A Educação Física e a Variante Delta: a vida após as olimpíadas


  (Escrito por: Renato Coelho)

 Neste início do segundo semestre de 2021 observamos o aumento da mobilidade humana com o fim das restrições e a abertura geral das escolas públicas em várias redes estaduais e municipais de educação em todo o país, com retorno às aulas presencias na educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) após quase um ano e quatro meses fechadas em virtude da pandemia do novo coronavírus. O Brasil é de fato, um dos países do mundo, que mais tempo mantiveram as escolas e universidades fechadas em meio à pandemia, mantendo as aulas de baixíssima qualidade em forma remota no chamado EaD. Entretanto, cabe ressaltar também que o Brasil foi classificado como um dos piores países na gestão da pandemia, sem políticas públicas nacionais centralizadas de controle e de mitigação de contágios pelo vírus. Ou seja, caso as escolas e universidades fossem abertas anteriormente, a pandemia no Brasil estaria em um estágio mais caótico e ainda mais avançado em relação ao número de contaminados e de óbitos. Na verdade, nunca houve no Brasil a prática de medidas públicas sanitárias integradas de controle da pandemia, no que tange a testagem em massa, rastreamento, rapidez na vacinação e adoção de lockdown. O que assistimos foi a implementação de medidas paliativas e pragmáticas por governadores e prefeitos, também a omissão completa do governo federal no combate à pandemia.

 

O Trabalho faz mal à saúde, para tomar emprestado o título de um livro. De fato, trabalho é extermínio em massa ou genocídio. Direta ou indiretamente, o trabalho vai matar a maioria das pessoas que leem estas palavras. Entre 14 mil e 25 mil trabalhadores são mortos anualmente, neste país, no trabalho. Mais de dois milhões ficam inválidos. Vinte a 25 milhões se ferem todo ano. E essas cifras se baseiam numa cifra bastante conservadora do que constitui um acidente de trabalho. Portanto, ela não contabiliza o meio milhão de casos de doenças ocupacionais por ano. (BOB BLACK, 2021)

 

 Sabemos que o trabalho alienado no contexto do modo de produção capitalista aniquila não somente a alegria, a criatividade e as forças do trabalhador, mas também destrói a sua saúde e a própria vida ao provocar variadas epidemias de doenças psicossomáticas sobre a massa trabalhadora. O genocídio se dá dentro do mundo do trabalho capitalista, onde bilhões de trabalhadores em todo o mundo são submetidos ao trabalho precarizado (“uberização” do mundo do trabalho), ao desemprego e ao trabalho escravo. Sempre houve genocídio de trabalhadores, mesmo antes da pandemia, mas a pandemia do novo coronavírus veio acelerar este processo entre as classes mais pobres e excluídas em todas as partes do mundo. A pandemia, além de abreviar a vida de milhões de trabalhadores, também ajudou a descortinar, escancarar e potencializar o adoecimento e genocídio no mundo do trabalho, numa escala contínua e exponencial, mostrando a necessidade urgente pelo fim do modo de produção capitalista, que se baseia na destruição rapace da natureza e no aniquilamento da saúde e da vida humana. A destruição das florestas e de todos os biomas da Terra tem provocado desequilíbrios, a extinção de várias espécies, o surgimento de vírus desconhecidos e ainda o deslocamento de animais selvagens de seus habitats naturais para as zonas urbanas, aumentando a aproximação e o contato destes animais com grupos humanos, o que proporciona a multiplicação de novos contágios inéditos protagonizados por vírus letais.

 

Foto 01 – A destruição da Floresta Amazônica irá provocar o surgimento de novos vírus letais.

 

 A Variante Delta: a nova face da pandemia

Nestas primeiras semanas de agosto têm-se observado no Brasil uma diminuição relativa no número de óbitos e de contágios nas médias móveis, segundo os dados fornecidos pelo Boletim Observatório Covid-19 – semana epidemiológica 29 e 30 (FIOCRUZ, 2021). Porém, apesar da queda momentânea, têm-se verificado que as médias móveis de mortes e de contágios ainda permanecem em um patamar altíssimo, com cerca de 1.000 mortes diárias, constatando-se também uma alta na circulação do vírus em todas as regiões do país. O significativo decréscimo no número de contágios e de óbitos denotam dois fenômenos distintos: 1 - o alto número de óbitos e de contágios ocorridos entre os meses abril e maio de 2021, fez provocar a formação dos chamados “clusters” de proteção, ou seja, barreiras temporárias formadas por um grande número de pessoas imunizadas pelo contágio com o vírus (formação temporária de anticorpos); 2 – o Programa Nacional de Imunização (PNI) que em agosto atingiu a marca de mais de 100 milhões de pessoas vacinadas com a 1º dose da vacina (apenas cerca de 20% da população brasileira foi imunizada com as duas doses até as duas primeiras semanas de agosto).

