quarta-feira, 18 de agosto de 2021

A Educação Física e a Terceira Onda da Variante Delta: imprevisibilidade e novos desafios

 

                        Figura 01 – Ondas simulam a propagação de contágios Covid-19.

 

(Escrito por: Renato Coelho)


Um cadáver domina a sociedade – o cadáver do trabalho. Todos os poderes ao redor do globo uniram-se para a defesa deste domínio: o Papa e o Banco Mundial, Tony Blair e Jörg Haider, sindicatos e empresários, ecologistas alemães e socialistas franceses. Todos eles só conhecem um lema: trabalho, trabalho, trabalho! (GRUPO KRISIS, 2017)

 

Atualmente, vários países do mundo vêm enfrentando novas ondas de contágios e óbitos pelo vírus Sars-Cov-2, muitos destes países com processo de vacinação bastante avançado, como é o caso dos EUA, Inglaterra, Israel, França, Chile, Uruguai e outros. As vacinas atuais contra a Covid-19 são extremamente importantes e confiáveis, evitam a evolução de casos graves da doença, hospitalizações e de óbitos, porém, não é totalmente efetiva no que tange a evitar os contágios pelo vírus, daí a importância, mesmo após receber as duas doses da vacina, manter os cuidados não farmacológicos como o uso de máscaras e o distanciamento social. A vacinação é importante, mas não é o único instrumento de combate à pandemia, é necessário também a manutenção das medidas de restrições sociais em paralelo ao processo de vacinação, a fim de se evitar o surgimento de novas ondas e consequentemente novas mutações do vírus.

A palavra “onda” vem emprestada da física, da chamada mecânica ondulatória, e se caracteriza pela propagação ou vibração de partículas, fluidos, sinais sonoros ou eletromagnéticos em função do tempo, sendo possível determinar matematicamente a sua magnitude, amplitude e frequência. Um terremoto, por exemplo, pode ser avaliado e medido de acordo com a sua magnitude, ou seja, em função das ondas mecânicas produzidas em consequência do movimento das placas rochosas no interior da Terra. Já na epidemiologia, o termo “onda” se refere a uma explosão abrupta de contágios e/ou de óbitos no contexto das epidemias ou de uma pandemia (ver Figura 01 acima). Em 2020, o Brasil experimentou a chamada primeira onda da covid-19 entre os meses de julho e agosto, tendo amplitudes máximas em torno de 1.000 óbitos diários dentro da chamada média móvel. A segunda onda se deu recentemente, entre os meses de abril e maio de 2021, tendo picos ou amplitudes com mais de 3.000 óbitos por dia. O surgimento de novas ondas está associado ao aumento da mobilidade social, às flexibilizações das regras de distanciamento social, baixa velocidade na vacinação em massa e também ao surgimento de novas mutações mais contagiosas em comparação ao vírus original.

Gráfico 01 – Comparativo entre países de casos de covid-19 por milhão de pessoas (Fonte: www.ourworldindata.org/coronavírus).

No Gráfico 01 acima, podemos observar atualmente o surgimento de novas ondas de covid-19, com o aumento abrupto de contágios em países como Reino Unido, Estados Unidos, França e Alemanha. As investigações apontam que o surgimento de uma nova onda nestes países com alta taxa de vacinação se deve ao avanço da nova variante Delta.  No atual contexto brasileiro, estamos experimentando nestas últimas semanas um decréscimo considerável nas taxas de contágios e óbitos, com queda significativa nas médias móveis de casos (ver Gráfico 02 abaixo).



Gráfico 02 – Casos diários de covid-19 no Brasil. (Fonte: www.ourworldindata.org/coronavírus).

 

Porém, assim como ocorreu naqueles países citados anteriormente, a entrada da variante Delta em território brasileiro, onde o Rio de Janeiro e o Distrito Federal são os novos epicentros da variante Delta, podem mudar a tendência de queda dos números da covid-19 no país já para os próximos dias. Surgem então três fatores importantes e capazes de ajudar no surgimento de uma terceira nova onda de contágios pela covid-19 no Brasil. O primeiro fator diz respeito ao atraso e a lentidão no processo de vacinação (Programa Nacional de Imunização – PNI), que tem permitido uma maior circulação do vírus entre a população, já que até o momento o Brasil imunizou apenas 24,1% do total da população (ver gráfico 03 abaixo). O segundo fator está ligado ao surgimento da chamada variante Delta, que é duas vezes mais contagiosa do que as variantes anteriores e possui uma carga viral 1260 vezes maior, o que implica numa velocidade de contágio duas vezes superior (COELHO, 2021). Por fim, o terceiro fator se refere ao aumento da mobilidade humana em resposta às flexibilizações e à volta das aulas presenciais em escolas e universidades brasileiras. A mistura destes três fatores implicará no surgimento da chamada terceira onda, com aumento de contágios e consequentemente no aumento também no número de óbitos, colapso nos hospitais e em funerárias. Tal fenômeno já está ocorrendo nos EUA e em alguns países da américa do Sul, Europa e Ásia, em virtude da introdução da variante Delta e combinada com estes fatores mencionados. Vale destacar ainda que, mesmo países com vacinação avançada, enfrentam o surgimento de novas ondas pelo fato de não controlarem essas três importantes variáveis: mobilidade humana (flexibilizações precoces), velocidade na vacinação em massa e a mitigação de contágios pela variante Delta.


Gráfico 03 – Ritmo de imunização entre países (vacinação com duas doses) (Fonte: www.ourworldindata.org/coronavírus).


