Covid-19 não é uma
pandemia: a nova sindemia do século XXI
A covid-19 já não é apenas uma pandemia, mas já possui uma nova
classificação denominada de sindemia, e que não consiste apenas em uma mera mudança
terminológica. O termo SINDEMIA é um neologismo que deriva da junção das palavras
SINERGIA + PANDEMIA, e foi criada pelo antropólogo americano Merill Singer
ainda na década de 1990, onde, segundo ele:
Uma abordagem sindêmica fornece uma orientação muito
diferente para a medicina clínica e a saúde pública, mostrando como uma
abordagem integrada para entender e tratar doenças pode ser muito mais bem
sucedida do que simplesmente controlar doenças epidêmicas ou tratar pacientes
individuais (SINGER apud HORTON, 2020).
O conceito de sindemia lança um novo olhar sobre a covid-19, sendo o
contexto da doença e as interações com os aspectos sociais, fazem com que a covid-19
não seja considerada apenas como uma doença a nível biológico. Ao consideramos
a Covid-19 como uma relação biológica e social, fica mais fácil a compreensão
de sua dinâmica de contágios, também a tomada de decisões eficazes para
mitigação de novos surtos e melhora nos tratamentos. A covid-19 interage com inúmeras doenças pré-existentes,
tais como diabetes, cardiopatias, doenças respiratórias crônicas, doenças
renais, hipertensão, asma, câncer, aids e muitas outras, porém, essas interações ou combinações com a Covid-19, fazem potencializar os danos aos indivíduos com
tais comorbidades. Vale ressaltar ainda que em camadas mais pobres e em etnias
excluídas ou marginalizadas, os danos provocados pela sindemia da Covid-19
também são amplificados de forma exponencial e avassaladora. Fatores de risco para a Covid-19,
tais como a obesidade e diabetes são mais frequentes em populações mais pobres
e carentes, tais fatores tornam estas pessoas mais vulneráveis, favorecendo a
piora do estado de saúde destes indivíduos, que pertencem aos chamados grupos de
risco.
A vulnerabilidade dos cidadãos mais velhos;
Comunidades étnicas negras, asiáticas e minoritárias; e os trabalhadores-chave
que são comumente mal pagos com menos proteções de bem-estar apontam para uma
verdade até agora pouco reconhecida — ou seja, que não importa o quão eficaz um
tratamento ou proteção com uma vacina, a busca de uma solução puramente biomédica
para o COVID-19 falhará. A menos que os governos criem políticas e programas
para reverter profundas disparidades, nossas sociedades nunca serão
verdadeiramente seguras contra a covid-19. (HORTON, 2020)
Segundo Horton (2020), a
Covid-19 jamais será debelada apenas com a visão biomédica de restrições ou de
flexibilizações da mobilidade humana, novas vacinas ou medicamentos de última geração nunca serão
eficazes o suficiente e a busca de soluções exclusivamente biologicistas para a Covid-19
sempre fracassarão. Para este autor, é necessário ir muito além disso, para
ele, é urgente e necessário a superação da mera visão atual focada no limitado
conceito de pandemia, e começar a encarar a covid-19 como uma sindemia, sendo capaz de levar em conta as condições de trabalho, moradia, alimentação de
qualidade, saneamento, acesso ao lazer, assistência médica e renda dos trabalhadores
de todo o mundo e sem anular aquelas.
A crise econômica que se aproxima de nós não será
resolvida com um medicamento ou uma vacina.
Nada menos do que um avivamento nacional é necessário. Abordar a
Covid-19 como uma sindemia irá convidar a uma visão mais ampla, abrangendo
educação, emprego, moradia, alimentação e meio ambiente. Ver a Covid-19 apenas
como uma pandemia exclui esse processo mais amplo, mas necessário. (HORTON,
2020)
Portanto, faz-se necessário propor medidas para além das ações farmacológicas (vacinas, medicamentos) e não farmacológicas (uso de máscaras, distanciamento social, lockdown), estas que são fundamentais, porém, não suficientes para o controle da covid-19 no mundo.
No Brasil, por exemplo, enquanto avança o programa de
vacinação da população brasileira (29% da população adulta imunizada até o momento) com uma
média de 2 milhões de doses aplicadas diariamente, vemos em paralelo a aniquilação
de direitos trabalhistas pelo congresso, a votação de leis contra os direitos
indígenas, e também o aumento de queimadas e desmatamentos na Amazônia, no
Cerrado e Pantanal, considerados os principais biomas do planeta Terra. Sendo
assim, mais distante se torna o controle da covid-19 e a diminuição de
contágios. Não apenas isso, estamos abrindo as portas para o surgimento de
novas epidemias e endemias com a destruição rapace da natureza e o aumento das
desigualdades sociais. Tais mazelas, desigualdades e injustiças sociais são consequências claras do
insaciável e destrutível movimento capitalista sobre a natureza e sobre a vida humana.
