(Escrito por: Renato Coelho)
Quando se devem iniciar as aulas ou treinamentos de natação para grupos de alunos iniciantes ou de nadadores de alto rendimento durante a pandemia do novo coronavírus? Uma turma de natação pode criar um ambiente favorável de transmissão do novo coronavírus (“super-spreader”)? Medição de temperatura na entrada, álcool em gel nas mãos, tapetes sanitizadores, máscaras, protetores faciais em acrílico, ambientes abertos e todos os demais protocolos de biossegurança criados são realmente seguros e eficazes? As repostas a essas perguntas estarão sempre relacionadas à dinâmica de crescimento da pandemia, ou seja, de acordo com a mensuração e controle das taxas de contágios do novo coronavírus numa dada cidade ou região. Quando os índices de contágios pelo novo coronavírus estão em fase ascendente (crescente), significa que a pandemia está fora de controle e portanto não deve haver aulas com grupos ou turmas de natação, seja em ambientes abertos ou fechados. Não importa o quanto sejam rígidos os protocolos de biossegurança ou as normas de proteção, os participantes das aulas sempre estarão sobre risco iminente de contágio quando a pandemia estiver fora de controle, ou seja, na sua fase ascendente.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) (https://www.who.int/eportuguese/publications/pt/), existem seis critérios em que países, estados e municípios devem observar antes de flexibilizarem as regras de isolamento social e assim estabelecer cronogramas para a abertura de atividades tais como: comércio, indústria e instituições educacionais, incluso aqui também as aulas em escolas de natação. São critérios científicos e adotados por diversos países, que diferentemente do Brasil, conseguiram controlar a pandemia do novo coronavírus no primeiro semestre de 2020. Somente estes critérios são capazes de definir com exatidão e segurança qual o momento exato para se permitir a abertura e flexibilização para as diversas atividades humanas na área da economia, lazer, entretenimento, esporte e educação. Sabemos que atualmente uma voraz e rápida terceira onda de contágios avança sobre países de diversas regiões do planeta, que não tomaram as medidas corretas no seu devido tempo, e os índices de contágios e de óbitos voltaram a subir de forma drástica e descontrolada nestas mesmas regiões, provando que o vírus é mais perigoso do que se imaginava.
Vamos então aos critérios da OMS que podem nortear a abertura de escolas e também de turmas de natação:
O primeiro critério, segundo a OMS, diz que a cidade ou região deve possuir um sistema de saúde capaz de identificar, testar, isolar, rastrear todos os contatos e tratar as pessoas infectadas. A testagem em massa é fundamental para o efetivo controle da pandemia. Faz-se a testagem de toda a população, em seguida isolam os positivados, depois faz-se o rastreamento de todos as pessoas que tiveram contatos recentes com essas mesmas pessoas contaminadas. O segundo critério é a garantia de que os locais de trabalho e os demais ambientes frequentados por todas as pessoas sejam locais seguros contra os contágios, ou seja, arejados, sem aglomerações e com disponibilidade de equipamentos de segurança individual (EPI). O terceiro critério diz respeito a adoção de barreiras sanitárias para atender os casos de pessoas já contaminadas e cuja origem seja de fora da cidade ou do país (casos importados), seja em aeroportos, rodovias, portos ou entradas das cidades. O quarto critério é o controle de eventuais surtos em locais estratégicos como hospitais e casas de repouso, para se evitar o aumento na taxa de crescimento da pandemia. O quinto critério é a adoção de medidas preventivas para a conscientização da população com relação à pandemia e suas formas de contágio. O sexto e último critério sugere que a reabertura e flexibilização das atividades econômicas, sociais e culturais devem ocorrer somente quando as taxas de contágios estiverem em queda, ou seja, somente quando a pandemia estiver sob controle.
Uma regra importante e que não foi listada pela OMS é a adoção de políticas econômicas robustas de fomento para as empresas e para todos os trabalhadores de atividades não essenciais que foram obrigados a participar do isolamento social.
Assim sendo, vemos que em Goiás e em Goiânia, os governos não adotaram e continuam não adotando de forma integrada nenhuma dessas seis medidas de prevenção e de controle da pandemia. O que presenciamos são flexibilizações precoces e aligeiradas que são as grandes responsáveis pelo número exagerado de mortes, onde os professores de Educação Física e todos os demais trabalhadores em geral acabam por arriscarem as suas próprias vidas para a manutenção diária de suas necessidades materiais e financeiras, simplesmente porque não existe nenhuma ação coordenada para a promoção do controle da pandemia por parte dos governos (Municipais, Estaduais e Federal).