Tais ingredientes acima, juntamente com as flexibilizações no comércio e o retorno das aulas presencias na maioria das redes públicas de ensino e em universidades, formam os pré-requisitos básicos para a formação de uma nova e imprevisível terceira onda da covid-19 no Brasil. Vale destacar ainda que a imunização contra a covid-19 requer duas doses completas de vacinas, sendo que, apenas uma única dose, seja da vacina Pfizer, Coronavac ou AstraZeneca, não é suficiente para formar uma completa defesa no organismo humano contra a variante Delta, daí o grande problema da lentidão no programa de vacinação diante de uma iminente terceira onda, e que tornaria urgente a aplicação da segunda dose através do PNI, a fim de se evitar um novo colapso no sistema de saúde e o incremento de óbitos na pandemia.

 

A Variante Delta: descontrole e imprevisibilidade


Nos países anglo-saxônicos, este mundo de horror já é realidade para milhões, no Terceiro Mundo e na Europa do Leste, nem se fala; e o continente do euro mostra-se decidido a superar, rapidamente, esse atraso. As gazetas econômicas não fazem mais nenhum segredo sobre como imaginam o futuro ideal do trabalho: as crianças do Terceiro Mundo, que limpam os pára-brisas dos automóveis nos cruzamentos poluídos, são o modelo brilhante da "iniciativa privada", que deveria servir de exemplo para os desempregados do deserto europeu da prestação de serviço. "O modelo para o futuro é o indivíduo como empresário de sua força de trabalho e de sua própria previdência social", escreve a "Comissão para o Futuro dos Estados Livres da Baviera e da Saxônia". E ainda: "a demanda por serviços pessoais simples é tanto maior quanto menos custam, isto é, quanto menos ganham os prestadores de serviço". Num mundo em que ainda existisse auto-estima humana, uma frase deste tipo deveria provocar uma revolta social. Porém, num mundo de animais de trabalho domesticados, ela apenas provoca um resignado balançar de cabeça. (GRUPO KRISIS, 2017).

 

Gráfico 04 – Escala comparativa de propagação e de letalidade da variante Delta em relação a outros vírus. (Fonte: www.cdc.gov/coronavirus).

 Atualmente no Brasil, a variante Gama é hegemônica no total de casos de contágios, porém, como não existe um programa nacional de testagem em massa, e tão pouco um programa nacional de testagem genômica para identificação genética das variantes em território nacional, logo, não há certezas quanto ao quantitativo de contágios pela nova variante Delta e não se sabe até quando a variante Gama irá ser preponderante em relação à nova variante Delta. Entretanto, já é sabido que no estado do Rio de Janeiro, a variante Delta já é responsável pela maioria dos contágios, com cerca de 60% dos casos positivos da capital fluminense, e tem provocado o colapso dos hospitais tanto na capital quanto nas cidades do interior.

No Gráfico 04 acima, podemos observar que a variante Delta ocupa uma posição de destaque, onde verificamos que ela é mais transmissível do que os vírus do ebola, da varíola e da gripe. Além da alta rapidez de transmissão da variante Delta, o gráfico também comprova que ela é mais mortal do que a gripe e a poliomielite, sendo a sua mortalidade maior do que o vírus original sars-cov-2 de Wuhan (China). Sendo essa mutação mais transmissível, obviamente que a mesma se torna também mais mortal do que as suas antecessoras. Ainda no Gráfico 04 acima, analisando o eixo horizontal (eixo x), temos a taxa de contágios a partir de uma única pessoa infectada, vemos que uma pessoa contaminada com a gripe comum transmite o vírus para uma (01) outra pessoa. Já o vírus Sars-Cov-2 original de Wuhan transmite covid-19 para três (03) outras pessoas. No entanto, ao observarmos a projeção da variante Delta no eixo horizontal (eixo x), nota-se que a transmissão de uma pessoa infectada ocorre até entre oito (8) pessoas de contato, ou seja, devido à sua altíssima carga viral, que é aproximadamente 1260 vezes maior, a sua taxa de transmissão passa a ser mais do que o dobro do vírus Sars-Cov-2 original. Tal dinâmica assustadora de contágios deveria colocar todo o país em alerta máximo no quesito prevenção e adoção de medidas restritivas e de mitigação de novos casos, no entanto, o que se observa é justamente o contrário, com aumento de flexibilizações e a abertura de escolas e universidades pelo poder público.

 


Figura 02 – Comparativo de transmissibilidade da Variante Delta: mais do que o dobro de transmissão.


Com o alto índice de transmissão da variante Delta (cerca de duas vezes maior), observa-se uma dinâmica diferente de contágio do vírus em relação às demais cepas (Alfa, Beta, Gama e Lambda), daí a importância em se revisar conceitos e hábitos construídos ao longo destes meses de pandemia no Brasil e no mundo. A variante Delta pode ser transmitida até mesmo em ambientes abertos quando não respeitadas as regras de distanciamento social. Por isso, as atividades em ambientes abertos ou ao ar livre devem ser revistas quanto ao distanciamento seguro, mesmo com o uso de máscaras. Em ambientes fechados já foi comprovado a transmissão de covid-19 via aerossóis mesmo com o uso de máscaras e com distanciamento. (COELHO, 2021b)

  

A Educação Física e a Variante Delta


O novo fanatismo do trabalho, com o qual esta sociedade reage à morte de seu deus, é a continuação lógica e a etapa final de uma longa história. Desde os dias da Reforma, todas as forças basilares da modernização ocidental pregaram a santidade do trabalho. Principalmente durante os últimos 150 anos, todas as teorias sociais e correntes políticas estavam possuídas, por assim dizer, pela ideia do trabalho. Socialistas e conservadores, democratas e fascistas combateram até a última gota de sangue, mas, apesar de toda a animosidade, sempre levaram, em conjunto, sacrifícios ao altar do deus-trabalho. "Afastai os ociosos", dizia o Hino Internacional do Trabalho – e "o trabalho liberta" ecoava aterrorizantemente sobre os portões de Auschwitz. As democracias pluralistas do pós-guerra se professaram ainda mais a favor da ditadura eterna do trabalho. Mesmo a Constituição do Estado da Baviera, arquicatólico, ensina aos seus cidadãos partindo do sentido da tradição luterana: "o trabalho é a fonte do bem-estar do povo e está sob proteção especial do Estado". No final do século XX, quase todas as diferenças ideológicas desapareceram. Sobrou o dogma impiedoso segundo o qual o trabalho é a determinação natural do homem. (GRUPO KRISIS, 2017).