Quando e como fazer exercícios após o contágio por Covid19 ?
No dia 30 de janeiro de 2020, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou Estado de Emergência Global em
virtude da proliferação do novo coronavírus a partir de surtos localizados
primeiramente na cidade de Wuhan, na China. Os contágios se espalharam para
além das fronteiras chinesas, e vários países do mundo passaram a ter surtos da
doença transmitida pelo novo coronavírus. Mas somente no dia 11 de março de
2020 e de forma tardia, é que a OMS decreta para o mundo o alerta de Pandemia
do novo coronavírus diante do fracasso das políticas de mitigação de contágios
adotadas pelos países afetados. A partir daí, a humanidade passa a enfrentar
uma doença altamente letal e completamente desconhecida. Cada descoberta pela
ciência sobre a Covid-19 tem se tornado em importante passo para desvendar os
mistérios e descobrir a dinâmica da ação do vírus no corpo humano. Não se sabe
ao certo os efeitos e as consequências do vírus no corpo humano a longo prazo,
já que a doença é muito recente, porém, as observações em pacientes que
receberam alta dos hospitais, tem indicado sequelas importantes em decorrência
da covid-19. Existem ainda muitas dúvidas sobre a influência dos exercícios
físicos em pacientes já recuperados da Covid-19, mas muita coisa tem sido
descoberta pela ciência neste curto espaço de tempo de pandemia sobre o tema
relacionado a exercícios físicos e a covid-19.
No início da pandemia do novo
coronavírus, durante o primeiro semestre de 2020, se sabia muito pouco sobre as
manifestações e as sequelas da Covid-19, porém, várias das perguntas foram
sendo respondidas após intensas pesquisas e também através das experiências
acumuladas no tratamento de pacientes infectados nestes mais de um ano de
pandemia. Sabe-se atualmente que a Covid-19 não é somente uma doença pulmonar,
ela é capaz de provocar a chamada “tempestade inflamatória” no corpo dos
pacientes, atingindo praticamente todos os órgãos e tecidos do corpo humano. A
Covid-19 é na verdade uma doença sistêmica, capaz de atacar ao mesmo tempo todos
os órgãos humanos, desde os pulmões, passando pelo coração, cérebro, pele,
olhos, sistema nervoso, rins, sistema circulatório e etc, provocando
dificuldades respiratórias, fibroses pulmonares, fraquezas, confusões mentais,
perda da libido, tromboses e AVC.
Figura 01 -
"Tempestade Inflamatória" provocada pela Covid-19
Um dos órgãos que mais sofre com os
ataques do vírus Sars-Cov-2, além dos pulmões, é o coração. O vírus ataca os
músculos cardíacos podendo provocar sérias lesões miocárdicas (miocardite),
arritmias, palpitações, paradas cardíacas e até mortes súbitas em esportistas e
em atletas. Todo o sistema circulatório também sofre influência do vírus com
surgimento de coagulações sanguíneas (tromboses). Segundo estudos publicados
pela Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) em
conjunto com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2020), mesmo pessoas que
apresentaram quadros leves da doença, podem apresentar sérias alterações
eletrocardigráficas mesmo setenta (70) dias após o diagnóstico da doença. A
Covid-19, segundo o estudo apresentado, tem provocado complicações
cardiovasculares em cerca de 16% dos pacientes, lesões cardíacas em 20-30% dos
pacientes hospitalizados e contribuindo para 40% dos óbitos. Para aqueles
indivíduos que durante a fase aguda da doença apresentaram miocardite e que já
receberam alta, a recomendação médica é três meses de espera antes do retorno
aos exercícios físicos ou treinamento, e a realização de exames médicos
detalhados (APP) neste período considerado.
Sabe-se que durante a pandemia e as
regras de isolamento social, muitas pessoas passaram a cultivar uma vida
sedentária e com considerável aumento da obesidade. Além disso, agravaram-se
entre as populações de vários países problemas relacionados ao estresse,
depressão e distúrbios mentais de variadas ordens. Sabe-se também da
importância das práticas de exercícios físicos de forma contínua e regular como
instrumento eficaz no auxílio do combate ao estresse, do sedentarismo e da
obesidade. Os exercícios físicos podem auxiliar na construção de uma qualidade
de vida melhor para a população em tempos de pandemia e até ajudar no
equilíbrio do sistema imunológico, desde que sejam respeitadas as regras de
distanciamento social, utilização de máscaras e a lavagem das mãos.