O crescimento e a velocidade de epidemias obedecem às chamadas curvas exponenciais, onde a velocidade do surgimento de novos casos estará sempre relacionada ao número de casos pré-existentes, crescendo vertiginosamente numa progressão geométrica, podendo dobrar em semanas ou dias a quantidade total de novos casos e de óbitos a depender de sua dinâmica. A forma e a trajetória desta curva se relaciona a vários fatores, como o nível de isolamento populacional, o uso de protocolos de saúde, como por exemplo, o uso obrigatório de máscaras em locais públicos, a existência ou não de vacinas, da quantidade de pessoas imunes e também às características do próprio vírus.
O chamado coeficiente de transmissão (Rt) mede a velocidade de transmissão do vírus, ou seja, ele é capaz de nos informar se a pandemia em determinada região ou país está em processo de aceleração ou de desaceleração. A Grosso modo, o coeficiente de transmissão Rt da pandemia mede a inclinação da curva exponencial, ou seja, se a curva é crescente, significa que há aumento na taxa de transmissão, então Rt > 1, e consequentemente haverá aumento de casos de novos contágios (ver Figura 01 acima). Caso a curva seja decrescente Rt < 1, significa que a pandemia está em desaceleração, logo haverá diminuição na taxa de novos contágios. Portanto, sendo Rt > 1 a pandemia está em estágio de crescimento acelerado, e sendo Rt < 1, significa que a pandemia está em processo de desaceleração. Por exemplo, o Brasil hoje, no atual estágio da pandemia apresenta hoje Rt = 1,21 e significa que cada grupo de 100 pessoas é capaz de contaminar outras 121 pessoas (aumento da transmissão). Em outubro de 2020, o valor Rt no Brasil chegou ao valor de 0,68 e significava que um grupo de 100 pessoas era capaz de contaminar outras 68 pessoas (transmissão em desaceleração). Então, seguindo as normas e observações das taxas de crescimento da pandemia, os períodos recomendados para funcionamento de aulas de natação devem seguir não somente os protocolos de biossegurança recomendados (máscaras, álcool em gel, protetor facial, distanciamento social), mas também a observância da taxa de crescimento da pandemia (Rt) e sem o acompanhamento diário de Rt, a utilização de equipamentos de biossegurança se torna ineficaz. Quando Rt > 1, as aulas devem ser automaticamente suspensas (ver gráfico 02 abaixo).
Na Figura 02 acima, no período de 0 até A, vemos que a curva é crescente e o valor de Rt>1, logo não se recomenda a prática de aulas em escolas de natação ou em academias. De A até B a curva cresce e continua com Rt>1. Já de B até C a curva apresenta uma acentuada desaceleração Rt<1, porém o número de novos contágios apresenta uma média muito alta (acima de M), e por isso também não se recomenda a prática de aulas coletivas de natação, seja em escolas ou academias. Na trajetória de C a D na curva observarmos uma desaceleração dos contágios Rt<1 e uma média inferior a M, ou seja, uma média baixa de contágios, tornando segura a abertura de escolas e academias de natação, desde que utilize todos os protocolos de biossegurança (máscara, álcool gel, etc.) e o distanciamento social. Além da observação contínua do chamado índice de transmissão (Rt), é fundamental também verificar diariamente o percentual de pessoas contaminadas nas testagens em massa (RT-PCR). Quando os números apontarem valores superiores a 10% de positivados em testes de RT-PCR, significava que a pandemia está sem controle e consequentemente as aulas de natação e todas as demais atividades não essenciais nesta cidade ou região devem ser suspensas.
Quando se promove o isolamento social é justamente para tentar frear a curva exponencial e achatá-la, ou seja, de permitir que o sistema de saúde local tenha condições de atender à grande demanda exigida pela pandemia, sem permitir com que o sistema de saúde entre em colapso. Entretanto, o que assistimos no Brasil, durante o ano de 2020 e também agora em 2021, foi que nenhum governo municipal, estadual e muito menos o governo federal conseguiu achatar a curva e evitar o colapso do sistema de saúde nas diferentes regiões do país. As curvas atingiram o pico abruptamente e de forma avassaladora nas regiões Norte, Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste do Brasil sem exceção, e hoje enfrentamos a iminência de uma terceira onda de contágios.