 

Sabemos que o ensino da Educação Física não se resume apenas ao saber fazer ou ao simples gesto técnico, mecanizado e repetitivo. O ensino da cultura corporal envolve saberes e metodologias capazes de relacionar o corpo e o movimento a significados e sentidos para muito além da cinética ou da performance, pois nesta relação de ensino-aprendizagem está envolto além de teorias sobre o corpo, sensações, toques, valores sociais, experiências, sentimentos, pensamentos e questões de classe. Daí, com a pandemia e as aulas remotas, o ensino da educação física sofre o mais duro golpe desde o seu surgimento com o chamado Movimento Ginástico Europeu, durante o século XIX na Europa. A mediocridade e a pobreza das aulas on-line dilaceraram o ensino da Educação Física, assim como também as outras disciplinas e saberes, e que foram engessadas, exorcizadas e despidas pelas tecnologias mortas e robotizadas do ciberespaço. Nas aulas remotas não existem os contatos, os movimentos, os sons, os gritos e os descontroles dos corpos, mas apenas o silêncio do computador e a artificial contração do espaço-tempo pelas plataformas digitais. A pandemia obrigou a todos a se adaptarem ao ensino remoto, a fim de evitar novos contágios pelo vírus Sars-Cov-2. Porém, apesar de todas as limitações e neuroses provocadas pelas aulas virtuais, uma volta às aulas presenciais num momento crítico e catastrófico tal qual vivemos atualmente no Brasil num contexto de descontrole da pandemia, pode provocar danos irreversíveis à sociedade. Não se deveria estar discutindo hoje o retorno às aulas presenciais, mas sim em como melhorar e incluir alunos e professores no Ensino à Distância em tempos de pandemia, com gratuidade de acesso à internet, disponibilidade a hardwares e softwares à comunidade escolar e universitária, num sentido de provocar uma “humanização” das atuais excludentes aulas on-line. Porém, o que assistimos não é uma coisa e nem outra, apenas uma imposição ao “novo normal”, para garantir o girar da roda do capital, que até o momento já abreviou a vida de mais de 570.000 brasileiros. Atualmente em Goiás estamos assistindo o retorno precoce e sem sentido das aulas presenciais em escolas públicas municipais e estaduais. Também assistimos o mesmo fenômeno ocorrer no semestre passado com as escolas particulares e também universidades privadas que já tem um calendário presencial de aulas, mesmo com a incidência da variante de preocupação Delta em todo território nacional. A pressão para o retorno às aulas presenciais para as universidades públicas também é visível e notória. Os gestores públicos usam a ciência apenas quando lhes é conveniente, fazem da ciência um instrumento para os seus deleites e bel-prazeres e obrigam a abertura das instituições educacionais em desconexo com as recomendações epidemiológicas. Ciência a serviço de quem? Ciência para quem, afinal?

 

 

Foto 01 – Quadras poliesportivas do Centro de Excelência do Esporte – ESEFFEGO UEG


Na Foto 01 acima, vemos as quadras poliesportivas suspensas do Centro de Excelência do Esporte, que se localizam no atual campus ESEFFEGO UEG no centro da cidade de Goiânia. Observamos que apesar das quadras se localizarem no 4º piso das instalações do complexo esportivo, o espaço não possui ventilação natural ou circulação de ar, propiciando tornar este local no futuro, em um ambiente super espalhador de covid-19. Vemos que nos locais descritos em A e C na foto acima, são estruturas de vidro e que auxiliam na iluminação natural do ambiente, porém, as aberturas e frestas entre as estruturas de vidro são pequenas e não permitem uma circulação efetiva do ar vindo de fora, o que dificulta a troca do ar, mantendo o ambiente constantemente abafado e sem troca efetiva de ar com o meio externo. A estrutura B faz parte da arquitetura interna e do design externo do prédio e apesar das aberturas também nestas estruturas metálicas, elas não permitem uma circulação efetiva do ar, impedindo a troca e circulação entre o ar externo e interno. A circulação de ar é uma condição importante e recomendável para ambientes com presença humana no período de pandemia. Apesar do espaço das quadras possuir uma grande área total (três quadras anexas), mesmo assim, possui uma arquitetura que dificulta a circulação natural do ar. Evidencia-se a necessidade futura de mudanças na arquitetura do prédio para a prática de atividades esportivas ou aulas presenciais, após a vacinação total da população, a fim de permitir uma maior troca de ar entre os ambientes internos e externos para maior segurança dos estudantes e usuários. Uma sugestão seria a retirada das estruturas de vidro e das partes metálicas nas paredes, substituindo-as por outras formas arquitetônicas com aberturas maiores e com proteção contra a chuva e o Sol (exemplo: arquitetura aberta  do tipo “Quebra Sol”).


Foto 02 – Visão interna do Centro de Excelência dos Esportes ESEFFEGO UEG – Hall de entrada e escadarias de acesso às salas de aula.


As salas de aula do Centro de Excelência dos Esportes (Fotos 02 e 03), que foram na verdade adaptadas e transformadas em salas de aula no ano de 2018 com a mudança do campus ESEFFEGO UEG, e que outrora eram laboratórios, são espaços em geral pequenos e com baixa circulação de ar, e existem ainda salas de aula até mesmo sem nenhuma janela.



