimentos em infra-estrutura ligadas à saúde, educação, saneamento e geração de empregos, e entre outros fatores importantes, provocaram protestos em todo o país, onde a população exigia com bloqueios de ruas e rodovias maiores investimentos em saúde e educação e ainda a não realização destes mega eventos esportivos. As consequências foram catastróficas com o endividamento público, a inexistência de nenhum legado da copa ou das olimpíadas e ainda o fracasso político da realização dos mega eventos ajudaram a derrubar a popularidade do governo do partido dos trabalhadores (PT), e dentre outros fatores também importantes, a crise gerada potencializou o processo de impeachment da presidenta Dilma Roussef (PT) em 2016.
Foto 07 - Alunos e professores da UEG cercam o ônibus da seleção brasileira de futebol em frente ao Mercury Hotel no Setor Oeste em Goiânia durante amistosos de preparação para a Copa das Confederações no ano de 2013. (Movimento Mobiliza UEG).
Hoje, durante a pandemia do novo coronavirus e o governo de Jair Bolsonaro, também podemos observar a velha estratégia de se utilizar o esporte como propaganda na criação de uma falsa normalidade, com as mesmas estratégias e mecanismos que adotados por governos anteriores, desde Vargas, passando pelos governos da ditadura militar pós 1964 e pelos governos do PT a partir da década de 2000.
A partir de agosto de 2020, ainda quando se observava grande aumento nas curvas de contágios e de mortes pelo novo coronavirus em todo o país, houve o reinício do campeonato brasileiro de futebol e também dos campeonatos estaduais. Mesmo sem público nos estádios, foram criados vários protocolos sanitários para evitar o contágio por atletas e pelas comissões técnicas. Mas o que assistimos foram vários surtos da covid-19 entre times de todas as regiões do Brasil, inclusive do Goiás E.C e também o Atlético Goianiense, ambos da capital goiana. E no dia 22 de setembro de 2020 o time com a maior torcida do Brasil, o Clube de Regatas do Flamengo, obteve 27 pessoas contaminadas com a covid-19, entre atletas, comissão técnica e cartolas, todos contaminados em viagem à cidade de Guayaquil no Equador pela disputa da copa Libertadores da América. O time que mais pressionou as autoridades para o reinício dos jogos durante a pandemia, teve praticamente quase todo o time e o próprio técnico contaminados pelo vírus Sars-Cov-2, provando assim que não existe protocolo seguro quando a transmissão do vírus é acelerada e ascendente (Rt>1).
Como se não bastasse, existe hoje no Brasil uma forte pressão de clubes sobre a CBF no intuito de liberar a participação de torcedores nos estádios durante a pandemia. Esse movimento também é encabeçado pelo time do Flamengo, que exige a abertura dos portões e das bilheterias aos torcedores. O ex-prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivela, na época de olho nas eleições municipais em 2020, cedeu à pressão e aprovou a reabertura do Maracanã aos torcedores. Mas com a revolta de outros dirigentes de clubes importantes, como Botafogo e Fluminense,que não concordam com a reabertura apenas do Maracanã, a prefeitura carioca e o Flamengo voltaram atrás na tentativa de abrir os portões para os torcedores em plena pandemia.
Foto 08 - Flamengo Campeão Brasileiro em pleno crescimento da segunda onda de Covid-19 no Brasil.