Ainda segundo os dados da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ, 2021), o índice de isolamento domiciliar e de mobilidade humana já atingiram neste mês de agosto valores idênticos ao período pré-pandemia (fevereiro de 2020), o que tende a aumentar mais a exposição da população ao vírus, com a retomada plena das atividades laborais e da abertura das escolas. Outro importante fator neste atual momento da pandemia no Brasil é o aumento da transmissão da variante Delta em várias regiões do país, e que fatalmente, somado com a lentidão no processo vacinal, irá provocar a chamada terceira onda de casos e de mortes por covid-19, onde ocorre uma explosão de contágios e óbitos com colapso nos sistemas de saúde.

  

O elevado patamar de risco de transmissão do vírus Sars-Cov-2 pode ser agravado pela maior transmissibilidade da variante Delta, em paralelo ao lento avanço da imunização entre grupos mais jovens e mais expostos, combinado com maior circulação de pessoas pela retomada das atividades de trabalho e educação. Nesse sentido, é importante refutar a ideia de que a vacinação protege integralmente as pessoas de serem infectadas e transmitir o vírus, o que pode se tornar um risco adicional com a nova variante de preocupação Delta.

A redução do impacto da pandemia de modo mais duradouro somente será alcançada com a intensificação da campanha de vacinação, a adequação das práticas de vigilância em saúde, reforço da atenção primária à saúde, além do amplo emprego de medidas de proteção individual, como as máscaras e distanciamento social. (FIOCRUZ, 2021).

  

Segundo pesquisas realizadas, a variante Delta, também chamada de B1.617.2 é uma mutação do coronavírus clássico de Wuhan, porém, com características genéticas e com uma dinâmica bastante distinta do vírus original. Segundo Novo (2021), a variante Delta possui cerca de 1260 vezes mais carga viral do que o vírus Sars-Cov-2 clássico de Wuhan, e ter uma carga viral tão alta assim, significa maior probabilidade de gerar infecção e maior transmissibilidade. Anteriormente, com as antigas mutações, uma pessoa contaminada com covid-19 era capaz de contaminar cerca de 2 ou três pessoas. Já com a nova variante Delta, uma única pessoa infectada pode chegar a transmitir o vírus para 5 ou 8 novas pessoas. Isso significa uma drástica mudança no chamado índice de transmissão do vírus (Rt), e que a partir de agora, passa a aumentar de forma assustadora. Além disso, a carga viral produzida pela variante Delta é tão alta, que muda também o conceito dos chamados ambientes super espalhadores (“super spreaders”), ou seja, o surgimento de ambientes super espalhadores passa a aumentar, se tornando cada vez mais comuns, mas com um agravante ainda pior, tais ambientes de super espalhamento do vírus podem ocorrer também ao ar livre, ou seja, devido à alta potência da carga viral transmitida a uma pessoa infectada, atividades ou encontros ao ar livre sem distanciamento e sem uso de máscaras podem potencializar os contágios.  A replicação viral dentro do organismo humano com a variante Delta passa a ser explosiva, ou seja, a alta carga viral é tão intensa e rápida que o indivíduo contaminado passa a transmitir o vírus para outras pessoas a partir do primeiro dia da sua contaminação, diferentemente das outras mutações virais do coronavírus que dentro do corpo humano demoravam vários dias para a inicialização dos contágios a outras pessoas. A alta transmissão viral com a variante Delta se dá no início da infecção, fazendo surgir assim uma transmissão rápida, silenciosa e prolongada. (NOVO, 2021).

 



Gráfico 01 – Comparação entre a carga viral da variante Delta e a variante Clássica de Wuhan (Fonte: Nius Diário – Madri - Espanha 2021)

 