Foto 03 – Interior de uma das salas de aula, com pequena área total, apesar de possuir uma janela de tamanho grande.


Essa arquitetura e disposição de salas, também se tornam prejudiciais diante de uma pandemia descontrolada tal qual se observa em Goiás e com a incidência cada vez maior da variante Delta na cidade de Goiânia. Mais uma vez aqui, há de se propor mudanças arquitetônicas capazes de sanar a falta de circulação de ar nas salas citadas para um futuro retorno seguro às aulas presenciais, quando a pandemia estiver sobre controle e com toda a população vacinada.

  

Foto 04 – Academia instalada no Centro de Excelência dos Esportes ESEFFEGO UEG.


A foto 04 mostra as instalações da academia de ginástica do Centro de Excelência dos Esportes ESEFFEGO UEG num espaço amplo e com muitas janelas grandes. Fato importante é que a academia se localiza em um espaço arejado e com grande parte da sua arquitetura sem paredes, com ampla abertura lateral, o que beneficia e muito a circulação e renovação de ar, ao contrário dos demais espaços citados. Quando toda a população estiver vacinada, este espaço poderá servir como modelo para as demais instalações da ESEFFEGO.

 



Foto 05 – Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira  localizado no centro de Goiânia.

 

O Estádio Olímpico (Foto 05) também faz parte do Centro de Excelência dos Esportes. Esse estádio foi inaugurado em 1941, mas em 2006 ele foi demolido pelo governo do Estado para reforma e modernização, porém, a sua reconstrução somente foi finalizada em 2016. Projetado para ser utilizado como espaço para a prática exclusiva de esportes olímpicos, exceto o futebol. Entretanto, devido às constantes pressões da Federação Goiana de Futebol e dos dirigentes dos times de futebol da capital goiana, junto ao governo estadual, o mesmo foi então adaptado para inclusão de um campo de futebol, o que demandou mudanças em suas dimensões e estruturas arquitetônicas originais para abrigar um campo com medidas oficiais de futebol em seu interior. Ao final das reformas no Estádio, que duraram mais de uma década, com constantes paralisações e atrasos, houve várias falhas constatadas após a sua reinauguração em 2016, como espaçamento mínimo entre cadeiras, corredores apertados para torcedores e apenas metade do estádio possui cobertura para visitantes. Os corredores de acesso aos vestiários são estreitos e sem ventilação, a chamada área técnica, onde ficam os jogadores e comissão técnica no intervalo dos jogos é extremamente pequena, sem ventilação e mal projetada. Neste local foram realizadas neste ano de 2021 vários jogos da Copa América, organizado pela Conmebol, inclusive sediando jogos até mesmo da seleção brasileira. Entretanto, é sabido por todos que houve vários surtos de covid-19, durante a realização dos jogos da Copa América no Brasil, inclusive em Goiânia, onde os números oficiais de pessoas infectadas pelo novo coronavírus neste evento internacional não foram divulgados pela Conmebol. Mas, o Ministério da Saúde divulgou o número total de contágios, chegando a 198 pessoas entre jogadores, membros das delegações, arbitragem, médicos, logística e prestadores de serviços. O que é favorável neste estádio é a sua imensa área aberta ao ar livre, tornando este espaço adaptável atividades mais seguras, com excelente circulação de ar e facilidade para o distanciamento social. Vale lembrar, como fato histórico importante, que o Estádio Olímpico serviu para abrigar várias famílias vítimas do acidente radioativo com a cápsula de Césio-137, ocorrido em agosto de 1987 em Goiânia. A vítimas da radiação ficaram acampadas em dezenas de barracas cedidas pelo exército, no local onde hoje se localiza o novo campo de futebol.

 

 


 Foto 06 – Ginásio Rio Vermelho  localizado no Centro de Excelência do Esporte.


O Ginásio Rio Vermelho (Foto 06) possui uma arquitetura muito antiga e quase toda em concreto. Recentemente foi iniciada a reforma do piso, porém, até o início da pandemia, a obra estava inacabada. Possui um teto alto e independente das paredes, sustentado por colunas metálicas e de concreto, o que permite uma boa troca de ar entre os espaços internos e externos. Porém, os corredores internos de acesso à quadra são estreitos e abafados, formando verdadeiros labirintos entre as salas e as quadras. Tal disposição espacial dos corredores e salas pode tornar este espaço propício à propagação de covid-19.

 

Sugestões e Conclusões


Quem hoje ainda se pergunta pelo conteúdo, sentido ou fim de seu trabalho torna-se louco – ou um fator de perturbação do funcionamento do fim em si da máquina social. O "homo faber" , antigamente orgulhoso de seu trabalho e com seu jeito limitado levando a sério o que fazia, hoje é tão fora de moda quanto a máquina de escrever mecânica. A Roda tem que girar de qualquer jeito, e ponto final. Para a invenção de sentido são responsáveis os departamentos de publicidade e exércitos inteiros de animadores e psicólogas de empresa, consultores de imagem e traficantes de drogas. Onde se balbucia continuamente um blablablá sobre motivação e criatividade, disso nada sobrou, a não ser auto-engano. Por isso, contam hoje as habilidades de auto-sugestão, autorepresentação e simulação de competência como as virtudes mais importantes de executivos e trabalhadoras especializadas, estrelas da mídia e contabilistas, professoras e guardas de estacionamento. (GRUPO KRISIS, 2017).

 

 

Este ensaio científico sobre educação física e pandemia visa demonstrar apenas a insanidade, irresponsabilidade e a idiotice em querer forçar uma volta às aulas presencias sem atingir a vacinação plena de toda a população. Não existe nenhum embasamento científico pautado em evidências epidemiológicas que atestem o retorno às aulas no atual contexto de descontrole da pandemia em Goiás e no Brasil.

