No dia 05/10/2020 o chamado Centro de Prevenções
para Doenças (CDC) dos EUA divulgou em seu site (https://www.cdc.gov/) uma importante informação
sobre os novos mecanismos de transmissão do vírus Sars-Cov-2. Foi confirmado
pela comunidade científica internacional que a Covid-19 pode ser transmitida
pelo ar em ambientes fechados ou com ventilação inadequada, desde que a pessoa
contaminada pelo vírus esteja respirando profundamente dentro destes locais,
como por exemplo, se estiver cantando ou se exercitando. Esse tema já vinha
sendo discutido e debatido por médicos e cientistas em todo o mundo, mas
somente agora foi confirmada pela comunidade científica internacional.
Essa confirmação demonstra que o novo coronavirus
pode ser transmitido na forma de aerossóis, em pequenas partículas que ficam em
suspensão no ar por um período de tempo prolongado e em ambientes fechados.
Nestes casos a proteção por máscaras não funcionam, já que estes equipamentos
de proteção servem de barreira física apenas para gotículas “pesadas” que caem
perfazendo trajetórias balísticas rumo ao chão ou pequenas partículas que
contenham o vírus e que são atraídas para baixo pela gravidade, como por
exemplo, gotas de saliva expelidas pela boca de uma pessoa contaminada. Os
aerossóis que contém o vírus, ao contrário daquelas, são minipartículas que
“flutuam” no ar, que podem atravessar as camadas de proteção das máscaras e
assim entrar no sistema respiratório das pessoas que frequentam estes
mesmos ambientes fechados e sem ventilação (ver figura 01 abaixo). Os aerossóis
são partículas tão leves e minúsculas que podem levar o vírus a uma distância
até mesmo superior a dois (2) metros de distância. Mesmo que a pessoa infectada
já tenha saído daquele ambiente fechado, existe ainda a probabilidade de
contágio por terceiros que adentrem tais espaços num período de tempo posterior.
As partículas virais em suspensão no ar na forma de aerossóis podem ficar por
horas seguidas flutuando no ambiente, em recintos fechados e não arejados. Essa
nova informação prova que o vírus Sars-Cov-2 apresenta uma transmissão mais
alta e perigosa do que se pensava anteriormente. Essas evidências exigem a
tomada de maiores cuidados de proteção e na revisão dos protocolos de segurança
contra a Covid-19, principalmente no que concerne às aulas de natação ou de
educação física em geral.
Figura 01 - A propagação dos aerossóis pelo ar
Quando em ambientes fechados e sem ventilação
adequada o vírus Sars-Cov-2 pode se transformar em aerossóis e contaminar
pessoas mesmo que utilizem máscaras e ainda num raio superior a 2m de distância,
significando que no período de pandemia deve-se evitar salas e ambientes
fechados sem ventilação, pois os protocolos já conhecidos como a utilização de
máscaras e o distanciamento social não são eficazes nestas situações.
Figura 02 - Piscina construída em ambiente aberto
Figura 03 - Piscina construída em ambiente fechado
Essas novas evidências sobre o comportamento do
novo coronavirus colocam o mundo em alerta no que tange a assuntos sobre
regimentos e as regras atuais de proteção e combate à covid-19. No caso
de frequência de pessoas em escolas, universidades, escolas de natação e
em academias de ginástica, em que podem existir salas ou ambientes fechados e
sem ventilação, além da abertura destes locais terem que respeitar os
critérios de flexibilização para funcionamento que levem em consideração a
queda no número de contágios e no controle da pandemia na cidade ou país em
questão, devem ser revistos também as características arquitetônicas destas instituições,
a fim de se manter a segurança de seus frequentadores em relação ao contágio da
covid-19.
Na Figura 02 vemos uma piscina construída em espaço
aberto, que permite ventilação natural e contínua, diminuindo a probabilidade
de contágios pelo novo coronavírus, desde que mantidos todos os protocolos de
biossegurança e a observação das taxas (Rt <1) de crescimento da pandemia.
Já na Figura 03 acima temos uma piscina construída num ambiente fechado, o que
aumenta a probabilidade de contágios e da formação de aerossóis do novo
coronavírus a depender da quantidade de pessoas no seu interior e dos contatos.
Essa última arquitetura de piscinas não é recomendada para este atual momento
de pandemia. Recomenda-se aulas nestes ambientes apenas quando Rt < 1 e as
normas de biossegurança sejam seguidas. Todas as janelas dos ambientes de
piscinas fechadas devem sempre estar abertas para maior ventilação e
arejamento. Não se recomenda neste dado momento a utilização de piscinas em
ambientes fechados e com ar condicionado.