O que está de fato por detrás da volta do futebol e também das torcidas nos estádios em pleno aumento de casos e de contágios na pandemia? Hoje o país contabiliza mais de 430 mil mortos pela covid-19 e várias cidades, como Goiânia, experimentam atualmente um aumento de casos e de mortes na pandemia no início de uma possível terceira onda. Essa chamada política de extermínio de classe no Brasil, representa a tentativa desesperada e pragmática dos governos do país (federal, estaduais e municipais) em criar uma falsa normalidade (alguns denominam de “novo normal”), onde o esporte e principalmente o futebol pode ser capaz de criar no imaginário das pessoas a falsa sensação de que a vida voltou a ser como antes, uma ilusória percepção de que podemos sair de casa e trabalhar como se a pandemia já estivesse terminado. Mas, ao contrário, a pandemia está em sua fase mais letal e veloz, ceifando milhares de vidas a cada instante. Há uma estimativa do próprio Ministério da Saúde que prevê aumento de mortes diárias no Brasil para os meses de junho e julho de 2021 (pico da terceira onda), e os campeonatos estaduais, Libertadores e o Brasileirão continuam com os seus jogos ainda em andamento. Agora acrescentamos aqui a Copa América a iniciar ainda em Junho deste ano. O governador de Goiás exigiu que as confederações de futebol utilizem todos os protocolos de prevenção contra a covid-19, e fala-se na construção de "Bolha" anti-covid-19 para jogadores e comissão técnica. Entretanto, sabemos que não existe protocolo seguro quando a pandemia está fora de controle (Rt>1), como é o caso de Goiânia, nesta situação o protocolo seguro é o isolamento social e lockdown. Vimos também que as chamadas "bolhas" de isolamento podem ser furadas, como ocorreu em 2020 na NBA nos EUA, ou mais recentemente em Saquarema, cidade do litoral fluminense, onde se localiza o Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), em que o próprio o técnico da seleção brasileira de voleibol contraiu o vírus e precisou ser intubado.
Vê-se assim uma tentativa desesperada de recuperar as perdas da economia, em um país onde o governo se utiliza de um discurso negacionista, se isenta na criação de políticas públicas de mitigação dos contágios, faz então multiplicar as tentativas e as propagandas de um falso normal, onde os esportes servem de instrumento de mascaramento do verdadeiro extermínio de classe no Brasil durante a pandemia. As pessoas são induzidas e convidadas a consumir e se divertir mesmo com o vírus letal e sem controle nas ruas. E o esporte é mais uma vez este mecanismo importante de criação da normalidade impossível, tal qual ou muito pior, do que se assistimos durante os períodos da chamada Guerra Fria, nas ditaduras da América Latina ou ainda com os já citados megaeventos dos governos do PT no Brasil.
A grande verdade, todos já sabem, para se controlar uma pandemia em um país pobre como o Brasil requer grandes investimentos que garantam a manutenção financeira das famílias de todos os trabalhadores, dos desempregados e dos mais pobres, também a criação de políticas públicas coordenadas na área da saúde, capazes de promover a testagem em massa, o rastreamento em massa, o isolamento em massa e o tratamento de todos os contaminados do país, sejam os casos mais graves ou assintomáticos. Ainda um programa de vacinação em massa que seja eficiente e rápido a fim de frear as mortes pela Covid-19. Porém, nenhuma destas ações se praticam no Brasil, daí o caminho mais fácil em colocar o trabalhador dentro dos estádios ou em frente da TV para assistir o seu time em plena pandemia. O atalho está sendo feito em utilizar os esportes como anestésico para uma população em pânico e à beira de uma revolta por causa dos prejuízos e do aumento da miséria provocado pela pandemia. Essa é a velha estratégia dos governos e do Estado para se criar o falso normal, porém, a fome não é falsa e não se pode esconder os cadáveres de milhares de mortos. E o culpado, obviamente, não é o vírus.
Quanto vale uma vida? Em plena terceira onda, faltando vacina para grande parte da população, o escândalo na cpi que o atuar governo ignorou os emails para a compra da vacina e os governantes preocupados em sediar os jogos da copa da américa, é um show de horror e falta de respeito ao ser humano, sinceramente não sei aonde vamos parar.