As estruturas físicas, os espaços e ambientes existentes podem facilmente serem transformados em locais super espalhadores de Covid-19 entre alunos, professores e funcionários, tal qual expusemos com relação ao campus ESEFFEGO em Goiânia, e que somente ajudará a aumentar as estatísticas de casos e de óbitos em toda a população.

Na iminência de uma terceira onda de Covid-19, com a chegada da denominada variante de preocupação Delta, recomenda-se a paralisação de todas as atividades presencias de aulas em educação física, sejam em desportos coletivos ou individuais. Também sugerimos o retorno às aulas remotas pelas escolas da rede municipal de Goiânia (SME) e também de todas as escolas estaduais de Goiás (SEDUC), com o intuito de evitar novos surtos de contágios pelo vírus Sars-Cov-2 e a sua nova variante de preocupação Delta.

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante Delta já é predominante no mundo, representando hoje mais de 80% dos contágios totais registrados no planeta. A fim de se evitar novas mortes e a expansão da pandemia no país, é urgente a retomada de medidas restritivas e a aceleração do processo vacinal. Somente com cerca de 90% da população total vacinada se poderá ter um retorno seguro às aulas presenciais. (COELHO, 2021). Recomenda-se também redobrar os cuidados com crianças e adolescentes, pois este grupo não recebeu ainda nenhuma dose de vacina e são os mais vulneráveis diante da expansão da variante Delta. Cuidados redobrados também com a população idosa, que mesmo estando imunizada, poderá sofrer impactos grandes com a exposição à variante Delta, pois este grupo possui um sistema imunológico mais suscetível aos ataques virais.


Bibliografia

COELHO, R. A Educação Física e a Variante Delta: a vida após as olimpíadas. Disponível em:

< https://mundotrabalhoueg.blogspot.com/2021/08/a-educacao-fisica-e-variante-delta-vida.html > Acesso em: 18/08/2021.

COELHO, R. Os Superspreaders: a educação física em xeque. Disponível em <www.mundotrabalhoueg.blogspot.com/2020/10/os-superspreaders-e-educacao-fisica-em.html>. Acesso em: 18/08/2021.

GRUPO KRISIS. Manifesto Contra o Trabalho. Lisboa: ed. Antigona, 2017.

 

Sites Consultados:

OUR WORD IN DATA (www.ourworldindata.org/coronavirus)

CDC (www.cdc.gov/coronavirus)

30 comentários:

  1. A volta as aulas presenciais é inviável para o momento atual, principalmente quando pensamos na volta as aulas no Centro de Excelência, pois como desde o começo tudo foi improvisado e antes da pandemia já não tínhamos uma boa qualidade no local, agora com a pandemia, dificilmente iremos ter verbas para mantermos o local sempre higienizado e com os equipamentos necessários sempre que preciso. E ainda temos essa nova variante que tem o índice de contaminação maior, fazendo com que a situação fique ainda pior.

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    1. “Essa noite, eu tive um sonho de sonhador maluco que sou, eu sonhei com o dia em que a terra parou”. Quem imaginaria que as palavras de Raul seixas seriam um prenúncio para um período que marcaria nossas vidas. O mundo já conheceu inúmeras pandemias, contudo, o Sars-Cov-2 diferente das demais possui uma capacidade de mutação elevadíssima e atualmente temos a variante Delta.
      Essa variante possui um potencial de contaminação mais elevado, além de uma carga viral 1260 maior. Diante desta cepa que demonstrou proliferação até mesmo nos ambientes ao ar livre, observamos a retomada das atividades cotidianas de forma rápida e sem as devidas condições.
      Atualmente verifica-se o aumento de casos de contaminação pela nova cepa em países como o Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha e França, os quais registravam redução dos casos de transmissão e óbitos. É importante considerar que a vacinação nesses lugares já encontrasse avançada.
      O Brasil que desde o 1º semestre de 2020 apresentava o crescimento descontrolado e aumento de óbitos começou apenas no 2º semestre de 2021 a registrar redução nos casos. Agora possivelmente será afetado por fatores como atraso na vacinação da população, maior mobilidade humana e claro a variante Delta.
      Observamos a crescente pressão pela retomada das aulas tanto nas escolas quanto nas universidades, embora apenas 24,1% da população encontra-se imunizada. Isso preocupa, pois sabemos que a educação está sendo prejudicada, porque as aulas remotas não atendem a necessidade dos discentes, quando comparamos a modalidade EaD e presencial, verifica-se que nem todos os alunos possuem os meios tecnológicos necessários para o acesso as aulas, faltando-lhes equipamentos e uma internet de qualidade.
      Uma das áreas mais prejudicadas é a educação física, disciplina que exige o contato físico, aulas práticas e teóricas, o compartilhamento de ambientes comuns e uma rotatividade de turmas, o que não é possível a partir de uma tela. A pergunta que nos preocupa é como retomar as atividades cotidianas quando a variante delta espalha-se pelo mundo.
      A ideia propagada no país é que se faz necessário recuperar a economia e que o trabalho não pode parar. Trabalho que era considerado essencial ao homem para a sua sobrevivência e que era propagado como libertador nos campos de concentração e tão defendido pelos socialistas, fascistas, democratas os quais exploravam a mão de obra.
      Neste momento é essencial que a sociedade seja esclarecida e provocada para cobrar dos seus governantes posições mais eficazes como eficiência e eficácia no plano de Imunização, condições de trabalho que valorizem cada trabalhador que é a força deste país.

      Aluna: Amanda Sucia do Carmo.