Essa nova variante Delta demonstra que de fato não existe protocolo de biossegurança seguro o suficiente para conter os contágios e transmissões em ambientes de aglomerações como escolas, igrejas, academias, cinemas, teatros e coloca em xeque também os protocolos atuais sobre encontros e aglomerações em locais abertos ou ao ar livre. As aulas de Educação Física em quadras ou espaços abertos estão sendo também postas em xeque pela nova variante Delta. Uma quadra ou ginásio de esportes pode muito bem se transformar num ambiente super espalhador de covid-19. Assistimos recentemente que as denominadas “bolhas de proteção” contra a covid-19 nos esportes não funcionaram efetivamente. O primeiro exemplo foi a NBA, no bilionário campeonato de basquete masculino dos EUA, onde as instalações da Disneylândia foram utilizadas para criação da “bolha do basquete”, mas que foram “furadas” várias vezes por entregadores de pizzas e também por atletas. A Bolha construída e instalada em Saquarema, no litoral fluminense, pela Confederação Brasileira de Volei (CBV) não conseguiu evitar o contágio da comissão técnica, onde próprio treinador da seleção olímpica, Renan Dal Zoto, precisou ser intubado por complicações advindas da Covid-19. Os casos de covid-19 na Copa América 2021, onde o campus ESEFFEGO da UEG serviu de sede para a realização de vários jogos, não foram divulgados oficialmente pela Comenbol, a organizadora do evento. E por fim, a “bolha olímpica” de Tóquio computou mais de 340 pessoas contaminadas pela covid-19, entre atletas, comissão técnica, jornalistas e colaboradores locais.

Vê-se assim ser insana e irresponsável a proposta de abertura de escolas e universidades no Brasil em um período de plena e rápida expansão da variante Delta. As aulas presenciais irão aumentar os contágios, surtos e mortes por covid-19 no contexto atual do Brasil, e devido a isso as pressões políticas e econômicas devem ser rechaçadas e combatidas com argumentos científicos e por ações de resistência por familiares, alunos, professores e toda a comunidade escolar envolvida neste atual contexto da pandemia.


Foto 02 – Colégio privado em região nobre de Goiânia tem surto de covid-19 e suspende aulas.

 

Pesquisas realizadas pela USP (OLIVEIRA, 2021) mostram a reprovação de protocolos de biossegurança de escolas em cinco estados brasileiros, onde as aulas presenciais já foram iniciadas (Amazonas, Ceará, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso). Segundo a pesquisa os protocolos necessitam de revisão e colocam em risco toda a população e não somente a comunidade escolar.

Uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento físico são medidas básicas para evitar a transmissão do coronavírus, mas somente elas não garantem a segurança na reabertura das escolas. Um levantamento com dados públicos de cinco estados sobre medidas para o retorno às aulas presenciais aponta falhas nos protocolos analisados, considerando o que a ciência já apontou como seguro para impedir a transmissão de coronavírus (como o uso de máscaras e o escalonamento no transporte até a testagem).

O resultado sinaliza risco de aumento de transmissão na reabertura das escolas, caso os protocolos não sejam revistos. (OLIVEIRA, 2021).

 



Gráfico 01 – Reprovação dos protocolos de biossegurança de escolas públicas no Brasil – as notas variam numa escala de 0 a 100 pontos. (Fonte: USP/G1.COM)

 

 

Projeto S: o cinturão de imunidade na cidade de Serrana-SP e o retorno seguro às aulas presencias 

 O chamado Projeto S, realizado pelo Instituto Butantan na cidade de Serrana, localizada no interior de São Paulo, consistiu em um estudo clínico de efetividade da vacinação em massa, realizado de forma inédita no mundo, onde toda a população adulta da cidade de Serrana foi vacinada no primeiro semestre de 2021 com as duas doses da vacina Coronavac. Segundo os resultados obtidos, após este ensaio clínico, os casos sintomáticos de covid-19 despencaram 80%, as internações em 86% e as mortes em 95% após a aplicação da segunda dose da vacina. Um dado muito importante obtido através desta pesquisa na cidade de Serrana demonstrou que a vacinação além de proteger toda a população adulta vacinada com as duas doses, também foi capaz de proteger as crianças e os adolescentes menores de 18 anos residentes na cidade e que não receberam nenhuma dose da vacina. Segundo o Instituto Butantan, a redução de casos em pessoas que não receberam a vacina, demonstra a queda da circulação do vírus, indicando a vacinação como instrumento de saúde pública e não apenas individual.