ResponderExcluirAluna: Maíra Cirqueira Queiroz Silvestre 6° periodo
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ResponderExcluirDesempregados, o aumento da fome no Brasil, sem o devido acesso à saúde, vivendo em condições precárias, este cenário por mais semelhante que seja ao atual, retratou o “ Panem et circenses” , mais conhecida como a política do Pão e circo, realizado com o objetivo de fazer com que a população esquecesse seus problemas e assim fosse evitada uma revolta do povo. É interessante como a história nos mostra constantemente as atrocidades cometidas pelos governantes ao longo dos séculos.
ResponderExcluirO que aconteceu no ano de 100 a 44 a.C. e foi sendo repetido ao longo dos anos nas ditaduras, na Guerra Fria e durante a Segunda Guerra Mundial traz à tona o quanto a vida humana não é importante.
Como é possível realizar eventos que vão aglomerar um número considerável de pessoas, aumentar o fluxo dos indivíduos entre cidades, estados e países? Tudo isto dentro de um país que tem os piores números de óbitos e de contaminados por um vírus que mostrou um enorme potencial de mutação. Não bastasse esse problema o Sistema de Saúde não oferece as devidas condições para atender os doentes e a vacinação está ocorrendo de forma lenta.
Justificar que é possível realizar um evento como este com os devidos cuidados e isolando-se em uma bolha, já mostrou que são ineficazes, pois muitos jogadores foram contaminados pelo coronavírus. Fato que tal evento não deveria ser realizado até que pandemia fosse controlada no mundo.
O esporte está perdendo sua essência, o que surgiu para estimular a prática de atividades físicas e a busca pelo bem – estar, consequentemente a melhora da saúde da população tornou-se uma mercadoria. Atualmente, o esporte serve como propagação de marcas, enriquecimento de empresários e de alguns atletas a exemplo de jogadores.
Para agravar ainda mais a situação os investimentos destinados pelos governantes para promover tal evento poderia ser aplicado no tratamento eficaz dos doentes, em programas para as médias e pequenas empresas que tiveram prejuízos, para os trabalhadores que sofreram com a redução de salários e as demissões, os estudantes que não têm condições de assistir as aulas por falta de tecnologia e estrutura física. Além de ser aplicado em campanhas capazes de conscientizar a população em relação as medidas de prevenção.
Entretanto, este não é o interesse de um governo que se preocupa apenas com a economia, esquecendo um detalhe, sem os trabalhadores nada acontece. Eliminar os mais pobres parece ser uma necessidade e o momento uma oportunidade. O Brasil irá torna-se um campo de extermínio se continuarmos a ficar em silêncio.
Aluna: Amanda Sucia do Carmo
Ainda estamos no caos da pandemia, porem é notório que muitos se acomodaram com a situação. Uma falsa aparência de normalidade aos poucos vem sendo instaurada na sociedade, podemos ver isso na continuidade de eventos esportivos. Vários campeonatos de diferentes modalidades estão acontecendo e servindo de entretenimento, mesmo sem publico os campeonatos envolvem varias outras pessoas de maneira direta ou indireta, além de reforçar uma falsa normalidade fazendo com que o publico afrouxe nos cuidados necessários em relação ao vírus. O esporte espetáculo já esta presente há vários anos em nossa sociedade. Deixou sua essência voltada para a saúde e se tornou mercadológico gerador de autos lucros, atualmente ainda mais forte nesse sentido, e agora também se tornou símbolo de uma aparente normalidade que não existe mais.
ResponderExcluirNão somente hoje, o esporte já vem sendo produto para acobertar problemas em vários países. No Brasil temos como exemplo a Copa do Mundo de 1970 tentando acobertar uma ditatura visível no país, e mais recentemente o superfaturamento com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 com gastos na casa dos bilhões para a realização dos eventos, contudo a educação e saúde pública cada vez mais precária escancarada aos olhos de quem precisa desses sistemas. E hoje para acobertar um surto de Covid-19 o aceite (extremamente rápido) para sediar a Copa América, recebendo “de braços abertos” equipes de vários países que irão jogar em cima de corpos.