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  2. As aulas presenciais cada dia que passa se torna mais inviável, essa variante apresenta um contágio muito maior, e requer um grande cuidado. Antes da pandemia já sofríamos com o local, pelo fato de ter sido adaptado e improvisado para as aulas, tanto em questão das salas pequenas e pouco arejadas, como em questão da higienização e falta de água, com esse momento que estamos enfrentando fica muito mais complicada essas questões. Infelizmente nosso curso e educação se torna vulnerável e prejudicada diante desta situação.

    Larissa Oliveira- 7 período matutino

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  3. O prejuízo para o estudante de educação fisica é incalculável, pois o nosso curso é contato fisico por conta dos esportes, o que muita gente passou a ter medo depois do covid 19, ainda mais depois dessa variante delta. Por mais que as salas tenham janelas, ainda sim é muito arriscado, nós estudantes da cultura corporal estamos tendo que nos formar online, e no futuro colheremos os frutos desse periodo sabático.
    Maíra Cirqueira Queiroz Silvestre

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  4. O texto fala do trabalho/ou da falta dele. Fala da situação atual do Brasil e do mundo diante da pandemia, principalmente da variante Delta que tem um contágio duas vezes maior do que as outras variantes, além da carga viral também maior. A vacina está a passos lentos, conforme o texto nem chegou a 25% da população totalmente vacinada, o que significa que o cenário ainda não é nada confortável e que o contágio e a quantidade de óbitos por Covid pode haver um aumento bastante significativo, mesmo porque a vida já está normal para muita gente. As flexibilizações, as festinhas clandestinas, a falta de cuidados pessoais principalmente daqueles que já se vacinaram.
    Estudantes em geral estão sendo bastante prejudicados com as aulas remotas, pois ficar horas em frente as telas não são tão produtivas quanto nas aulas presenciais. No curso de Educação Física a situação ainda é mais crítica e mais tensa, pois, disciplinas como dança, anatomia, estágio, natação, lutas, entre outras se torna quase impraticável, mas com toda certeza não é hora de retornar as aulas presenciais diante do cenário pelo qual estamos vivenciando. Primeiro objetivo deve ser salvar vidas e o caminho para isso é o controle da pandemia com suas variantes. Vacinação em massa; segurar um pouco mais as flexibilizações; conter as variantes, distanciamento social e cuidados pessoais (uso de máscara e higiene), são ações que poderão contribuir para minimizar os efeitos dessa pandemia e assim a vida voltar ao normal.
    Nelcivania P. da Silva.

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  5. Para se imaginar um retorno seguro, a vacinação dos profissionais é essencial. Não adianta apenas imunização da 1 dose e necessário que seja feito as duas doses nos profissionais da educação. Mesmo assim, esse movimento não seria o suficiente, ao menos cientificamente, para a reabertura das escolas. Ainda não sabemos se as pessoas vacinadas contribuem para a transmissão, é algo que a ciência está investigando . Qualquer proposta de retorno, considerando um contexto de vacinação que, sem dúvida, se soma nessa estratégia, deve ocorrer num período em que a transmissão e as ocupações de UTI não estejam aceleradas no ponto que vemos hoje, havendo medidas de enfrentamento muito bem implementadas e fiscalizadas. Cassia Natalia Justino de Souza 8 período mat

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  6. É nítido que não existe uma situação considerada boa em relação ao ensino atual no Brasil, pois o ensino remoto trás muitos prejuízos e déficits, mas a volta as aulas presenciais também não pode ser considerada devido a baixa imunização e devido ao surgimento da nova variante do virus. Sabe-se também que as escolas e universidades não possuem infraestrutura para receber os alunos, por tanto voltar a viver normalmente como antes seria irresponsabilidade e traria como consequência a terceira onda. Na tentativa de voltar ao normal e acabar logo com a pandemia tem sido tomada atitudes irresponsáveis e que só causaria maior duração desse momento.
    Aluna: Alicy Moreira de Faria

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  7. É estarrecedor ver as imagens apresentadas e compreender que se antes da pandemia já era um caos ter aula no Centro de Excelências que de excelência não tem nada, com a volta estaríamos mais propensos a contrair o vírus mesmo que tentássemos seguir os protocolos de segurança, uma vez que se lembrarmos bem além de ser um local totalmente adaptado, sem ventilação, péssima iluminação e estrutura de salas digamos que duvidosa para uma universidade, a higiene do local também deixava a desejar, era péssima, não havia sabonete no banheiro para lavagem das mãos, papel toalha, papel higiênico nos box sanitários, as lixeiras das salas ficavam até dias sem que o lixo fosse recolhido. Diante disso só tenho certeza que não estamos preparados para as aulas presenciais, primeiro a pandemia deve ser controlada embora pareça que estamos bem distante disso ocorrer , onde a flexibilização do comercio, cinema, escola e outros esta a todo vapor, sem contar que muitas pessoas não estão querendo se vacinar e outras que só tomaram a primeira dose e por conta dos efeitos colaterais não tomaram a segunda, percebo que estamos em um barco a deriva com a sociedade e o governo se mostrando nada altruístas. Ainda ao que se refere a educação percebemos um cenário perigoso onde a nova variante Delta esta em alta nos casos de COVID as escolas estão voltando a todo vapor para as aulas presenciais com o intuito de seguir os protocolos, protocolos estes que sabemos bem ser impossível seguir em sua totalidade nas redes privadas e muito menos na rede pública de ensino.
    ALUNA : DENNIZE LUIZA OLIVEIRA

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  8. Como mostrado nas imagens, é nitido que para a volta da normalidade o centro de excelência não tem totais condiçoes, pode ser feitas adpatçoes mas a volta ainda pode ser arriscada, e as aulas não teriam total qualidade, principalmente nas aulas pratícas onde a ventilaçao da quadra e muito ruim e não adequada. Além disso escolas também sofrem pelos seus espaços e com a variente sofreria mais ainda.