Nunca houve no Brasil quarentena verdadeira, as constantes e apressadas flexibilizações do comércio, a forte pressão do governo Federal para o fim do isolamento social adotado por governadores e ainda a falta de remuneração salarial por parte do Estado para as pessoas realmente se manterem em casa durante a pandemia, fizeram fracassar qualquer tipo de planejamento ou estratégia de isolamento social no país. Não é possível para as famílias de trabalhadores se manterem afastadas do trabalho e em casa sem uma remuneração salarial por parte do Estado. O chamado auxílio emergencial, além de ter sido tardio, com um valor inicial e irrisório de apenas 600 reais, que hoje foi reduzido para um quarto (1/4) daquele valor (ou seja: míseros 150 reais), tornou inviável qualquer forma de quarentena ou de isolamento social eficaz para a maioria dos trabalhadores e de desempregados do Brasil. Era dever do Estado financiar e garantir a quarentena da população brasileira com remuneração salarial digna (valor maior ou igual a 01 salário mínimo) para todos os trabalhadores brasileiros que foram obrigados a ficarem em casa durante a quarentena. Tal medida não somente permitiria a realização da quarentena por milhões de brasileiros, assim como também garantiria a manutenção dos empregos a curto e médio prazo.
O que assistimos atualmente no Brasil é o vírus totalmente fora de controle e a promoção por parte do Estado de um verdadeiro extermínio de classe, onde milhares de trabalhadores pobres e desempregados morrem cotidianamente no país. Se antes da pandemia os números da miséria e do desemprego já eram altos, promovendo uma vida anormal, esses números aumentaram assustadoramente durante este ano de 2021. A pandemia ajuda a desnudar e também potencializar as injustiças e mazelas do Brasil e do mundo.
As aulas práticas de natação para nós universitários irão demorar, não só devido ao Rt, mas que também não temos a possibilidade de atender as normas exigidas, como sempre fazer a testagem, fica dificil devido a falta de verba, se sem a pandemia já estava difícil termos verbas, imagina com a pandemia...
ResponderExcluirEntão infelizmente seremos afetados pelos outros fatores além do índice alto de contágio do covid.
Aluno: Maycon Douglas de Oliveira Chagas
Donos de academias ou clubes de natação não estavam atentos ao coeficiente de contagio, eles estavam atentos aos decretos, ou seja, responsabilidade do Estado, por ser autoridade e dominadora de certas decisões, decidir por melhores formas de controle de contagio, mas devido a varias cobranças e falta de estrutura para manter os o básico para as famílias brasileiras que estariam de quarentena, este foi flexivel, o que foi um fator importante para o acontecimento da segunda onda, porem, o Estado não possui culpa sozinho, a falta de cuidado e conscientização da população favoreceu tambem o surgimento da segunda onda.
ResponderExcluirAluna: Alicy Moreira de Faria
Que o Estado possui grande responsabilidade na desordem que passamos com o surgimento do vírus, não há dúvidas. Porém a população possui uma colaboração significativa no aumento do contágio, não incluindo as pessoas que precisam sair de suas casas para ter sustento, visto que estão impossibilitadas de manterem o isolamento social, mas sim do grande número de festas clandestinas, de pessoas aglomerando nas ruas, em casa, entre outras situações absurdas. Devido a tudo isso, dependemos da caminhada lenta da vacinação, da boa vontade do governo e da conscientização da população para a volta de nossas atividades, como as aulas de natação.
ResponderExcluirAluna: Júllia Nery da Silva Alves.