Aluna : Ana Beatriz Marques Guimarães
Esta cada vez mais notório o desgoverno que estamos vivendo, a utilização do esporte para alienação e controle das pessoas não vem de hoje como apontado no texto, mas nesse momento onde morrem mais de mil brasileiros por dia utilizar o esporte como instrumento de manipulação da população a levar a acreditar que tudo esta normal onde o que realmente interessa é a economia é um genocídio. Enquanto escolas e universidades não voltaram ao normal por falta de vacina e o risco eminente do vírus, estádios serão e estão abertos para que times façam seus jogos enquanto as pessoas se reúnem em casa ou em bares para assistirem as partidas causando uma bola de neve da proliferação da COVID. Infelizmente estamos na contramão do controle do vírus e da volta a normalidade, e o governo não é o único responsável tendo em vista as últimas ações dos brasileiros agindo como se não houvesse um vírus tão letal.
ResponderExcluirAluna : Dennize Luiza
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ResponderExcluirDesde muito tempo o esporte parou de ser uma forma de aquisição de saude e bem estar e passou a ser uma mercadoria, por principalmente ser um meio de grande influencia entre a sociedade. Como pode se perceber com a observação de varias partes da historia do nosso país o esporte foi muito usado como forma de anestesiar e influenciar a população, por sua grande influencia os governos viram nisso uma oportunidade de alienar a população e transmitir mentiras. Por tanto, no momento que estamos vivendo hoje não esta sendo diferente, nossas autoridades viram na volta de jogos e campeonatos uma forma de amenizar o panico da população em vista uma provavel terceira onde de contagio, colocando em risco atletas e quadro de trabalhadores envolvidos, alem de incentivar medidas contrarias as sugeridas para diminuir o numero de contaminação.
ResponderExcluirAluna: Alicy Moreira de Faria
Que o esporte está perdendo a essência isso é um fato, que está piorando ainda mais com o passar dos anos, perdendo características como a sua importância e estando presente apenas o esporte como mercadoria, como objeto de propaganda. Com a pandemia se evidência ainda mais essa situação, tendo jogos por todo o país, antes mesmo da vacinação em massa, de pelo menos uma porcentagem significativa da populacao, pensando apenas no esporte em relação como lucro, retorno financeiro, como mercadoria, deixando de lado a essência do esporte e ainda sem importar com as vidas que estamos perdendo devido a covid-19.
ResponderExcluirAluna: Eneely Evelin Gomes de Araújo
O texto contextualiza realidades difíceis (miséria, fome, tragédias, brigas políticas, pandemias, etc.), enfrentadas pela população ao longo da vida e o jogo de interesses dos governantes, das indústrias, dos grandes empresários, do mercado econômico por trás dessa realidade. E o esporte é o evento utilizado para esconder a realidade vivida. O texto apresenta inúmeras situações em que eventos são realizados em meio a inúmeras desditas. Um grande exemplo é a realização da Copa América no Brasil. Ouvir falar da realização de um evento dessa magnitude causa desânimo e vergonha, pois o país perdeu mais de 470 mil pessoas. Já se fala de uma terceira onda, onde a segunda nem acabou. Autorizar um evento desses na situação em que o país se encontra é uma ameaça a vida e a saúde, uma vez que sua realização pode agravar ainda mais a pandemia. A realização desse evento é justamente para a população esquecer que está morrendo mais de 2000 pessoas diariamente no país por Covid-19.
ResponderExcluirInfelizmente os esportes estão perdendo a sua essência, está se transformando cada vez mais em uma mercadoria, mesmo ainda existindo pessoas que procuram o esporte como lazer, os governos, empresas, estão olhando os esportes no geral como empresas.
ResponderExcluirE além dessa visão do esporte como empresa, estão usando o esporte para normalizar a situação do covid, mostrando o esporte mais ativo para dizer que a pandemia está mais “tranquila” , mas sabemos que não está, que a onda voltou a subir e só Deus sabe quando irá diminuir novamente...