FIGURA 04 - A fluidodinâmica dos contágios pelo novo coronavírus: gotículas e aerossóis
Essas novas e preocupantes informações com relação
ao comportamento do novo coronavírus, e que vem sendo aos poucos descobertas e
reveladas publicamente pela comunidade científica internacional, colocam todos
os professores de educação física dentro de um novo contexto profissional, num
novo processo contínuo de reavaliação processual e metodológica, tendo que
repensar incessantemente a realização ou a não realização das suas práticas em
determinados ambientes e com determinados conteúdos, haja visto que vivemos um
momento de flexibilização total de todas as atividades, sem, no entanto, um
embasamento técnico-científico de segurança para abertura e funcionamento
principalmente de escolas e de academias de ginástica, ficando as tomadas de
decisões embasadas apenas em sugestões ou especulações de políticos ou de
empresários, que em sua maioria, não possuem conhecimento ou compromisso com as
questões de saúde pública, e colocando os lucros acima das vidas humanas.
Figura 05 - Espalhamento de partículas por aerossóis em ambientes fechados
Ao final de tudo, todas as decisões importantes
acabam caindo nas mãos dos professores de escolas ou de academias, decisões
sobre a vida e sobre a morte, em que pese a ausência total de políticas
públicas governamentais de mitigação dos contágios da covid-19 e de eficiência no
programa de vacinação. Assim sendo, tais decisões que deveriam ser coletivas e
pautadas na ciência e na saúde pública, terminam sendo decisões meramente reativas
e não pró-ativa, de tal modo que não é capaz
de antecipar e equipar as políticas públicas ao crescimento dos contágios e
óbitos pela covid-19. Daí os motivos que explicam o Brasil ocupar de forma
vergonhosa as primeiras posições de contágios e de óbitos pela covid-19 em todo
o mundo. De qualquer forma é aconselhável sempre o uso de máscaras em locais
públicos e a manutenção do distanciamento social.
Atualmente várias regiões do mundo vem
enfrentando uma forte terceira onda da pandemia do novo coronavírus, inclusive
o Brasil. Em quase todos os estados do Brasil, a ocupação de leitos para UTI’s
está novamente quase no limite de 100%, com indícios de colapso iminente do
sistema de saúde. A terceira onda de contágios é consequência da falta de
políticas públicas eficazes de prevenção e de mitigação dos contágios pelo
vírus Sars-Comv-2. As flexibilizações precoces e o lento processo de
vacinação no Brasil servem de estopim para o surgimento desta iminente
terceira onda da covid-19.
São vários os fatores envolvidos na
mecânica de contágios através do novo coronavirus, que vão desde a
amplitude da mobilidade humana, o distanciamento social, a frequência de aglomerações
de pessoas, a utilização ou não de máscaras, a velocidade da vacinação,
testagem em massa, a implementação de lockdown, o isolamento social, as
questões sócio-econômicas e a qualidade da chamada rede de atenção básica de
saúde aos doentes. Todos estes fatores estão correlacionados ao
porcentual de contágios e de óbitos numa determinada região. Essas variáveis
influenciam diretamente na velocidade de contágios e na dispersão da pandemia
no mundo. Entretanto, pesquisas realizadas pela Escola de Higiene e Medicina
Tropical de Londres (https://www.lshtm.ac.uk/) demonstram que cerca de
80% dos contágios da Covid-19 são transmitidos por cerca de apenas 10% dos
contaminados. Por trás destes números se escondem os chamados
“super spreaders”, palavra que traduzida para o português significa
“super espalhadores”, ou seja, existem certas pessoas e em determinados
ambientes que juntos são capazes de transmitirem o vírus numa escala muito
superior à média regional ou nacional de uma dada região ou país. O surgimento
dos “super spreaders” está relacionado à dinâmica de
propagação e de contágio do vírus Sars-Cov-2.
Um “super spreader” não é uma
pessoa, mas sim um conjunto de situações ou eventos sociais, que envolvem
muitas pessoas, ambientes específicos e o vírus Sars-Cov-2. A combinação de
certos locais, com aglomerações de pessoas e o vírus da covid-19, são os
ingredientes necessários e suficientes para o surgimento dos “super spreaders”,
ou seja, os ambientes ou eventos super espalhadores do novo coronavirus.