Recomenda-se ainda a prática de exercícios físicos em locais abertos, ao ar
livre e sem aglomerações de pessoas. Todavia, devido às sequelas graves
provocadas pela covid-19 em pacientes já recuperados, a prescrição de
exercícios físicos e de treinos, tem trazido grande preocupação e cautela entre
os professores de educação física e os médicos, justamente para aquelas pessoas
que já receberam alta, mesmo para os que apresentaram casos leves da doença. As
atividades aeróbicas, como a prática da natação, por exemplo, não são
recomendadas para pessoas que já tiveram a Covid-19, principalmente devido aos
problemas correlacionados às inflamações do miocárdio que afetam grande parte
destes pacientes. A sugestão é a realização de exames detalhados do coração e
aguardar por cerca de três (3) meses, com acompanhamento médico, o retorno
efetivo dos exercícios físicos (aeróbicos), incluso aqui a natação. Abaixo os
fluxogramas para o retorno das atividades aeróbicas para pacientes que
receberam alta da covid-19. No primeiro fluxograma o algoritmo a ser seguido
para aqueles esportistas de práticas recreativas e no segundo gráfico o
algoritmo para atletas de alto rendimento no período pós alta de covid-19.
Figura 02 - Fluxograma para retorno de exercicios físicos em esportistas de recreação após a alta da covid-19.
Figura 03 - Fluxograma para retorno de exercícios físicos
em atletas de alto rendimento após a alta de covid-19.
Referências
HORTON, R. OFFLINE: COVID-19 is not a pandemic. The Lancet, v.396, p874, september 26, 2020.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Disponível em: <https://www.portal.cardiol.br/post/posicionamento-sobre-avaliacao-pre-participacao-cardiologica-apos-a-covid-19>.
Acesso em: 25/11/2020.
Infelizmente como o COVID-19 é uma doença recente, ainda é incerto essa questão de realização de atividades com pessoas que acabaram de receber alta, o certo mesmo é fazer assim como é citado no texto, aguardar um prazo e a pessoa realizar exames para averiguar se está tudo okay. Mas a pratica de atividades fisicas é essencial para o ser humano, como é relatado no texto, ela ajuda na saúde fisica e mental de quem o pratica, então não devemos parar, porém, devemos ficar atentos e caso haja o contagio, fazer as checagens se está tudo certo para a pratica das atividades.
ResponderExcluirNo texto é nítido a dada importancia para a prática de exercicios físicos, pois o mesmo contrubui para saude das pessoas, mas para que ocorra essa prática devem estar todos cientes que lugares mais abertos e sem muita algomeração será um lugar melhor para ser executado, e que exames rotinais principalmente para os idosos, devem ser feitos para avaliar o nível de saúde e prevenção.
ResponderExcluirErick Araujo Machado Turno Matutino
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ResponderExcluirFalar em sindemia é tratar de forma mais complexa o momento atual onde temos a soma de doenças com os fatores socioeconômicos.
ResponderExcluirA pandemia trouxe à tona os inúmeros problemas que enfrentávamos a séculos, como a precariedade na saúde, na forma de trabalho, na educação e a incompetência dos nossos gestores, esse último fator está ligado a ignorância política da nossa população que escolhe representantes incapazes de governar e exerce a governança.
O mundo já vivenciou vários casos de pandemia, dentre elas: a peste bubônica, a varíola, a cólera, a gripe espanhola e a gripe suína. E o que há de semelhante em todos esses momentos? Os afetados. O maior número de mortes foi registrado no grupo de pessoas pobres, excluídas e marginalizadas. Muitas dessas pessoas ainda apresentavam alguma comorbidade o que agravou o seu quadro, porque o sistema imunológico encontrava-se debilitado.
Sabemos que as medidas como vacinação e os protocolos de segurança (uso de máscaras, higienização das mãos e o distanciamento social) são de grande importância. Contudo, o problema vai além, pois presenciamos a destruição do meio ambiente, o que gera um desequilíbrio na natureza, podendo propiciar o surgimento de micro-organismos ainda mais letais ao homem; a precarização do trabalho e redução dos direitos trabalhistas, o que submete o indivíduo a trabalhos extenuantes debilitando sua saúde. Desde o surgimento da Covid 19 na China muito pouco se sabia, a OMS não havia alertado os países sobre a letalidade do vírus. Entretanto, com o aumento dos casos e óbitos no mundo foram tomadas medidas de segurança e estabelecidos protocolos para tentar reduzir a propagação. Foi possível observar que além do ataque aos pulmões, houve maior agressividade do Sars-cov-2 no coração, pois ele lesionava os músculos cardíacos a ponto de provocar miocardites, arritmias, palpitações, paradas cardíacas e até mortes súbitas até mesmo nos esportistas. Em estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e pela Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício, pessoas com quadro leve apresentaram alterações eletrocardiográficas por mais de 2 meses. A falta de atividades físicas devido a pandemia tornou-se preocupante, pois uma vez em casa as pessoas além de sedentárias, aumentaram o consumo calórico o que fez com que o número de pessoas com obesidade tivesse um aumento. Sabemos que os exercícios físicos melhoram o sistema imunológico, no entanto, é necessário a realização de forma cautelosa.