Diante do tema exposto, devemos lembrar que o esporte se tornou uma mercadoria, pois a velha politica do pão e circo, se encaixa perfeitamente na situação atual, em que o governo se esforça para levar "lazer" para a população, mas não leva assistência básica. O futebol se tornou exemplo disso, já que nos últimos tempos pandêmicos, o futebol voltou mesmo com o crescimento de casos de covid no mundo, e não tem data para parar novamente.
ResponderExcluirALUNO: Gabriel Montalvão Tavares - 7° PERIODO - MATUTINO
Infelizmente, cada dia que passa, parece que se torna mais difícil a regressão da contaminação. Um país, onde falta milhares de pessoas para vacinar, e estão tratando como se estivesse praticamente normal. Enquanto estamos sem aulas, universidades e escolas fechadas, o governo "autoriza" estádios para sede de jogos. Onde aumenta um risco de disceminação do vírus, o estádio não será aberto ao público, mas e a aglomeração de bares e até mesmo em casa, para acompanhar os jogos? Sinceramente, estamos a mercê, e não sabemos onde vamos parar com isso.
ResponderExcluirLarissa Oliveira Rosa- 7 período matutino
O (des)governo não está preocupado com a pandemia e isso está explícito desde o dia que ela se iniciou. A prática desportiva em grandes campeonatos pelo país é só mais um reflexo disso. A Copa América é um interesse do governo em matar mais ainda a população brasileira, porque 500 mil pessoas para eles ainda não foi suficiente. Com a chegada de tantas pessoas de diferentes lugares ao Brasil, aumenta ainda mais as chances de aparecer uma nova variante, mais transmissível e letal que as outras, que já são MUITO letais. A vacinação então, está a desejar. Alguns governadores estaduais e prefeitos estão tendo que se virar para não depender do presidente, que tem como objetivo matar a população brasileira. Milhões de pessoas estão desempregadas, passando fome, sem saber o dia de hoje, quem dirá o de amanhã. Se o Brasil tivesse um governo minimamente preocupado com sua população, a pandemia não teria chegado no nível que está hoje. É revoltante.
ResponderExcluirAluna: Maria Clara Colnaghi Abdalla
O esporte, alto redimento principalmente(em especial, destaco o futebol) se tornou uma grande indústria, onde a real essência do esporte vem a cada ano, se perdendo cada vez mais. Com tantos problemas no Brasil, é um descaso muito grande o foco na Copa América, tendo em vista que os problemas que realmente deveriam ser pautas de discussões, não estão recebendo o devido cuidado.... enfim, espero e torço por dias melhores.
ResponderExcluirAss. Willian Borges
É evidente que o esporte se tornou um produto, mercadoria a ser consumido a muito tempo e nesse momento de pandemia não seria diferente, visto que a estratégia da utilização do esporte como alienação não é nada nova e nesse momento onde o despreparo e a desorganização do governo se tornou cada vez mais evidente, essa estratégia passou a ser utilizada e infelizmente "comprada" por um grande número de brasileiros.
ResponderExcluirAluna: Júllia Nery da Silva Alves
Esse movimento "pró-futebol" com o retorno do futebol no Brasil só é encabeçado pelo Flamengo porquê os outros times não tem coragem de dizer que querem o retorno também, pois quando foi para fazer uma votação sobre a volta do público nos estádios, 90% dos presidentes dos clubes da Série A foram a favor do retorno, podendo contar nos dedos os times que realmente se opuseram a essa barbárie. Não importa se é só um ou se são 40 times, o que interessa é que o futebol não deve retornar o público tão cedo. Quanto ao retorno do futebol, não posso ser hipócrita. Sou contra, sempre fui, sempre serei, não é o momento, mas também não deixo de assistir e inclusive gosto e torço bastante durante as partidas. Isso contando o Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores. Os outros campeonatos são inúteis. A Copa América é inútil, um campeonato pífio, mal organizado, feito a cada 2 anos, que só veio para o Brasil porquê nosso governo gosta de fazer tudo ao contrário do que o povo quer. Gosta de desafiar, mostrando o poder.