Na história recente da pandemia do novo
coronavirus, existem vários registros e confirmações de eventos
“super spreaders”. Um dos primeiros casos noticiados e documentados de ambientes
super espalhadores ocorreu na cidade de Washington nos EUA, onde 61 membros de
um coral se reuniram sem as medidas preventivas contra a covid-19, e um dos
integrantes do coral, presente no encontro, estava contaminado pelo novo
coronavirus, porém, era assintomático. Após a realização deste evento, 53
pessoas testaram positivas para a covid-19, 3 pessoas foram hospitalizadas e 2
morreram. [1]
Outro exemplo de evento super espalhador
ocorreu em uma igreja em Seul, capital da Coréia do Sul, onde uma mulher,
membra da igreja e que apresentava sintomas leves da covid-19, frequentou uma
reunião daquela igreja, onde todos os participantes tiraram as máscaras para a
realização de uma liturgia eclesiástica, e ao final daquela reunião, segundo
dados do próprio governo coreano, 43 fiéis da igreja foram contaminados por
apenas essa única pessoa.
Ainda na Coréia do Sul, um homem de 29
anos e contaminado com a covid-19, frequentou cerca de cinco (5) boates em um
único final de semana na capital Seul, e após dançar e beber com várias pessoas
nas boates por onde passou, provocou um surto de covid-19 contaminando dezenas
de pessoas, criando um evento denominado superespalhador. [2]
Figura 07 - O distanciamento social e a diminuição de contágios
Vários outros casos ocorridos também no
Brasil podem ser relatados como exemplo de eventos super espalhadores, como os
jogadores e a comissão técnica do Flamengo, que se contaminaram em viagem ao
Equador durante a realização do torneio de futebol Libertadores da América no
segundo semestre de 2020. Outro exemplo de ambiente super espalhador também
ocorrido no Brasil, foi a posse do presidente do Supremo Tribunal Federal em
setembro de 2020, onde a maioria dos convidados e membros da corte foram
contaminados, mesmo seguindo protocolos rígidos de segurança contra a covid-19.
Neste caso se destaca a aglomeração de pessoas num ambiente fechado com ar
condicionado. A cerimônia durou mais de três (3) horas e as pessoas ficaram
confinadas num lugar fechado e sem ventilação natural, e mesmo com
distanciamento e o uso de máscaras, houve um grande número de contágios entre
os participantes devido ao efeito aerossol do vírus Sars_Cov-2, permitindo o
contágio pelo ar e tornando o salão do STF num espaço super espalhador.
O evento super espalhador mais famoso e
que ficou conhecido mundialmente foi a cerimônia na Casa Branca, realizada em
setembro de 2020 e que contaminou o presidente e candidato à reeleição dos EUA,
Donald Trump. Já neste caso não houve a utilização de máscaras pelos
participantes e nem tão pouco foi respeitado o distanciamento social. Mesmo
sendo um evento realizado ao ar livre, se transformou assim num super espalhador
da covid-19 em virtude das intensas e constantes aglomerações naquele local.
Logo vemos que os chamados
“Super spreaders” são eventos sociais capazes de potencializar a transmissão do
vírus Sars-Cov-2. Se, por exemplo, numa cidade o índice de transmissão (Ro ou
Rt) é alto e igual a 2 (Ro=2), significa que uma pessoa contaminada é capaz de
transmitir o vírus para duas (2) outras pessoas. Mas no caso de um
super espalhador, ele pode transmitir o vírus para 10, 50 ou 100 pessoas
dependendo do contexto e não obedecendo a regra da constante de
transmissibilidade Ro.
Qualquer ambiente onde ocorram
aglomerações e não se respeitem as regras de distanciamento social e o uso
correto de máscaras, pode se transformar em um potencial evento
super espalhador. Inclusive ambientes fechados e pouco arejados, mesmo com as
prevenções adequadas, podem também se transformar em super espalhadores, como no
exemplo da cerimônia de posse no STF em Brasília.
Não existe um ambiente em si mesmo que
seja super espalhador, esses ambientes são criados pela dinâmica de transmissão
do vírus e também pelo contexto da aglomeração, e que combinados, bastando
apenas a presença de um única pessoa positiva para a covid-19, faz então surgir
o super espalhador e consequentemente potencializando os contágios.
Figura 08 - A - cadeia de contágios do coronavírus; B - quebra da cadeia de contágios com o distanciamento social.
As academias de ginástica, colégios e as escolas de natação também podem se transformar em ambientes super espalhadores, desde que os ingredientes citados acima estejam presentes. Estes ambientes são na sua grande maioria locais fechados com ar condicionado, com intensas aglomerações de alunos e funcionários. Ressalta-se ainda a realização, por parte dos praticantes, de uma respiração intensa e ofegante nestes ambientes, facilitando as transmissões virais, levando risco a todos os frequentadores destes espaços.