Quando o assunto é pandemia do Corona vírus, acredito que o Brasil anda na contramão de todas as medidas necessárias para evitar o número de mortes e diminuir a taxa de contágio do corona vírus. Começo destacando a falta de incentivo do próprio Governo para o uso de máscaras, o isolamento social e o distanciamento social, pois para o Governo “é apenas uma gripezinha”. Não houve campanhas significativas nos meios de comunicação para educar o povo brasileiro a usar máscaras e manter o distanciamento, pelo contrário o próprio Presidente passeava pelo país sem máscara ou com a máscara no queixo. Inclusive na CPI da Covid foi destacado o pequeno valor destinado as campanhas nacionais. Campanhas educativas e exemplos práticos positivos sempre ajudam a educar e sensibilizar a população da importância de cuidados e prevenção e contra o covid-19 não seria diferente. Houve pouquíssimas testagem na população, como citado no texto e grande números de contaminados não ficava em casa isolados mesmo sabendo que estava com o vírus, fazendo com que o vírus se espalhasse rapidamente e como consequência a elevação na taxa de contágio. O país não seguiu as instruções de especialistas, as sugestões da Organização Mundial da Saúde e muito menos exemplos positivos no combate do coronavírus como em outros países. Na Inglaterra por exemplo, aquele diagnosticado com o vírus utilizava uma pulseira colorida e ficava os 14 dias isolados, caso saísse nas ruas e a fiscalização pegasse era mutado e até preso (relato de uma prima que mora em Londres). Ações como essas são eficazes para obter maior controle do contágio, assim como restrições de voos nos aeroportos, fechamento de fronteiras e tantas outras restrições como noticiadas nos meios de comunicação e que foram positivas para o controle da pandemia em muitos países. A Nova Zelândia é um exemplo e tanto para comparar.
ResponderExcluirA reabertura e flexibilização das atividades econômicas não essenciais são outros fatores que elevam a taxa do contágio do vírus, seja natação, vôlei, futebol, ou qualquer outro esporte e até mesmo comércio, como distribuidora de bebidas, salão de beleza, etc. A pandemia está sem controle no Brasil e um dos motivos é a flexibilização. Distribuidoras de bebidas vivem abertas e com grupinhos de pessoas conversando sem máscaras. Ocorreram e estão ocorrendo inúmeros eventos relacionados aos esportes (vôlei, futebol...), e inúmeros atletas, equipe técnica, técnicos contraíram o vírus, mesmo com todos os protocolos de segurança. E os governantes estão cientes da situação, pois os noticiários destacaram situações críticas de times que estavam com oito jogadores com Covid-19 ao mesmo tempo. No Mundial de Vôlei de Praia, por exemplo, realizado em Cancun, o jogador Bruno Schmidt não conseguiu jogar a terceira etapa, ainda debilitado pela covid-19. (https://www.olimpiadatododia.com.br/voleidepraia/325707-debilitado-pela-covid-19-bruno-schmidt-desiste-do-3-o-torneio-em-cancun/). Na natação não será diferente, pois tem uma circulação significativa de pessoas que começa desde o responsável pela manutenção do clube/escola, passando por recepcionistas, professores, alunos, pais de alunos etc.
De fato, nunca houve no Brasil uma quarentena, mesmo porque para sobreviver a maioria precisa trabalhar. E trabalhar requer enfrentar ônibus lotado e aglomerações. Os governantes não acolheram o povo, pois a “auxilio emergencial” veio para a maioria meses depois da pandemia e atualmente o valor desse ”auxilio” é uma vergonha para o povo brasileiro.
Aluna: Nelcivania Pereira da Silva
Infelizmente esse contexto que estamos vivendo agora não está favorável para ninguém. Com o pouco auxílio que o governo está pagando para as pessoas elas se veem na obrigação de sair e trabalhar por sobrevivência o que faz com que elas fiquem exposta a pandemia, infelizmente é o que acontece com os locais que oferecem aulas de natação que se veem na obrigação de abrir suas portas em um contexto pandêmico para poder garantir o seu sustento. E também essa situação não ter uma constância de funcionamento o treinamento da natação é afetado.
ResponderExcluirAluno: Paulo Cezar Florindo da Silva Junior
Lógico que a população brasileira contribui com o crescente contagio do vírus, porém, se o governo do Brasil assumisse as responsabilidades que um governo de verdade deveria assumir, seguindo todos os critérios necessários, o contágio no Brasil estaria muito mais controlado do que o caos atual. É agoniante saber que se o governo do nosso país importassem com o povo, as atividades, como a natação por exemplo, poderiam estar voltando ao normal de forma mais segura e
ResponderExcluirconsciente.
Aluna: Ana Isabela Ramos Malheiro
A vida mudou em um curto período do tempo, o que incluí a forma de organização do mundo, deixamos a vida real pela virtual tudo para garantir o mínimo de proteção contra um vírus que ceifou muitas vidas.