ResponderExcluirVoltando à questão do futebol ser uma máfia, infelizmente fico triste com isso, pois é muito do que me faz perder (apesar de ainda torcer) pouco a pouco uma paixão que já foi bem acentuada. Mas também eu volto àquela questão que já estamos discutindo há algum tempo sobre os empregos, quantas pessoas dependem do retorno do futebol para assegurarem seus empregos? Não digo só os jogadores com seus salários (muitas vezes) astronômicos, mas e os roupeiros? Os trabalhadores do estádio? A maior questão sobre o retorno e o "novo normal" (eu odeio essa expressão) é realmente a falta de um olhar mais aguçado do governo para tratar a pandemia de forma séria, para que possamos voltar ao verdadeiro normal o quanto antes.
Aluna: Áckisa Mayra Santana Mendonça.
Que o esporte está perdendo a essência isso é um fato, que está piorando ainda mais com o passar dos anos, perdendo características como a sua importância e estando presente apenas o esporte como mercadoria, como objeto de propaganda. Com a pandemia se evidência ainda mais essa situação, tendo jogos por todo o país, antes mesmo da vacinação em massa, de pelo menos uma porcentagem significativa da populacao, pensando apenas no esporte em relação como lucro, retorno financeiro, como mercadoria, deixando de lado a essência do esporte e ainda sem importar com as vidas que estamos perdendo devido a covid-19
ResponderExcluirSe paramos para observar, o esporte em sim não existe mais a essência de prol a saúde ao bem estar, passou ser uma mercadoria de grandes marcas e emissoras. E ao longo da pandemia o que observamos e isso , principalmente o futebol e visto com a galinha dos ovos de ouro , para grandes marcas e emissoras com seus merchandising, de fato e que o normal , vai demora voltar, vai saber quando tudo será normal novamente, a população está sendo vacinada ,mas de fato será que a população voltará algum dia viver como antigamente? Uma lacuna que só saberemos responder no passar do tempo . Aluna : Cassia Natalia Justino de Souza
O esporte ao longo da história passou a ser um produto de consumo por ter se tornado um objeto de contemplação e fetichização tendo como consequência a perda de valores, sentido, significado etc.
ResponderExcluirO esporte sempre foi usado como bandeira de propaganda por representantes e partidos políticos, usado para camuflar os problemas existentes e desviar a atenção da população dos problemas enfrentados e ter o foco voltado para o esporte criando uma ideia ilusória de um país sem problemas, isso demonstra bem que o esporte é muito utilizado como um instrumento ideológico e de manipulação. Além disso, o forte investimento financeiro para sediar jogos demonstra o descaso com fatores sociais importantes para a população como a saúde, educação, saneamento e geração de empregos.
Atualmente, diante da realidade que temos vivido ocasionada pelo coronavírus, o esporte também tem sido uma ferramenta utilizada para desviar o foco dos contágios e da disseminação acelerada do vírus, com a criação de uma falsa normalidade. Por mais que haja um discurso de que a volta a normalidade é possível desde que os protocolos de segurança sejam seguido, sabemos que não existe protocolo seguro quando a pandemia está fora de controle.
Aluna: Morghanna Chrystinne Sousa Rodrigues
É importante ressaltar que no cotidiano atual, os mais diferentes pontos de encontro de sociabilidade dos espaços esportivos, tanto públicos (escolas, parques, praças) quanto privados (academias, escolinhas de esportes, ginásios), a prática esportiva produz uma série de valores no seu contexto. Liderança, trabalho em equipe, respeito às regras, são alguns exemplos de valores que são vivenciados, muitas vezes indiretamente, quando há a intervenção de algum profissional de Educação Física, com a intenção de provocar a produção destes valores nos participantes da atividade física.
ResponderExcluirPorém no texto é visível presenciar quanto o esporte se tornou um produto de mercadoria, onde gerou interesses governamentais.