 

O resultado mais importante foi entender que podemos controlar a pandemia mesmo sem vacinar toda a população. Quando atingida a cobertura de 70% a 75% a queda na incidência foi percebida até no grupo que ainda não tinha completado o esquema vacinal. (BUTANTAN, 2021)

 

Ainda, segundo as pesquisas realizadas pelo Butantan, observou-se na comparação da incidência da doença em Serrana com as cidades vizinhas, que mesmo tendo cerca de 10 mil moradores que moram em Serrana, mas que trabalham diariamente na cidade vizinha de Ribeirão Preto, as taxas de incidência se mantiveram baixas em virtude da vacinação em massa, enquanto Ribeirão Preto e as demais cidades da região apresentavam altos índices de casos e de óbitos durante o período analisado. Ou seja, provou-se que a vacinação em Serrana criou uma barreira de proteção coletiva, chamado de “cinturão imunológico”, que foi capaz de reduzir consideravelmente a transmissão do vírus dentro da cidade. Pesquisas similares a esta com vacinação em massa estão atualmente sendo realizadas pela Fiocruz na cidade de Botucatu-SP e também na favela da Maré na cidade do Rio de Janeiro com a utilização da vacina AstraZeneca.

Gráfico 02 – Queda acentuada nas taxas de contágios e de hospitalizações em Serrana após a vacinação em massa da população com a vacina coronavac.

 

A importância desta pesquisa é a demonstração da chamada imunidade coletiva através da vacinação em massa. No caso analisado, foi necessária uma cobertura vacinal em torno de 75% para atingir o chamado “cinturão imunológico” ou imunidade coletiva. Portanto, é falsa a tese de imunidade coletiva através de contágios pela covid-19 por grande parte da população, tal qual defende, de forma irresponsável, o Governo Federal. A chamada imunidade coletiva para um vírus altamente letal e que sofre contínuas mutações, como é o caso do novo coronavírus, somente pode ser alcançada através da vacinação em massa e não pela simples exposição da população ao vírus.

É importante ressaltar que o percentual para se atingir a imunidade coletiva, e que no caso de Serrana foi de 75% e com uso da vacina Coronavac, depende de vários fatores, dentre eles a eficácia da vacina e também do tipo de mutante do vírus circulante na população. No caso da variante Delta, como a sua carga viral produzida no corpo do indivíduo contaminado é 1260 vezes maior, e ela possui ainda uma escala de transmissibilidade muito alta (1 pessoa infectada é capaz de contaminar entre 5 a 8 novas pessoas), isto então significa que para o caso atual da pandemia no Brasil e com a multiplicação da variante Delta, tal percentual deverá ser muito maior, podendo atingir até valores superiores a 90% da população a ser vacinada a fim de alcançara  a imunidade coletiva, a depender também do tipo de vacina. Ou seja, quanto mais lenta a vacinação, maiores as chances de surgimento de mutações virais e criará também a necessidade de se vacinar maior parte da população em menor tempo possível, para se alcançar a imunidade coletiva.

Essa análise é fundamental para a compreensão sobre o retorno das aulas presencias nas escolas e nas universidades brasileiras. Analisando os dados, vê-se que o momento seguro para o retorno das aulas presencias requer a vacinação de no mínimo 75% da população adulta, até que se atinja a imunidade coletiva, que é quando a circulação do vírus em escala nacional sofrerá uma queda bastante acentuada. E esse percentual tende a aumentar com a lentidão programa nacional de vacinação e com o avanço exponencial da variante Delta em todo o território nacional.  O retorno das atividades presenciais em escolas e universidades após alcançada a imunidade coletiva, deve ainda ser acompanhado por testagem em massa, rastreamento de casos positivos, distanciamento social, uso de máscaras, escalonamento de turmas e horários, mudanças arquitetônicas nas instalações educacionais para melhor ventilação do ar, e ainda a modernização e distribuição equitativa de equipamentos computacionais e de internet para alunos, professores e funcionários das instituições educacionais para continuidade de ensino remoto de maior qualidade para implantação do chamado sistema híbrido (presencial + virtual). Vale a pena lembrar ainda que até o presente momento cerca de 20% da população total foi imunizada, ou seja, recebeu a segunda dose da vacina. O que torna distante o alcance da imunidade coletiva nacional e torna irreversível o surgimento de uma terceira onda a ser provocada pela variante de preocupação Delta.

 

Bibliografia

 

BLACK, BOB. Groucho Marxismo. São Paulo: Editora Veneta, 2021.

BUTANTAN. Projeto S: imunização em Serrana faz casos de covid-19 despencarem 80% e mortes, 95%. Disponível em: < https://butantan.gov.br/noticias/projeto-s-imunizacao-em-serrana-faz-casos-de-covid-19-despencarem-80-e-mortes-95>. Acesso em: 10/08/2021.

FIOCRUZ. Boletim Observatório Covid-19 – semana epidemiológica 29 e 30, de 18 a 31 de julho de 2021.

NOVO, I. F. Delta genera más supercontagios por la infección "silenciosa" y el crecimiento "explosivo" de la carga viral. Madrid: Nius Diario. Disponível em: <https://www.niusdiario.es/ciencia-y-tecnologia/ciencia/> Acesso em: 10/08/2021.