Vale destacar que a transmissão mais importante para a covid-19 se dá essencialmente pelo ar, ou seja, o contágio ocorre através das vias respiratórias, e as transmissões por superfícies ou por contato são quase impossíveis, segundo pesquisas recentes.
Muitos dos protocolos planejados para
as academias e escolas (incluímos aqui também as escolas de natação) em sua
maioria não são eficazes no cotidiano brasileiro onde constantemente o índice
de transmissão é maior do que 1 (Rt>1). Na data de hoje, na postagem deste
texto, segundo o Imperial College de Londres, o Rt no Brasil equivale a 1,02.
E mais uma vez, tanto no ambiente
escolar quanto nas academias, a educação física está sendo colocada em xeque,
não pelo vírus Sars-Cov-2, mas pelo total descaso das autoridades e pelo
mercado insaciável do capital, que exclui os trabalhadores e alunos da educação
física do direito e acesso universal à vacina, à proteção e à saúde, impondo o
desemprego e a fome àqueles que não tem opção em escolher entre a vida ou a morte
dentro do contexto da super exploração do trabalho na pandemia.
[1] https://exame.com/ciencia/o-superpoder-de-espalhar-covid-19-por-que-alguns-transmitem-mais-o-virus/
Essas novas descobertas sobre o Covid apesar de ser super importante, nos faz pensar que infelizmente a volta às salas de aulas e as aulas práticas estão longe de acontecer, enquanto todo mundo não estiver vacinado para diminuir o risco, teremos que continua com esse modo remoto.
ResponderExcluirSendo que temos os super espalhadores e o Rt >1, vemos que é inviável nossa volta as salas por que maioria possuem pouca ventilação e os espaços abertos são poucos, então temos que continuar do jeito que estamos agora até o Rt estiver <1 e todos estiverem vacinados.
Este tipo de informação, nos faz ver o quão distante está a volta a vida "normal" e é lamentável ver o descaso do governo de modo geral. Resta esperar por dias melhores, onde a peça chave é a vacinação.
ResponderExcluirAss. Willian Borges
ResponderExcluir“Só sei que nada sei”, essa frase de Sócrates que causou tanta revolta quando pronunciada há séculos, retrata as inúmeras incertezas a respeito do coronavírus e de sua mutação; forma de contaminação; presença em determinadas superfícies, que pode ser maior ou menor e principalmente atuação no corpo das pessoas. Quando considerados os casos de assintomáticos e sintomáticos, os quais poderão ter a situação agravada e chegar ao óbito.
A frase do filósofo grego citada acima remete como a ciência encontrasse em meio ao Covid-19, pois no início da pandemia era uma certeza a eficácia das máscaras para evitar a contaminação, contudo, os estudos mostraram que mesmo utilizando-as existe uma possibilidade de transmissão, principalmente se ocorrer uma aglomeração em lugares fechados, sem a ventilação adequada.
O que agrava ainda mais a situação é o fato dos super spreaders, ou seja, uma transmissão em potencial, onde um único indivíduo poderá infectar inúmeras pessoas. Muitas vezes o indivíduo contaminado é assintomático e poderá ser um potencial transmissor. Alguns exemplos foram registrados ao longo do mundo, aqui no Brasil foi observado após uma reunião do Supremo Tribunal Federal. Embora os participantes tenham tomando as devidas medidas de segurança como o distanciamento e o uso de máscaras parte dos membros da corte contaminaram-se.
Isso se deve aos aerossóis que são minúsculas partículas que ficam mais tempo espalhadas no ar, em locais fechados, com ar-condicionado e com a aglomeração de pessoas. As partículas não são inibidas por máscaras e podem atingir a distância de 2 metros.
A partir dessa descoberta surge a preocupação de como deve ser a retomada das aulas, já que as mesmas ocorrem em ambientes fechados e com pouca ventilação. E como proceder em locais como igrejas, academias, tribunais e demais locais que estão aglomerando pessoas e enquadram-se no ambiente propício para contaminação.
Se por um lado é importante tomarmos as devidas medidas para evitar a contaminação, por outro os governantes devem acelerar a vacinação, modificar as estruturas dos ambientes de forma que inviabilize o contágio, investir na disseminação de informações de como se proteger e dialogar com a sociedade, principalmente com os professores e demais profissionais que estão em contato direto com alunos e demais funcionários para saber como minimizar o problema.