ResponderExcluirMedidas de segurança tornaram-se primordiais para reduzir o número de infectados. Foram estabelecidos protocolos pelos órgãos de saúde, foi determinada a suspensão de atividades que envolvem contato entre as pessoas, entre elas as aulas de natação, isso porque os governantes não tomaram as devidas providências para diminuir a velocidade de transmissão do vírus, quando receberam o alerta da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os países que desde o início da pandemia tomaram as devidas medidas têm demonstrado que já é possível voltar a rotina, contudo, faz-se necessário seguir alguns critérios dentre eles: possuir um sistema de saúde capaz de atender aos infectados; garantir a segurança nos ambientes de trabalho; realizar o controle das barreiras sanitárias; controlar os surtos nos locais que promovam aglomerações, como as casas de repouso e outros; organizar um sistema eficiente de prevenção e acompanhar as taxas de contágio para que seja possível a reabertura e flexibilização das atividades sociais, culturais e econômicas.
O estado de Goiás, assim como o Brasil não se organizou para seguir as devidas orientações para o controle da pandemia, isto é evidenciado pelo crescente aumento de mortos e infectados. A vacinação ainda ocorre de forma lenta e com os desvios que são noticiados diariamente. Os trabalhadores encontram-se desprotegidos, pois o auxílio emergencial não supre suas necessidades básicas e isto os obriga a continuarem expostos, pois precisam trabalhar para sobreviverem.
A falta de governança está prolongando a situação caótica na qual a sociedade está imersa, muito ainda deve ser feito para garantir os direitos fundamentais de cada cidadão, dependemos da vontade daqueles que elegemos para nos representar e que infelizmente ainda se mostram incapazes.
Aluna: Amanda Sucia do Carmo.
Embora a OMS TENHA critérios para aberturas e flexibilização de atividades econômicas de forma segura para controle do COVID, o Brasil vai à contramão de tudo e não é de agora e sim desde o inicio da pandemia, deixando mais claro ainda o desgoverno existente em nosso país, o vírus nunca foi controlado, mas as flexibilizações vivem ocorrendo, o isolamento nunca foi estimulado em campanhas do governo, mas também não podemos culpar 100% o governo quando o brasileiro contribui fortemente para a disseminação do vírus, não respeitando o distanciamento social promovendo festinhas clandestinas e frequentando locais que poderiam aguardar mais como (bares e shopping). A verdade é que estamos sem perspectivas de voltar ao normal sem riscos uma vez que o brasileiro já não colabora como deveria (exceto aqueles que realmente precisam sair de casa para trabalhar e tirar o sustento da família), o governo federal nunca colaborou, não temos vacinas suficientes e não sabemos se um dia teremos, enquanto isso ESCOLAS estão fechadas e bares e comércios não essenciais estão abertos como se não houvesse risco uma vez que os protocolos de segurança existem somente no papel e na cabeça das pessoas, muitas das vezes não sendo realizados. Estamos vivendo dias devastadores onde pela falta de organização e um bom governo tudo esta em declínio sendo a Educação, economia e saúde as mais penalizadas.
ResponderExcluirAluna : Dennize Luiza Oliveira
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ResponderExcluirMesmo com os diversos protocolos de segurança o que deve ser observado para manter as aulas de natação são as fases de contágio, pois quando o número de casos estiver crescendo descontroladamente o melhor a se fazer é suspender as aulas, mesmo com os rígidos protocolos de segurança. Segundo a OMS, existem alguns critérios a serem seguidos para que haja a flexibilização do isolamento social e retorno das atividades, sendo eles: a testagem em massa e isolamento dos casos positivados para o controle da disseminação do vírus, garantia que os locais frequentados sejam ambientes seguros contra o contágio, barreiras sanitárias para atender as pessoas positivadas que não são da região, controle dos surtos em pontos estratégicos como hospitais e casas de repouso, adoção de medidas preventivas para a conscientização da população e a reabertura e flexibilização das atividades somente quando a pandemia estiver controlada. Infelizmente o que se observa no nosso país e em específico em Goiás é o não seguimento destes critérios e a falta de ação coordenada para o controle da pandemia por parte dos governos.
ResponderExcluirUm fator importante de ser pontuado é a necessidade de estar sempre atento ao coeficiente de transmissão (Rt) para flexibilização e reabertura das atividades não essenciais, pois só quando o índice de transmissão estiver em desaceleração que as atividades devem retornar. Ainda que se tenha os protocolos de segurança, nas fases ascendentes do RT não são o bastante para garantir a não contaminação pelo vírus, por isso a importância de estar sempre observando o índice de contaminação.