OLIVEIRA, E. Estados Apresentam Falhas nos Protocolos Para a Volta às Aulas, Aponta Pesquisa. G1 Educação. Disponível em: < https://g1.globo.com/educacao/volta-as-aulas/noticia/2021/06/22/>. Acesso em: 10/08/2021

 


28 comentários:

  1. Infelizmente no Brasil estamos tendo essa lentidão de vacinações, sendo visto que os índices de contaminação ainda estarem altos, a volta as aulas presenciais nesse ano de 2021, ainda são inviáveis, tanto pela questão sanitária que muitas instituições não possuem verba para tais cuidados, como a falta de vacinação, pois apesar de estarem vacinando pessoas da área da educação, muitos professores ainda não vacinaram as 2 doses e grande parte dos alunos universitários não vacinaram também, fora os jovens que nem sabem quando irá chegar a sua vez.
    E com essa nova variante com índice maior de contágio, fica cada vez mais difícil retornarmos a rotina “normal” sem uma vacinação, então deveria ter um avanço na questão das vacinações e uma reavaliação de como ficará o retorno das aulas, para que fique seguro para todos, professores, alunos, secretaria, etc.

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  2. Essa variante Delta, veio com força total. É a pior delas, quando parece que estamos ficando livres desse filme de terror começa tudo de novo. A baixa proteção a vacina coronavac é questionada por varios paises, tenho vizinho que tinha as duas dozes e mesmo assim faleceu de covid, não temos certeza de nada nem segurança alguma, acho um tiro no pe essa pressão do governo para a volta as aulas, é revoltante.
    Maíra Cirqueira Queiroz silvestre

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  3. Infelizmente chegou mais uma variante. Quando pensamos que estamos chegando ao fim, deparamos com mais um alto contágio, e mesmo assim, muitos não tiveram ainda a oportunidade de vacinar, e outros também que nem pensam na vacina. Estamos na incerteza, sem saber oque será no dia de amanhã, e infelizmente não se tem condições e nem estamos preparados para a volta das aulas presenciais.

    Larissa Oliveira Rosa - 7 período matutino

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  4. No segundo semestre do ano o mundo começou a retomar as suas atividades, inicialmente com a copa américa, e logo após as olímpiadas, que haviam sido adiadas, devido ao desconhecido e crescente quadro de pandemia. Passados 18 meses e com novas cepas e grandes perdas econômicas, esses grandes eventos foram realizados, respaldados pela justificativa que seriam criadas as bolhas de proteção, as quais não foram tão eficazes quanto o que se imaginou, isso porque as medidas de segurança não foram devidamente respeitadas pelas pessoas. A permissão de tais eventos causou a impressão de que a vida está normalizando-se.
    Apesar do número de imunizados com a primeira dose está aumentando diariamente, verificamos uma maior movimentação entre os transeuntes. Fato que o Brasil não passou por um lockdown como o que ocorreu em alguns países, mas houve o cuidado realizado por algumas pessoas, à medida que foi possível, pois em nosso país nem todos possuem condições socioeconômicas que os permitam passar muito tempo em casa. Haja vista que os governantes não se esforçaram para garantir o auxílio aos trabalhadores formais e informais, a testagem em massa, o rastreamento dos infectados, a vacinação eficaz, o suporte as pequenas e médias empresas e a qualidade das aulas por meio do EaD.
    A população está voltando as suas atividades e ao convívio social de forma mais rápida do que se imaginava. As escolas, universidades e demais ambientes que promovem a aglomeração estão ajustando-se a realidade por meio dos protocolos vigentes, os quais não parecem tão eficazes com a nova variante.
    A variante Delta, tem mostrado o maior índice de contaminação e maior carga viral, podendo ser transmitida em locais abertos. Será que realmente é o momento mais apropriado para o retorno as aulas, principalmente de Educação Física? Uma vez verificado que em alguns estados que retomaram suas aulas, apresentaram medidas de segurança com irregularidades, o que propícia a contaminação em massa e que pode gerar um colapso na saúde se o número de infectados voltar a subir.
    O que está em xeque não é a saúde da população e sim a volta dos trabalhadores, em sua grande maioria desvalorizados e explorados. Outro ponto de reflexão é a destruição da natureza em prol de um sistema que visa apenas lucros e desrespeita o meio ambiente. A pandemia serviu para mostrar o que realmente importa em nossa sociedade, e infelizmente não é o ser humano. Segundo Ludwig von Mises, economista e filósofo “Os piores males que a humanidade, já teve de suportar foram infligidos por maus governos”.
    Se os governantes realmente se preocupassem teriam acelerado o processo de imunização, o qual constitui parte da solução para o controle do vírus. Como verificado em uma pesquisa realizada pelo Instituto Butantan na cidade de Serrana onde se observou que a partir da vacinação de toda a população adulta, houve uma redução na transmissão pelo Covid-19 e com isso queda significativa do número de mortos. Associado a isso é fundamental maior rigidez no que tange protocolos de segurança.
    Em quanto cidadãos devemos cobrar dos governantes eficácia e eficiência, e sermos mais seletivos ao escolher nossos representantes, pois a pandemia mostrou que a posição adotada pelo governo faz diferença na vida da nação.