    Erick Araujo Machado Turno matutino

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  9. O retorno às aulas presenciais sem os cuidados necessários é uma imposição que não favorece ninguém. Apesar de estarmos todos sentindo falta de encontros presenciais, após um ano e meio, o momento continua muito delicado. Sem vacinação em massa e constituição de locais seguros, a tendência será abrir as escolas e fechar na semana seguinte por conta de surtos. E com essa nova variante a tendência é só piorar, pois o nível de contágio dela é muito superior à outra.

    Aluna: Áckisa Mayra Santana Mendonça.

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  10. O prejuízo para nós estudantes, em específico a gente do curso de Educação Física é gravíssimo..... no entanto a volta do ensino presencial é completamente absurdo e sem dúvidas é uma decisão precipitada
    Aluno: Willian Borges

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  11. A volta às aulas é um assunto que deveria ser analisado pensando nos prejuízos na sociedade, não em apenas no fator da urgência de voltar as aula. É importante as aulas presenciais, as aulas on-line não oferecem o mesmo desenvolvimento e aprendizado aos alunos, do que as aulas presenciais, isso já sabemos, mas mesmo tendo esse fator, no período que estamos passando, se deve repensar no retorno das aulas, pois a saúde também interfere no aprendizado de todos e um ambiente, que mesmo com todos os cuidados contra o contágio do vírus, basta apenas uma pessoa, para passar o vírus para as várias outras pessoas. A volta às aulas é importante e urgente, mas se deve repensar nas consequências que o retorno irá trazer para toda a população, consequências essas que trazem grandes prejuízos para a nossa população.

    Eneely Evelin Gomes de Araújo

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  12. O texto é extremamente esclarecedor, e pelas imagens vistas no mesmo é possível ver que o campus atual da ESEFFEGO, não é apropriado para o retorno das atividades, na verdade poucos lugares são, porém avaliando o centro de excelência, podemos ver que o mesmo sofre com falta de espaço, ventilação, e agora possivelmente até com limpeza, por conta dos poucos funcionários para essa função. A volta das aulas de maneira precose, é muito preocupante, e fica claro que tem interesses políticos por trás, é triste ver que até estudiosos da saúde, estão se deixando levar por interesses de poder.

    Matheus Ribeiro Teixeira

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  13. Pelas imagens analisadas é possível verificar que a ESEFFEGO não está preparada ao retorno, e o centro de excelência sofre com falta de recursos para prosseguir com essa ideia. Por outro lado, podemos observar também a ausência de vacinas em alguns lugares, a qual seria um dos principais motivos para manter o ensino EAD, levando em consideração a preocupação com a variante que vem crescendo nas estatísticas.

    Hiago Luiz Guimaraes Oliveira

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  14. O atual campus ESEFFEGO não consegue comportar os alunos do curso sem os colocar em perigo, por conta de sua estrutura que não foi programada para isso, portanto voltar aulas agora é extremamente perigoso para os colaboradores e alunos. Portanto deve-se primeiro fazer um projeto realista que faça adaptações necessárias e ainda capacitação de colaboradores para melhor se proteger no atual cenario.

    ALUNO: Gabriel Montalvão Tavares. 7° PERIODO/ MATUTINO

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  15. Obviamente, a educação atual no Brasil não está em uma situação boa porque, devido ao cenário pandêmico e a educação a distância houveram muitas perdas e deficiências na área educacional. Mas, apesar disso, sabemos que a eseffego, assim como muitas outras universidades e escolas não têm infraestrutura para receber os alunos presencialmente, então voltar à vida normal é irresponsável e irá colaborar para uma maior propagação de contágio.

    Aluna: Ana Isabela Ramos Malheiro

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  16. A (des)estrutura do centro de excelência do esporte deixa bastante a desejar. Mesmo antes da pandemia, era insustentável assistir aula naquele ambiente que claramente não foi criado para atender uma universidade. A infraestrutura não suporta receber alunos em uma pandemia, recursos físicos básicos já não existiam antes da pandemia, agora então muito menos. Seria uma imensa irresponsabilidade a volta às aulas neste momento, visto que o local não tem infraestrutura básica de sanitização e higiene para comportar alunos, professores e técnicos administrativos em plena pandemia.
    Aluna: Maria Clara Colnaghi Abdalla

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  17. Ao analisar a estrutura do Centro de Excelência, atual sede da ESEFFEGO, podemos notar a inconsistência de qualquer argumento que possa surgir para o retorno de aulas presencias. Um estrutura que segue o oposto do recomendado pelos órgãos de saúde. As analises feitas no ensaio cientifico acima mostram a necessidade de uma mudança na estrutura física do Centro de Excelência para que as mínimas condições de um retorno escalonado possa ser cogitado, as salas de aula com pouco espaço e as quadras sem ventilação se torna locais propícios para o contagio do vírus Sars-Cov-2 que hoje conta com uma preocupação ainda maior, a variante Delta.
    Com a vacinação bastante atrasada, um retorno presencial precoce em algumas unidades escolares e um sistema de governo insensato, pensar em um retorno em massa de várias unidades escolares e universitárias é por em risco (novamente) a população.

    Aluna: Ana Beatriz Marques Guimarães

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  20. de 2021 19:41
    A estrutura do centro excelência precisa mudança para ter aula presencial ou Eseffego não tem condições por causa das estruturas físicas e voltar aula Tá complicado , além de tomar as duas doses da vacina ,precisa usar máscara ,higienizar as mãos e manter a distância social Aluna : Eugênia de Jesus Silva

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  21. O cenário da pandemia mudou desde a breve reabertura das escolas, diante de novas variantes do corona-vírus, mais potentes em transmissão e letalidade, e alteração no perfil de internações e casos de Covid-19 em todo o país, os protocolos de biossegurança precisam ser reavaliados e renovados. Nesse sentido, o retorno as aulas presenciais sem que haja a vacinação de profissionais da educação, bem como dos estudantes e demais funcionários, alerta para a necessidade de adoção de novas medidas sanitárias e de proteção voltadas a mitigar a transmissão da doença.