Porém devido ao período que estamos vivenciando para que o esporte também possa levar a sua continuidade para alguns movimentos sociais, deve-se manter os cuidados, que os protocolos de segurança possa a ser seguido para manter um maior controle sobre o covid.
Aluno: Hiago Luiz Guimaraes Oliveira
O esporte faz parte da cultura brasileira e a economia, com a ditadura brasileira fez um bom uso do futebol, feito dele um instrumento tanto de distração para o povo e é claro, divulgando-o como oportunidade de ascensão social.
ResponderExcluirMas com esse senário de pandemia o que deveria ser amenizado e tomar os devidos cuidado, foi totalmente ignorado. E triste ver que mesmo tendo milhares de mortes o governo ignora as medidas de segurança para ganhar dinheiro. E não é porque os jogadores são atletas que são imunes ao vírus, mesmo que o presidente ache isso. O esporte não deve ser usado como produto, não diante a esse senário de mortes. Com essa Copa América só está trazendo mais riscos a população, pois vários jogadores de outros países testaram positivo para o covid-19. O governo esta vendando os olhos da população e isso tem que ser resolvido.
Aluna: Hallerandra Nahra Oliveira Brito
Uma ilusão de normalidade está gradualmente sendo introduzida na sociedade e um exemplo é a continuidade dos eventos esportivos, mesmo ainda ultrapassando 500 mil mortes devido o vírus. Vários tipos de torneios estão sendo realizados e utilizados como entretenimento, estes, que envolvem muitas pessoas. Com isso, faz com que a população relaxe nos cuidados relacionados com o vírus. O movimento do espetáculo existe em nossa sociedade há vários anos, deixando cada vez mais de lado a questão da saúde, tornando um mercado de interesse próprio, se transformando em algo ainda mais problemático quando se está nas mão do governo atual, no qual o presidente não acredita na mortalidade do vírus.
ResponderExcluirAluna: Ana Isabela Ramos Malheiro
É perceptivel o desgoverno atual que o Brasil vive, todas as atitudes e decisões não seguem em prol das medidas de segurança necessárias para que a pandemia seja controlada. A situação é triste, onde grande parte da população também não tem consciência de seus próprios atos, o individualismo existente faz com que se preocupem apenas com si mesmos. Tendo em vista o esporte como palco para mídia, os torcedores também se encontram "desesperados" para voltarem para o estádio, não conseguindo ver o erro nesta decisão atual do Brasil sediar a Copa América. A população segue no mesmo contexto que o governo, em busca de normalizar a situação podendo gerar um caos ainda maior, aumentando o número de mortes. Dessa forma desesperada para recuperar a economia e normalizar a situação, a situação pandemica se estende ainda mais, relutando por meses e talvez até anos. Algo que me tras incomodo é: se o futebol midiático trás tanta repercurssão (até mesmo financeira), como nos dias atuais a educação física ainda é desvalorizada? Trata-se de uma seletividade dos momentos em que ela é necessária, e que não é (necessidade decidida pelo próprio público).
ResponderExcluirAluna: Izadora Teles Carvalho
De fato o texto evidencia uma triste realidade onde diz que o esporte é utilizado como propaganda na criação de uma falsa normalidade, e infelizmente essa prática não é algo que se deu apenas nesse governo, e sim de tempos atrás. É importante salientar que essa “normalização” passada pelos campeonatos de futebol, e outros esportes, está mascarando uma realidade triste de um país que está em extremo colapso no sistema de saúde. Além do mais, existem pessoas que estão enfrentando todo o peso causado pela pandemia e ainda sim optam por colocar a vida em primeiro lugar respeitando os protocolos, porém são totalmente desrespeitadas por um presidente que defende em discurso negacionista e que coloca a economia como oposição à vida.