O que vemos acontecer no Brasil é a falha que começou desde o primeiro isolamento social que não foi executado da maneira certa diante dos desespero dos trabalhadores que não poderiam ficar sem uma renda para seu sustento, isso devido a falta de assistência por parte do governo com o auxílio financeiro que garantissem o sustento dos trabalhadores. Infelizmente temos vivido surtos de contágios pela falta de controle contra o vírus enquanto outros países já se aproximam da normalidade vivida antes da pandemia. O que vemos são trabalhadores que tentam sobreviver e manter seu sustento diante dessa realidade, mas que em muitos casos acabam perdendo suas vidas devido a grande disseminação do vírus.
Aluna: Morghanna Chrystinne Sousa Rodrigues
Nós tempos da pandemia estar complicado Por que não tem estrutura para aula no tempo dessa doença por que tudo e novo mas e preciso no caso de aula ter distanciamento para contraí essa doença e desde que voltei aula consiste dos riscos vque doença Aluna : Eugênia de Jesus Silva
ResponderExcluirInfelizmente para termos as aulas de natação prática e presencial, é uma opção que está ainda distante. Infelizmente esse vírus tem uma disseminação muito grande, e uma parte da população, não obedece as regras exigentes: como por exemplo o isolamento social. Então a verdade, é que não temos uma previsão ao certo para a volta.
ResponderExcluirLarissa Oliveira Rosa - 7° período matutino
Mesmo com as práticas de biossegurança sendo feitas pelo governo, percebe-se realmente uma flexibilização precoce do isolamento social. Sendo assim, o retorno das aulas presenciais como efetivo e seguro está distante de acontecer, tendo como as aulas de natação da universidade presenciais uma realidade distante. Lugares como clubes e empresas especificas de natação onde o fluxo de pessoas é importante para o funcionamento destes ambientes,é importante que seja feito com todas as normas de segurança e respeitando os índices de contágio. Já com relação as universidades públicas, este retorno não pode ser feito pois não seria possivel seguir os critérios de reabertura por falta de verba.
ResponderExcluirAluna: Izadora Teles Carvalho.
A pandemia do novo corona vírus iniciou em março de 2020, fazendo com que a população fique dentro de casa cumprido uma quarentena até a imunização de toda a população, com isso vem acontecendo misérias, pessoas perdendo seus empregos devido a pandemia, uma educação não fale ficada para ter o ensino no ambiente escolar. Com isso nas aulas de natação vem se tornando com muita dificuldade por devido não ter as aulas práticas, e para o retorno é preciso Um distanciamento entre as pessoas, o uso da higienização com álcool gel, uso de máscara entre a comunidade e locais abertos para que o ar possa correr para ninguém se contaminar, mas o ideal é que se espera a imunização de toda a população para não ter nenhum risco, com isso se pensando no melhor para todos.
ResponderExcluirAluna: Hallerandra Nahra Oliveira Brito.
As medidas adotadas pelo governo foram muito tardias e muita das vezes ineficazes, fazendo com que a população não tome medidas minimas que auxilia na redução do contágio da covid. Assim a volta as aulas, nas diferentes instituições, acaba sendo inviáveis e não sendo seguro para a saúde, por nem sempre ter as medidas de segurança minimas,dificultando ainda mais o controle da covid no ambiente escolar.
ResponderExcluirAluna: Eneely Evelin Gomes de Araújo
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ResponderExcluirA humanidade é toda desproporcional. Não é só no Brasil, é no mundo todo. E a pandemia do corona vírus so escancarou isso. So consegue fazer testes quem tem dinheiro, afinal, como uma família pode desembolsar cerca de 150 a 280 reais em um teste? Como um autônomo, uma autônoma, escolhe entre se arriscar com a covid ou com a fome? Existem muitas questões e muitos lados para serem ouvidos. O pior é a incompetência do governo municipal, estadual e federal, que cedem ao primeiro movimento contrário, preocupados com eleições e não com as vidas. Engraçado que o fechamento do comércio se deu em duas vezes depois do carnaval. Por que não fizeram diferente e fecharam cidades turísticas, comércio e outras coisas já no feriado de carnaval? Simplesmente porquê o lucro é maior nesse período. Já estou tão saturada disso que não consigo nem discutir mais, parece um discurso já pronto e chato.