    GUILHERME YULE; 7° PERÍODO, LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

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  22. No momento que estamos vivenciando da pandemia ainda não se configura como ideal para um retorno presencial, justamente devido aos diversos fatores apresentados no texto, como o aumento dos casos de contágio da variante delta, a falta de uma estrutura ideal para comportar os estudantes e professores e o fato de ainda não atingirmos uma quantidade ideal de indivíduos totalmente imunizados, visto que no Brasil, nesse momento, apenas 40% da população se encontra totalmente imunizada, entre outros fatores.
    Aluna: Júllia Nery da Silva Alves.

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  23. O texto deixa bem claro que com a mobilidade humana, velocidade na vacinação em massa, a mitigação de contágios pela variante Delta, a flexibilizações no comércio e o retorno das aulas presencias na maioria das redes públicas de ensino e em universidades faz com que aconteça a contaminação de várias pessoas com o novo coronavírus. Não faz bem pensar que com 40% da população vacinada já esteja ocorrendo eventos testes para poder voltar as aglomerações de shows e estádios. As aulas presenciais já voltaram, estão ocorrendo e sem a menor preocupação com os espaços que essas crianças estão e sem modificação dos mesmos. A ESEFFEGO ainda não retornou presencialmente, mas se voltar nesse contexto, será que irão disponibilizar os ajustes corretos para uma aula segura? Ou continuará a mesma estrutura? E mesmo se continuar a mesma estrutura os protocolos de segurança serão álcool em gel em uma banqueta e aferir a temperatura no pulso?

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  24. O texto traz 3 fatores que aumentam a propagação da covid-19: a lentidão da vacinação, a nova variante Delta (mais contagiosa e letal) e o aumento da mobilidade urbana. Dessa forma, o retorno às aulas na ESEFFEGO torna-se algo preocupante, podendo se tornar um ambiente super espalhador do vírus. Salas de aulas sem janelas ou janelas pequenas, quadras que não possuem grande circulação de ar, corredores abafados no ginásio são alguns problemas que a Faculdade apresenta. Além disso, antes da pandemia, já havia falta de recursos de higienização básicos nós banheiros como a ausência de sabão e papel higiênico. Portanto, deve haver uma mudança de infraestrutura e um maior investimento no saneamento dentro da faculdade, além de grande parcela da população estar vacinada com as 2 doses para poder-se cogitar em voltar às aulas

    Ass: Nicolas Molina Linhares

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  25. Com base no texto acima, é perceptível que o campus atual da ESEFFEGO não é apropriado para o retorno das aulas, como podemos ver nas imagens acima, esse campus não possui a ventilação necessária, são espaços pequenos e com baixa circulação de ar, onde coloca a vida de todos em risco. Sem contar que com essa variante Delta, fica ainda mais inviável o retorno, pois o contagio é ainda maior, sendo um risco para os alunos, professores e os funcionários. Portanto, a volta as aulas devem ocorrer somente quando a instituição possuir verbas suficientes para realizar modificações necessária do espaço e assim torna-lo adequado para receber os alunos, sem contar que todos devem estar imunizados.. Dessa forma, o centro de Excelência estará apto para receber os alunos.
    Aluna: Morghanna Chrystinne Sousa Rodrigues

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  26. O campus ESEFFEGO não está preparado para receber os alunos e professores, pois não á locais arejados nem adequados a situação que estamos vivendo com a covid-19 e a variante Delta. Não acho certo quererem que as aulas voltem por causa do governo e suas finanças, mas os alunos e professores não estão se dedicando as aulas, a pandemia está afetando o psicológico das pessoas, logo, na minha concepção as aulas tem que voltar sim, porem com todos os cuidados e com locais adequados. Então ao campus ESEFFEGO tem que adequar suas salas e quadras para poder voltarem as aulas presenciais.
    Aluna: Hallerandra Nahra Oliveira Brito

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  27. Na situação que se encontra, o Campus da Eseffego não está preparado para o retorno das aulas presenciais, tendo que atender as medidas protetivas e não tendo uma estrutura adequada pra isso... Tendo ainda a questão das variantes que requer ainda mais cuidados, e devido ao longo tempo de aulas online, também é preciso analisar a situação de cada aluno e professores antes de iniciar esse processo de volta ao ambiente presencial.

    Aluno: Rafael Lemos de Araújo 7° período matutino

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  28. O texto trás questões importantes, dentre elas, quando nos referimos ao retorno das aulas presenciais ou ao ensino remoto,a educação brasileira de um modo em geral vai ter um déficit que jamais será suprido. Onde alunos foram extremamente prejudicados pela forma do ensino abordada e onde o risco de contaminação de forma presencial continua sendo um fator importante para levar em consideração. Em relação a Eseffego é inviável ambas as possibilidades de ensino, para uma instituição que nem papel higienico tinha nos banheiros, quem dirá os protocolos exigidos para o retorno presencial, mas também o ensino remoto só irá garantir professores ruins na sociedade.

    Aluna: Izadora Teles Carvalho, 7º período matutino

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  29. A eseffego não está preparada para o retorno das aulas presenciais, mesmo antes da pandemia já havia uma precariedade na higienização do prédio, com a pandemia não seria diferente, teria que ter cuidados redobrados, ainda mais com a variante delta, deveria ter uma transformação total.

    Ryane Fernandes Correa - 7° período

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