Não se pode deixar a responsabilidade apenas na mão dos professores e donos de academias que ao mesmo tempo precisam trabalhar para sobreviver e devem preservar pela saúde deles, dos familiares e de seus alunos.
O Covid-19 ainda tem muito a ensinar a sociedade científica e a partir de agora termos que ser mais cautelosos, pois a tendência dos vírus é mutar e nesse caso de forma ainda mais rápida. Os vírus que causaram pandemias ao longo da história como o da varíola, da gripe espanhola e da gripe suína mostraram que a sociedade deve
está preparada para inesperadas situações.
Aluna: Amanda Sucia do Carmo.
É preocupante a forma que as medidas contra covid estão no país, não existe protocolo mais seguro que o distanciamento social e o uso de mascará e álcool em gel, porém as pessoas precisam trabalhar, o professor precisa dar aula e o dono da academia precisa que o professor trabalhe para que consiga lhe pagar o salário.Após leitura do texto observamos um cenário péssimo para a educação e a área da éducação física e sabemos que a única forma de tentar reverter a situação é a vacinação o que nos trás ainda mais frustração por saber que o governo falhou no projeto de vacinação contra covid no país.
ResponderExcluirAluna : Dennize Luiza
Acho que a maior preocupação nesse momento é o possível retorno as aulas, marcado pelo governo do Estado de Goiás para Agosto (menos de 1 mês contando de agora), sem compreender uma quantidade maior de vacinados. Os professores estão sendo vacinados, sim, porém querem o retorno antes da 2ª dose, sem que tenha ao menos controlado os índices de contágio. Fora que não são apenas os professores que compõem um ambiente escolar. Estamos falando de faxineiros, merendeiros, porteiros, estagiários, entre outros tantos, que ainda não tiveram acesso nem ao menos a 1ª dose. Parece que o governo não pensa, sabe? Ou fazem questão de fechar os olhos e serem burros a ponto de não pensarem num todo. Estamos, em maioria, cansados e desejosos pelo retorno. Porém não adianta retornar sem os devidos cuidados, ou a situação ficará longe de se estabilizar e tende a ficar cada vez pior.
ResponderExcluirAluna: Áckisa Mayra Santana Mendonça.
Em Goiás, assim como no Brasil, há um aumento exponencial no número de casos em 2021, fato que motivam os debates. Entretanto, não existe a menor chance de retorno total das aulas presenciais neste ano em Goiás. De fato conforme o governador deseja que aconteça a volta das atividades presenciais nas instituições mesmo como aplicação apenas da 1 dose nós professores, será um risco grande que o governo irá assumir , mesmo com a primeira dose esses professores, não estaria totalmente imunizados e sem contar que a vacina não e 100% de eficaz , corremos o risco mesmo tomando as duas doses em ser contaminados pelo vírus ,imagina apenas com a primeira dose, e em relação a prevenção após iniciar a vacinação temos um cenário de total desordem, ultimamente oque se vê e pessoas aglomerado, sem mascara ,sem distanciamento. Tudo deve ser colocado na balança,até porque devemos seguir a vida não podemos para por conta de um vírus . Cassia Natalia Justino de Souza
ResponderExcluirO texto mostra a permanência do vírus em ambiente aberto e em ambiente fechado. E que mesmo usando mascaras e mantendo o distanciamento o risco de contrair o vírus em ambiente fechado é bem maior.
ResponderExcluirAs decisões no combate ao coronavírus, além de não serem coletivas, não têm politicas públicas que minimizam o contágio ou que acelere o processo de vacinação. Estudos recentes revelaram que a flexibilização somente beneficia os ricos e grandes empresários.
Os “super spreaders” nada mais é do que o nome dado para o conjunto de situações que deveriam ser evitadas e respeitadas, conforme informam especialistas desde o inicio da pandemia, como não aglomerar, não realizar festinhas, mas que infelizmente no Brasil nunca foram levadas em consideração pela maioria das pessoas.
A taxa de contágio no Brasil está alta, então escolas e academias em funcionamento somente iriam piorar a situação existente, mesmo porque a maioria desses locais são locais fechados.
Nelcivania Pereira da Silva
Segundo ao texto, alguns estudos mostram como o vírus pode agir, levando-se que existe um potencial significativo de exposição por inalação ao vírus em gotículas respiratórias, porém se torna muito complicado pois todos devem trabalhar e manter sua rotina.
ResponderExcluirOs "superspleaders" nos mostrada um conjunto de situações que podem ou deveriam ser evitadas diante das situações atuais o despreparo nacional houve grande impacto na sociedade.