ResponderExcluirSobre as aulas de natação e a abertura dos complexos, é essa situação de falta de escolha mesmo. Entre a cruz e a espada, escolher entre fechar seu negócio e passar fome ou se expor ao vírus. Os trabalhadores não tem muita opção, o que resta é realmente apelar pra consciência individual, se cuidar ao máximo, se proteger com máscara, álcool 70° e tentar manter o distanciamento social. De resto, sinto-nos com mãos atadas, a mercê do acaso.
Nome: Áckisa Mayra.
É importante ressaltar que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) devem existir seis critérios para a segurança contra as contaminações sendo eles: Primeiro critério cidade ou região deve possuir um sistema de saúde, rastrear todos contatos e tratar de pessoa a qual está contaminada. Já o segundo é garantia do próprio local de trabalho, com os demais ambientes frequentados por todas as pessoas, ou seja, os locais não devem ter aglomeração. Terceiro diz a respeito de adoção de barreiras sanitárias, que podem atender os casos de pessoas que já contaminadas tenha uma origem fora do país, ou seja, estrangeiros. O quarto vai carregar o controle eventuais, surtos e em locais como hospitais, casas de repouso, para controle sobre o aumento da contaminação. Quinto é adoção de medidas para prevenir para a própria conscientização da população em ralação a própria pandemia, já no sexto vai sugerir a reabertura e flexibilização das atividades, porém será efetuado somente quando as taxas de contaminação tiver em queda.
ResponderExcluirEmbora a OMS tenha critérios para evitar/flexibilizar a contaminação abordando pontos que podem levar a reabertura das atividades, o Brasil falha colocando alguns critérios vida de muitos brasileiros em risco, mesmo com isolamento social, sendo realizado de maneira incorreta, os brasileiros também não estão seguindo o protocolo, indo a festas, bares e etc. Em momentos delicados como este não se pode colocar vida dos brasileiros em jogo, é importante sempre preservar, principalmente com a realidade, devido a tudo que estamos vivenciando, o retardo no retorno pode sim acontecer.
Nome: Hiago Luiz Guimaraes Oliveira
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ResponderExcluirNão são todos os locais que aderem às medidas de biossegurança com rigor, muitos deixam a desejar, fazendo vista grossa e fingindo que está seguindo as medidas de proteção contra o vírus. O professor/profissional de EF corre risco o tempo inteiro numa aula de natação, porque é impossível estar na água sem molhar a máscara (e máscara molhada não tem efeito nenhum), os alunos também estão sem máscara por motivos óbvios. Não dá pra se ter perspectiva de vida com o atual governo, todo dia é um dia de medo, sem saber o que está por vir, o tempo inteiro vivendo com receio. As mais de 450 mil mortes aconteceram por falta de um governo que se preocupasse com sua população, mas o que vemos é um presidente que faz exatamente o errado, se aglomera com muitas pessoas, não faz o mínimo de usar máscara e vive visitando inúmeras cidades do país. Como por exemplo, recentemente se descobriu uma nova linhagem no Maranhão, vinda de um imigrante da Índia. No mesmo dia, o presidente estava lá e depois foi para outros lugares. Assim, é impossível que a pandemia tenha fim no Brasil. E quem sofre com isso são os trabalhadores, que precisam sair de casa todos os dias. O plano de imunização também está deixando a desejar, temos em torno de 13% da população vacinada, é muito pouco. Sabemos que ela obviamente dá resultados, visto que a taxa de mortalidade e internação entre a população de mais de 60 anos diminuiu consideravelmente, pois foi o primeiro grupo a ser vacinado no Brasil. Não podemos deixar de nos cuidar em momento algum, e todo cuidado ainda é pouco.
ResponderExcluir(enviei o comentário acima sem colocar meu nome)
Nome: Maria Clara Colnaghi Abdalla
Visto que a terceira onde pode afetar as modalidades esportivas, tanto como a prática da natação ou outras , a culpa não esta centralizada somente no governo mais sim em donosde escolas e centros de treinamento que não tiveram o mínimo de cautela e não obedeceram as limitações para as aulas práticas, além disso deve se enfatizar os critérios de prevenção mencionados no texto, pois só assim as coisas podem normalizar.