    Aluna: Amanda Sucia do Carmo.

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  5. É triste e preocupante a notícia de uma nova variante. Nos resta ter todos os cuidados para evitar uma nova onda e ao mesmo tempo, torcer para que a vacinação continue progredindo.
    Aluno: Willian Borges

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  6. A variante Delta esta apresentando um novo cenário ainda mais assustador com maior índice de contaminação e carga viral, para nós que estávamos confiantes que o pior já havia passado nos encontramos ludibriados . A volta as aulas neste momento é muito arriscado embora esteja ocorrendo normalmente em todo país, lembrando que nós não temos a porcentagem necessária e segura para voltar as aulas presenciais e muito menos suporte para que os protocolos de segurança sejam realizados principalmente nas escolas municipais e estaduais.
    Graças a um péssimo governo em tempo que vivemos, o processo de vacinação é lento, com muitas pessoas despreparadas na linha de frente dessa luta contribuindo assim para a maior disseminação de novas variantes em território, o que nos resta é fazer nossa parte mantendo o distanciamento social, uso de mascara, álcool em gel e lavando as mãos sempre que puder além do primordial que é cobrar de nossos governantes .

    Aluna : Dennize Luiza Oliveira

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  7. É interessante pensar sobre como o trabalho realmente mata a maioria dos brasileiros e em relação a volta as aulas isso só tem sido reafirmado. Pois num momento no qual ainda é pouca a porcentagem de pessoas que ja foram imunizadas, colocar todo o ganho que tivemos em risco é "burrice". Quando se fala na volta as aulas, sim sabemos como o ensino remoto tem sido prejudicial, mas um ensino no qual metade é presencial e metade é remota, não se tem beneficio nenhum, só se aumenta o risco e se cria uma forma de haver contagio rapido e facil, pois mesmo com as medidas tomadas para não se ter contaminação, sabemos que não é tão eficaz e nem mesmo seguida o tempo todo, ainda mais por crianças e adolescentes.
    Aluna: Alicy Moreira de Faria

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  8. Infelizmente, devido a falta organização na gestão do governo federal, o brasileiro foi obrigado a sair de casa para trabalhar, o que trouxe mais risco para o indivíduo e sua família, além da vacinação lenta e demorada que não ajuda. Todos esses fatores tornam cada vez mais distante o retorno seguro as atividades presenciais que todos tanto almejam, além de que, com o avanço da variante Delta, esse retorno se torna cada vez mais difícil.

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  9. A variante delta é uma das chamadas "variantes preocupantes" classificadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) por terem a possibilidade de gerar reinfecção em quem já teve a doença ou de possivelmente escapar da cobertura vacinal —nos países com vacinação mais avançada, contudo, a grande maioria dos casos novos são em pessoas que ainda não se vacinaram completamente com as duas doses, enquanto a população não conscientizar terá várias outras variantes, o que se nota que o vírus está aí( claro kkk) e que cada vez mais vem se transformando em um vírus mais potente, se todos protocolos estivesse sendo feito por todos ,este vírus não estaria cada dia em mutação, ou seja depende de nós cidadão concientizar que só a vacina não fará todo o milagre, devemos fazer a nossa parte também . Cassia Natalia Justino de Souza.

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  10. Mesmo com a vacinação em massa em diversos países, é nítido que devemos ter cautela e prevençôes, poisa a variante delta está ai para provar que o vírus ainda afeta a população e até mesmo o esporte, cabe a toda população conscientizar para que tudo volte a normalidade aos poucos.