Aluno: Hiago luiz Guimaraes Oliveira
Hoje ja temos mais informações sobre a covid-19, mas não é suficiente, pois cada dia descobre mais sobre o vírus e por ser uma doença que seu contágio é tão fácil, deveria ser levada mais a sério pela população e principalmente pelos governantes. Alguns governantes estão fazendo pouco caso da Covid-19, fazendo com que a situação do país piore, como é o caso do Brasil, que a vacinação está lenta e ainda não é tratada com devida seriedade e severidade.
ResponderExcluirO descaso pelo vírus é lastimável, assim só demonstra mais uma vez uma sociedade pobre de conhecimento, de falta de interesse e preocupação com o próximo.
Aluna: Eneely Evelin Gomes de Araújo
Novas pesquisas e descobertas vem surgindo ao longo do tempo e do momento em que vivemos, realmente é de extrema necessidade buscar conhecer bem esse virus que tem chamado atenção de todo o mundo, que é o corona virus. No entanto, mesmo com os vários estudos, ainda não possuímos informações suficientes e com isso acabamos não tendo também medidas preventivas totalmente eficazes, ou seja, antes o uso de mascara e o distanciamento eram as medidas eficazes com essa nova descoberta, já não é suficiente só isso. Outro problema também é que devido a pandemia está durando um tempo relativamente grande, as pessoas vão deixando de se preocupar ou de se responsabilizar e ter os cuidados necessários para a não contaminação.
ResponderExcluirÉ de total conhecimento de todos que lugares fechados e com um grande numero de pessoas aumenta o risco de contaminação e como o texto menciona se torna um lugar de "super espalhadores" mas mesmo assim o governo liberou aulas presenciais, ou seja, as medidas tomadas tem sido cada vez mais contraditórias a politica de acabar com a pandemia.
Aluna: Alicy Moreira de Faria
O texto evidencia informações importantes sobre as normas de segurança para prevenção do covid-19, sendo que, ambientes fechados deveriam ser evitados principalmente para a prática de atividades aquáticas. Nota-se também, novos estudos com novas informações, é imprescindivel levar em consideração que é novo e recente, onde a cada momento existem descobertas novas, quanto ao vírus e quanto as medidas de segurança. Sendo assim, a comunidade cientifica ainda tem muito a descobrir e explorar
ResponderExcluirAluna: Izadora Teles Carvalho
As novas descobertas da comunidade científica identificaram que a existência de aerossóis por gotículas expelidas por pessoas contaminadas podem ultrapassar a máscara, o que demonstra o perigo em executar atividades em ambientes fechados e não ventilados. Neste sentido, os professores de educação física se encontram em um novo contexto profissional, sendo necessário um processo contínuo de reavaliação processual e metodológica, com a necessidade de repensar a realização ou a não realização das suas práticas em determinados ambientes. Assim, as decisões que deveriam ser coletivas e bem pensadas, são apenas decisões reativas e não pró-ativas. Diante deste contexto surgem os super spreaders, também chamados de super espalhadores, que são um conjunto de fatores e situações sociais que envolvem pessoas e o vírus. Estes eventos espalhadores combinam um local determinado, pelo menos uma pessoa contaminada pelo vírus em contato com outras e o não cumprimento dos protocolos de segurança que levam a disseminação descontrolada do vírus. Ou seja, os super spreaders são eventos sociais que potencializam a transmissão do vírus. Neste sentido, as academias, colégios e escolas de natação podem se tornar um potencializador de transmissão, pois são locais fechados, frequentemente aglomerados e que mesmo com os protocolos de segurança podem ser um risco aos seus frequentadores.
ResponderExcluirAluna: Morghanna Chrystinne
O que foi apresentado no texto relacionado ao “super spreader” revela que ainda tem muito a ser descoberto e estudado sobre o vírus Sars-Cov-2 para que cientificamente seja reduzido a proliferação desse vírus.
ResponderExcluirDiante do exposto onde fala-se que o novo corona vírus pode ser transmitido na forma de aerossóis e da realidade de muitas pessoas que precisam trabalhar e nem sempre vão conseguir evitar lugares fechados e aglomerados evidencia que as pessoas devem fazer o máximo possível para minimizar os riscos de transmissão, como alerta a OMS: “Mesmo ao ar livre, use máscara. E caso esteja em um ambiente fechado abre suas janelas e portas quando possível, para profissionais de saúde reforcem a necessidade de utilização de EPI’s e o O distanciamento social segue sendo muito importante, assim como o hábito de lavar bem as mãos e com frequência.”.