ResponderExcluirAluna: Ryane Fernandes Corrêa
Fafa sobre o esporte nos tempos de pandemia , relata as condições de transmissões da doença e prevenção da doença da ocupação da UTI , das vacinas , a saúde está um colapso , das competições do esporte no Brasil e no mundo .
ResponderExcluirCriaram um normalidade que não existe os números das mortes por covid prova que não Sra fácil só vacinas e álcool e distanciamento social Eugênia de Jesus Silva , Matutino,7 período
Hoje nós enfrentamos uma pandemia mundial do novo corona vírus e com isso as aglomerações não fazem mais parte da nossa realidade ( pelo menos não deveria) e com isso os estádios se encontram em uma situação muito ruim, porque não estão sendo utilizados pelo público, porém os eventos continuam acontecendo e infelizmente não é o ideal, vemos muitas pessoas aglomeradas em bares para poder assistir aos jogos, mas o grande problema se encontra no próprio evento, porque mobiliza muitas pessoas para poderem organizar um evento tão grande como as competições que estão ocorrendo atualmente no nosso país e com um fluxo tão grande de pessoas circulando a contaminação pode aumentar arriscando a vida dessas pessoas.
ResponderExcluirNo cenário atual quando é mensurado a pandemia podemos ver que existem interesses mercadologicos, sendo que os esportes mesmo não gerando lucro com renda de torcedores, movimentam varios outros tipos de mercados.Mesmo as competiçoes esportivas como no futebol que testam semanalmente os atleas, cabe um pouco de preocupação, pois alguns envolvidos nos trabalhos de bastidores não tem o mesmo valor que os astros esportistas e isso acaba gerando um grande fluxo de preocupação quando se pensa ma vida de pessoas que estão ali para trabalhar e tentar manter suas rendas.
ResponderExcluirAluno: Erick Araujo Machado
A pandemia da COVID-19, como sabemos, desatou não apenas uma crise sanitária senão também uma crise social e econômica global, da qual
ResponderExcluiro esporte, a atividade física e a educação física, foram particularmente atingidas.A pandemia implicou tomar decisões radicais,
como por exemplo, o adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, campeonatos de futebol e outros esportes, mas também
ressaltou a importância que tem a atividade física e do esporte nos nossos países e para a sociedade. Embora os riscos de contaminação ainda existem, o mercado que movimenta esses esportes é muito grande e mesmo com os protocolos de segurança se coloca em risco a vida dos atletas e de quem contribui para a realização desses esportes. E isso gera uma discórdia da população e de autoridades por estarem enfrentando esse período, por parecer só uma forma de comércio e não preservação da vida.
Rafael Lemos de Araújo- 7°período matutino
Desde o início da pandemia e com todos os acontecimentos, é mostrada realidade da importância das medidas preventivas, já que é necessário evitar aglomerações para proteger a saúde tanto dos atletas como dos torcedores nos eventos esportivos. Nesse contexto, cumprir os protocolos das instituições sanitárias, prestar solidariedade a quem precisa e desenvolver a consciência de que o risco de uma doença torna todos iguais é essencial nesse momento, sendo assim, tanto os atletas, que são vistos como os astros do show, quando as pessoas que trabalham nos bastidores dos jogos devem ser tratados e cuidados da mesma forma. Portanto, a pandemia gerou grandes impactos sobre a saúde, a economia e remodelou ações e atitudes em relação a algumas atividades de esporte e lazer.
ResponderExcluirGUILHERME YULE, 7° PERIODO
Nada mais e nada menos que a velha política do pão e circo, onde a população obtém migalhas (auxílios precários, vacinação lenta, descaso do governo) enquanto os gladiadores (times) se enfrentam nas arenas (estádios de futebol). Não entanto, mesmo dando certo em parte, é difícil esconder os números: mais de 500.000 mortos, todo mundo conhece alguém próximo que lhe foi ceifada a vida por esse vírus que poderia ter sido muito melhor controlado
ResponderExcluirAluno: Nicolas Molina Linhares. 7° Período