    Aluno Erick Araujo Machado Matutino

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  11. As bolhas são eficazes, o que não é eficaz são as pessoas que constituem a bolha. Se defendemos o isolamento, o lockdown e o distanciamento social, não podemos dizer que a bolha não é eficaz. O que torna tudo perigoso somos nós, as pessoas, que não respeitamos os protocolos dignamente. Estamos enfrentando um dos piores momentos da pandemia, se observarmos que, apesar do início da vacinação, a vacinação não está sendo feita em massa, quem toma a 1ª dose custa retornar para a 2ª dose, as pessoas estão simplesmente vivendo as vidas como se não houvesse pandemia, cada dia mais somos bombardeados por discursos e falácias de um governo negacionista... entre tantas coisas, parece que há desesperança e tendência de que só vai piorar.

    Aluna: Áckisa Mayra Santana Mendonça.

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  12. Fazendo uma breve analise de tudo, é possível ver de maneira clara, que o Brasil está muito mal no controle da pandemia, os protocolos de segurança são falhos, as pessoas são extremamente negacionistas, e ainda complicando mais a situação, temos novas variantes, que já trás novas incertezas, e talvez futuros problemas, ceifando cada vez mais vidas.

    Matheus Ribeiro Teixeira

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  13. A nova variante causou uma maior preocupação não só no brasil, como no mundo. Todavia, é nítido a visão que devemos permanecer com cautela e manter os cuidados contra o covid, não podemos afirmar mais sobre o "isolamento" pois podemos perceber que às pessoas parecem se "adaptar" ao vírus, mercados lotados, festas/baladas abertas, ou seja, a aglomeração está retornando aos poucos, mas de acordo com a estatística brasileira, os estados estão procurando manter suas precauções para que tudo volte normalmente de acordo com o tempo.

    Aluno: Hiago Luiz Guimaraes Oliveira

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  14. A nova variante é muito perigosa, já que seu contagio é muito maior que o vírus comum, a forma como vem sendo tratada é preocupante pois o governo finge que a pandemia já acabou, isso é perceptível. Portanto cabe a sociedade manter a cautela e distanciamento social, mas percebe-se que isso não ocorre, quando se vê diversas festas e eventos lotados, com pessoas sem mascaras, que estão preocupadas apenas em se embriagar e postar seus stories no instagram. Por isso devemos nos conscientizar e respeitar os mais vulneráveis nessa terceira onda.

    ALUNO: Gabriel Montalvão Tavares. 7° PERIODO/ MATUTINO

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  15. A nova variante delta mostra que não tem regulamento de biossegurança bom suficiente para conter os contágios em ambientes de aglomerações como as escolas por exemplo e isso nos leva a questionar sobre os regulamentos atuais sobre aglomerações em locais abertos. Uma quadra de esportes pode ser palco para um ambiente espalhador de covid-19. Para reduzir o impacto da pandemia de uma forma mais duradoura e poder alcançar o distanciamento social, será essencial campanhas de vacinação aprimoradas, práticas de vigilância de saúde adequadas, atenção primária à saúde e uso rigoroso de medidas de proteção pessoal.

    Aluna: Ana Isabela Ramos Malheiro

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  16. A nova variante delta demonstra nitidamente que, se o coletivo não se cuidar, a situação piora. Essa variante já é explicitamente mais transmissível, mesmo com todos os cuidados ela ainda tem grande chance de se transmitir. Por isso, todo cuidado ainda é pouco e não se pode ser 8 ou 80. Se trata de uma pandemia.
    Graças à vacina, o número de casos e mortes já diminuiu bastante, mas ainda há os negacionistas que não querem se vacinar e isso acaba prejudicando o coletivo.
    Aluna: Maria Clara Colnaghi Abdalla

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  17. Com nova variante Delta o Brasil não está preparada para voltar às escolas presencial , além tomar as duas doses (poucas pessoas tomaram segunda dose ou nem tomou primeira dose ) precisa manter distância social usar máscara , higienizar as mãos. Eugênia de Jesus Silva 7 período Matutino

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  18. A disponibilidade de vacinas e a ampla vacinação da população não devem ser estímulos para a suspensão de medidas preventivas importantes, como evitar multidões, manter uso de máscaras e medidas de higienização nos locais. Isso porque o efetivo controle do vírus a nível mundial só será possível com a vacinação em ampla escala, a fim de frear os casos de contaminação. Enquanto houver países com níveis incontroláveis de contágio, o surgimento de novas mutações e a possível resistência às vacinas continuarão surgindo. As pessoas precisam ser conscientes.

    GUILHERME YULE; 7° PERÍODO MATUTINO, LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA.