ResponderExcluirAluno: Erick Araujo Machado turno: Matutino
É claro que o governo tem boa parte da culpa a respeito dos números alarmantes da pandemia, mas a falta de bom senso de modo geral da população é um agravante e espero que medidas melhores sejam tomadas e que essa possível 3° onda não aconteça..... ass Willian Borges Sagioratto Evangelista
ResponderExcluirMais de um ano depois e as condições para a vacina ainda não se encontram favoráveis, comércios fechando e nada de vacina para a população, um governo que se negou a comprar vacina, e a população ainda está pagando o preço. Alguns locais aderem aos protocolos outras ja tem muitas falhas, sem falar nas festas clandestinas que fazem a taxa de uti não saírem dos noventa por cento.
ResponderExcluirAluna: Maíra Cirqueira Queiroz Silvestre 6° periodo noturno
Tal acontecimento como o de agora, no cenário de pandemia, varias atividades foram canceladas por conta de não serem possíveis de serem realizadas com segurança. E como o vírus tem causado sucessivas ondas perigosas para o bem da humanidade, por enquanto ainda continua suspenso os trabalhos e afins. Pois o estado ainda não tem controle sobre a pandemia, e não é possível ainda garantir todos os protocolos necessários para evitar contaminação. Por isso, ainda é preciso trabalhar com o distaciamento, e vacinação em massa.
ResponderExcluirAluno: Matheus Ribeiro Teixeira - Matutino - 7º Período
No atual contexto a pandemia tem muitos problemas a serem resolvidos, um desses problemas são os protocolos que devem ser seguidos, mas não são. Os numeros alarmantes da pandemia, devem ser responsabilizados, inclusive os governantes e o presidente que não seguiram protocolos de forma correta, e acarretaram essa situação
ResponderExcluirALUNO: Gabriel Montalvão Tavares - Matutino - 7° PERIODO
Assim como outras esferas a natação enfrenta um obstáculo de transmissão do vírus, por vez é necessário frisar que por ser uma atividade aeróbica o fluxo de ar na respiração é exaecebada, e isso pode eliminar uma quantidade maior de vírus no ar, além do mais o ideal é que as piscinas sejam em lugares abertos e ventilados, o que algumas vezes não condizem com a realidade de algumas academias.
ResponderExcluirDesse modo, aliado ainda a desorganização e despreparo do governo nas esferas da saúde, administrativa e social, dificulta ainda mais o trabalho dos professores de natação, tornando a atividade um grande risco de transmissão do vírus.
Aluno: Ryane Fernandes Corrêa
Desde o começo da pandemia, por se tratar de um tema totalmente novo, muitas dúvidas surgiram, principalmente nas academias que oferecem atividades na água. Estudos já comprovaram que é seguro praticar natação até mesmo durante a pandemia, pois o vírus causador da Covid-19 é eliminado ao entrar em contato com o cloro. De acordo com o estudo realizado pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha, as soluções utilizadas nas piscinas com o objetivo de desinfectar a água são o suficiente para exterminar o corona-vírus e, também, outros tipos de vírus e bactérias. Porém, é muito importante que as piscinas sejam locais abertos e bem ventilados. A maior preocupação está relacionada àquelas em locais fechados, sem ventilação adequada. Se os nadadores mantiverem uma distância mínima entre eles, de um a dois metros, a priori, o risco é baixo. Agora, uma piscina cheia de gente, dentro de uma sala fechada, não ventilada, aumenta bastante o risco de transmissão. Os cuidados são: ir apenas a locais que façam higienização adequada das piscinas e que sejam arejados, amplos e sem grande quantidade de pessoas. Outro cuidado que precisa ter é no vestiário. Se você coloca a máscara com o rosto molhado, ela perde muita a eficácia.
ResponderExcluirGUILHERME YULE, 7° PERÍODO
As aulas de natação devem voltar quando as taxas de contaminação estejam baixas, ou seja, em fase descendente. Talvez poderíamos ter retornado às atividades práticas aquáticas se de fato o governo tivesse tomado providências certas de controle e isolamento social, além de proporcionar um auxílio mais digno e capaz de ajudar as famílias brasileiras a não passarem fome. No entanto, o que houve foram flexibilizações precoces e uma população desobediente quanto às recomendações, isso fez surgir a nova onda.
ResponderExcluirAluno: Nicolas Molina Linhares. 7° Período