Aluna: Ryane Fernandes Corrêa
Tudo mostra que tem muito a se descobrir sobre a covd-19, como esse "super spreader" mostrando que cada vez mais estamos expostos ao contagio. E as academias e outros ambientes fechados aumenta a chance de contagio, infelizmente os professores de educação fica não tem outra saída porque é o seu ambiente de trabalho, e mesmo falando das normas de segurança os alunos acabam tirando a mascara para respirar melhor após um exercício físico.
ResponderExcluirAinda á muitas pessoas no Brasil que ainda não está levando a serio, ainda mais quando o próprio presidente não se importa. É lamentável a situação em que esse pais se encontra, os hospitais lotados, a vacina não chega pra todos e para os poucos que chega as pessoas não estão indo tomar a segunda dose, a população aglomerando colocando todos em risco sem mascara. Concluindo que os governantes precisam tomar providencias urgentemente.
Aluna: Hallerandra Nahra Oliveira Brito
Confirmado pela comunidade científica novo coronavirus que a transmissão de ambiente fechado e recomendado o uso de máscara e o distanciamento , a contaminação em ambiente fechado sem ventilação pode pega o vírus mesmo com a máscara Aluna: Eugênia de Jesus Silva, Matutino, 7 período
ResponderExcluirDevido ao covid-19 ser um fenômeno recente, é muito importante estudos com novas informações e descobertas sobre o vírus e sobre as medidas de segurança. Os super spreaders é um conjunto de condições e situações sociais que envolvem a sociedade e o vírus, nos fazendo rever os conhecimentos e medidas que conhecíamos sobre o vírus. Ainda há muitas coisas que a ciência pode descobrir e explorar sobre o covid-19, com o passar do tempo, novas pesquisas e descobertas vão surgindo e neste cenário pandêmico se faz necessário entender de forma mais completa possível esse vírus.
ResponderExcluirAluna: Ana Isabela Ramos Malheiro
As medidas adotadas na atual situação da pandemia são revoltantes, pois nos que somos da área saúde sabemos a importância das medidas eficazes, pois com vários estudos já realizados, temos acesso a importantes comprovações e assim sabemos a real medida que deve ser tomada.
ResponderExcluirA covid-19 é uma doença muito contagiosa, portanto devemos sempre utilizar mascaras ao sair de casa, para diminuirmos a área de contaminação do vírus e ainda utilizar álcool em gel com frequência para higienizar as mãos, além das outras medidas que devem ser tomadas.
ALUNO: Gabriel Montalvão Tavares - 7° PERIODO - MATUTINO
As informações que nos dão certeza da forma como o vírus age ainda são poucas em decorrência do tempo de estudo sobre o mesmo, por ser um acontecimento recente, por isso, os estudos e informações apresentados no texto são de muita importância, porém, desde um princípio sabe-se que eventos com grande aglomeração e principalmente, em ambientes fechados são grandes pontos de contágio, como apresentado no texto. Diante disso, é muito importante que haja conscientização tanto das pessoas quanto das organizações governamentais na tomada de decisão no que diz respeito a essas situações.
ResponderExcluirAluna: Júllia Nery da Silva Alves
Cada dia que passa mais complicada se torna a situação, o professor necessita do trabalho, os profissionais da educação precisa do trabalho, e depois de muito tempo, a vacina chegou para esse público. Vemos que a única forma de nos preparar para o retorno é vacina, e vemos o quanto o governo retardou nesse processo.
ResponderExcluirLarissa Oliveira- 7 período matutino
Com a pandemia do novo corona vírus todo estudo para se ter novas informações é algo para se mudar na nossa rotina e com essa nova descoberta dos eventos “super spreaders” não seria diferente. Agora temos que ter muito mais cautela nos lugares que frequentamos para esse tipo de evento não ocorrer e aumentar ainda mais o contágio, sendo assim, algumas atitudes deveriam ser tomadas para ter restrição em certos tipos de locais de treinamento ou que aquele lugar seja adaptado para poder receber as pessoas (não é o ideal, mas os trabalhadores com medo de perder os seus empregos e ficar sem nenhuma fonte de renda acaba causando esse medo).
ResponderExcluirAluno: Paulo Cezar
Quando se toma decisões deve se pensar em diversos fatores, pois mesmo atividades retornando ainda exitem riscos devido a aglomeraçoes e atividades em espaços fechados como mostrado no texto. Para que tudo se normalize aos poucos adpataçoes devem ser feitas, pois um lugar com uma boa adaptação e concientização de todos pode proporcionar mudanças, as mesmas devem ser prestadas com muita segurança e cautela dos governantes para que vidas não sejam comprometidas devido ao vírus da covid 19.