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  19. As medidas públicas que foram implantadas no Brasil para controle da covid-19 foram falhos e o início à vacinação tardio. Era perceptível uma preocupação maior com a possível realização de eventos de futebol do que com a vacinação e proteção das famílias brasileiras. Isso tudo colaborou para o surgimento da nova variante delta, portadora de uma carga viral maior e por consequência uma maior letalidade. O retorno às aulas nas universidades públicas, com salas e espaços fechados, criam o ambiente perfeito para o vírus contaminar mais pessoas. De fato, o retorno presencial às aulas é perigoso e por isso irresponsável. Deveria haver em primeiro lugar uma mudança nas estruturas das universidades para maior ventilação e implantação do ensino híbrido de qualidade.

    Ass: NICOLAS MOLINA LINHARES; 7° PERÍODO MATUTINO, LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

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  20. Com a variante delta, muito mais contagiosa do que o corona vírus, fica mais difícil de imunizar a humanidade. Pois o governo já começou errado vacinando os idosos com a coronavac, onde de acordo com a OMS não possui eficácia como a Pfizer. Dessa forma a humanidade precisa se conscientizar para ter os cuidados necessários até todos serem vacinados, principalmente os estudantes, pois acredito eu que é um erro grave voltar aulas presencialmente sem a imunização dos jovens e adolescentes. Portanto o governo deve se posicionar sobre o assunto e não fingir que a pandemia já acabou, como podemos perceber bares, restaurantes, boates super lotados, pessoas sem mascaras e não há nenhuma ação! Precisamos de conscientização, de campanhas para vacinação o mais rápido possível, acredito que se todos trabalharem juntos para o fim dessa era, tudo ira voltar o normal, como podemos ver em outros países.

    Morghanna Chrystinne Sousa Rodrigues - 7° PERÍODO MATUTINO, LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA.

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  21. As medidas protetivas contra a COVID-19 deve continuar, sem flexibilidade já que estamos vivendo com uma variante a Delta que é extremamente mais forte que o vírus original. Os poderosos não se importaram com a possibilidade de inúmeros contágios já que iam receber muito dinheiro com as olimpíadas, e assim os números de contágios só aumentaram. Não tem como voltar com as atividades normalmente como se não tivesse um vírus por ai matando pessoas, as medidas tem que continuar fortemente e vacinar todos rapidamente.
    Aluna: Hallerandra Nahra Oliveira Brito

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  23. A variante Delta apresenta mutações que fazem com que ela tenha uma maior transmissibilidade até em ambientes abertos. Isso tem impacto nas atividades sociais e esportivas. No momento, as pessoas organizam encontros com a justificativa de que estão em áreas abertas e ventiladas. Com essa variante, isso não adianta porque o risco de contaminação também existe e o cuidado social e nas práticas esportivas devem continuar para que haja o mínimo de contaminação possível...

    Aluno: Rafael Lemos de Araújo 7°período matutino

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  24. É importante ressaltar inicialmente que o Brasil se enquadra nos casos críticos quando relacionado a pandemia devido ao desgoverno existente, onde enfatiza ainda mais as desigualdades sociais existentes fazendo com que, famílias passassem por situações caóticas por conta do quadro pandêmico. Sendo assim, esse desgoverno afetou a população de uma forma que a chegada da variante delta nem se quer interferiu na vida dos indivíduos que já não tinham preocupações com a pandemia. Sendo assim, acredito que o principal motivo por tanto caos é a falta de respeito aos protocolos de biossegurança,sendo um agravante importante para a situação atual. E com certeza isso afeta as aulas de educação física, onde já existe um alto risco de contaminação e quando não se respeita os protocolos, fica pior ainda.

    Aluna: Izadora Teles Carvalho 7º período matutino

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  25. A Pandemia a ainda não acabou, todas as precauções ainda devem ser tomadas, a variante delta é um sinal de que ainda não conseguimos controlar a pandemia, ela tem grande capacidade de transmissão causando preocupação em todo o mundo, uma vez que pode causar um aumento no número de casos da doença e, consequentemente, mais mortes. É importante continuar se protegendo, tanto em casa, nas escolas, locais de lazer.

    Ryane Fernandes Correa- 7° período matutino

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  26. A pandemia ainda está ocorrendo, mesmo após mais de um ano, então os mínimos cuidados ainda devem ser tomados, mesmo que ainda muito relutam e não queiram fazer o minimo. Assim a gente verifica o tanto que as pessoas são egoístas, não pensando no todo e tendo uma grande transmissão do vírus pelo mundo. Chegando assim a variante Delta presente e situação essa que poderiam, ser evitadas se não tivesse o descaso com a pandemia.

    Aluna: Eneely Evelin Gomes de Araújo

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