ResponderExcluirAluno: Erick Araujo Machado
Varias são as preocupações para o retorno das atividades, nas escolas, faculdades, e todo o mercado de trabalho e etc. Porém, por mais que seja importante o retorno das mesmas, é necessário pensar em vário pontos, como se é possível assegurar a integridade de todos perante a transmissão do vírus, questões como higienização devem ser pensadas como muita responsabilidade, pois a saúde das pessoas depende disso. O governo tem se motivado a voltar as aulas presenciais o mais rápido, mas, não é interessante enquanto boa parte da população não estiver vacinada. Pois, além de que também as instituições não conseguem assegurar as normas de distanciamento e higiene. Uma situação muito complicada para o país, que até então tem poucas pessoas imunizadas.
ResponderExcluirAluno: Matheus Ribeiro Teixeira
Os super spreaders são a prova maior de que é necessário isolamento e distanciamento social, uso rígido de máscaras (de preferência as de maior eficácia, como por exemplo a PFF2), uso de álcool 70, entre todas as medidas possíveis para conter maior transmissão e contaminação do vírus da Covid. Uma única pessoa, sendo super spreader, num ambiente fechado e com alta aglomeração, pode transmitir para inúmeras outras, podendo desencadear mortes e casos graves de Covid, principalmente agora, com tantas variantes ainda mais transmissíveis e letais.
ResponderExcluirNo ambiente aquático, como citado acima, é importante que a prática seja feita em ambientes abertos, principalmente por conta das partículas que ficam suspensas no ar como aerossóis, sendo assim o risco de contágio muito maior em ambientes fechados. Todo cuidado ainda é pouco, ainda mais se tratando do ambiente aquático, onde é impossível se praticar com máscara.
Aluna: Maria Clara C. Abdalla
Quando a gente faz exercício físico, é normal que nossa respiração fique mais ofegante, mais exacerbada, mais forte, e isso pode eliminar uma quantidade maior de vírus no ar. Na natação, então é natural que as pessoas acabem respirando dessa maneira e tenham um fluxo maior de ar na respiração, isso aumenta o espalhamento de vírus. Se a piscina for em um local fechado, com vários nadadores naquele ambiente, isso pode, sim, causar uma concentração de vírus no ambiente externo, que favoreça a transmissão. O "ideal"é que seja realizado em local aberto e que sigam os protocolos de segurança para tentar minimizar os riscos.
ResponderExcluirAluno: Rafael Lemos de Araújo-7° período matutino.
Apesar das diversas medidas, é precoce e preocupante a volta das aulas presenciais nesse momentos....
ResponderExcluirAluno: Willian Borges
Levando em consideração um cenário de alta transmissão do vírus da COVID-19, a volta das atividades presenciais nos diversos locais precisa estar associado à manutenção das medidas não farmacológicas de controle da transmissão: uso de máscaras, higiene das mãos e distanciamento social, associados às medidas de redução da transmissão previstas no plano de retorno em diálogo com os Protocolos de cada estado/município. Além disso, todos os estabelecimentos devem atender a todas as medidas indicadas pelas autoridades sanitárias que garantam a maior segurança nas atividades presenciais, a decisão sobre o melhor momento para a reabertura deve seguir as orientações dos indicadores epidemiológicos, sem que se esqueça dos grandes malefícios do afastamento prolongado das atividades presenciais na saúde das pessoas, bem como dos prejuízos para a educação e a formação de toda uma geração.
ResponderExcluirGUILHERME YULE, 7° PERIODO MATUTINO
Os novos estudos mostram a seriedade da covid-19, colocando em xeque alguns protocolos utilizados para conter a transmissão do vírus. Máscaras não são tão eficazes em locais fechados com nenhuma ou pouca ventilação, fazendo com que esses lugares sejam super espalhadores de covid-19. O mais seguro é evitar locais fechados, portanto evitar piscinas cobertas e preferir aquelas ao ar livre, mesmo assim devendo respeitar o uso de máscaras e álcool em gel fora da piscina para não tornar o cenário um super espalhador de covid-19. O governo atrasou as vacinas e muitos empresários se preocupam mais com o lucro do que com a vida alheia. Além disso, o profissional de educação física passou por dificuldades como não ser prioridade na vacina, arriscando a própria vida para a manutenção do salário.
ResponderExcluirNome: Nicolas Molina Linhares. 7° Período