Aluna: Amanda Sucia do Carmo.
Pensando a níveis de atividade física, eu mesmo me coloco entre as pessoas que pararam as atividades depois da pandemia, muito mais por conta do medo da COVID-19 do que por qualquer outra coisa. E a gente acaba se afundando nesse "efeito preguiça", difícil de sair. Aos poucos vou retornando, retomando uma rotina de treinos em casa ou em praças, qualquer lugar onde acho seguro e posso praticar o distanciamento social. Certa fez, conversando com minha mãe, eu disse pra ela que as pessoas que estão passando pela pandemia da COVID-19 tem uma probabilidade muito pequena de não desenvolverem alguma doença ou problema daqui a alguns anos, visto que o uso de máscaras afeta a respiração, estamos inalando álcool o tempo todo mesmo sem querer, e também estamos nos tornando mais sedentários ainda.
ResponderExcluirAluna: Áckisa Mayra Santana Mendonça.
A prática de atividade física é fundamental para a saúde, no entanto a grande preocupação está relacionado a pandemia, onde todo cuidado é pouco, pensando que todo cuidado com a pandemia é pouco....
ResponderExcluirAluno: Willian Borges
É interessante pensar sobre o termo sindemia, nunca havia ouvido falar, porem realmente este é o melhor termo a ser usado no momento em que estamos vivemos, pois a pandemia engloba somente o covid, já a sindemia envolve tudo o que esta em torno, vai além de uma simples doença que ataca o fisico. O momento atual reflete a educação, emprego, meio ambiente, desigualdade, toda a estrutura social em que vivemos. Outro ponto interessante é sobre a não recomendação de exercício para pessoas recém recuperados, claro que o corpo da pessoa esta desgastado e precisa se recuperar para voltar a ativa mas eu achei que era menos prejudicial, principalmente sobre a natação na minha opnião isso poderia ser uma boa alternativa para recuperar os danos causados pelo covid.
ResponderExcluirAluna: Alicy Moreira de Faria
A prática de atividade física é essencial para uma boa qualidade de vida, e para uma melhora na saúde, tanto para crianças como idosos (claro, que de acordo com as possibilidades de cada um). Porém quando se trata do momento em que estamos vivendo, se torna um pouco complicado, umas vez, que devemos evitar aglomerações e contatos, mas para quem deseja praticar um bom lugar são lugares abertos, como parques e praças. Vendo que a grande parte da população está se tornando sedentária, e com grandes riscos de doenças futuras.
ResponderExcluirLarissa Oliveira- 7 período mat.
Já é comprovado que atividade física melhora a resposta da vacina, ou seja se manter ativo vai ajudar a te manter vivo. Os resquícios que o covid deixa no corpo são inúmeros, so quem passou pela doença sabe o que é o pos covid, a dificuldade de retomar as atividades diárias e muito menos fazer uma simples caminhada acaba se tornando um grande desafio, que aos pouco vão sendo vencidos, com muita fisioterapia e reabilitação.
ResponderExcluirMaíra Cirqueira Queiroz Silvestre
Como o texto retrata, a situação atual do mundo é muito mais complicada, estamos cercados por pessoas com interesses exclusivos, interesses de domínio e poder, e autoridades competentes não trabalham em virtude da população. Atraso na vacinação, roubo de verbas destinadas a saúde, as pessoas que não compreendem a importância das medidas de segurança e etc.
ResponderExcluirAs atividades físicas com a pandemia, ficaram mais restritas, mas como no próprio texto diz, é importante realizar os exercícios físicos, para o bem do corpo e da cabeça. Mas, para isso é necessário também fazer com segurança, para não aumentar ainda mais os problemas relacionados ao vírus.
Matheus Ribeiro Teixeira
É importante observar o quão a atividade física é importante para cotidiano, elevando a resposta da vacina. Todavia, o locais adequados para o momento atual pode sim causar um grande impacto no resultado futuro, como impedir que o vírus possa ter domínio sobre o ambiente, locais abertos para praticas esportivas é uma das melhores opções para o momento, porém devemos manter o respeito e noção dos nossos cuidados atuais.
ResponderExcluirHiago Luiz Guimaraes Oliveira
A prática de atividade física é fundamental para uma vida saudável e uma melhora na qualidade de vida de criança a adultos, porem diante dessa crise pandêmica que estamos vivendo com o medo ao COVID esta cada vez mais complicado a prática de exercícios físicos em segurança e seguindo todos os protocolos recomendados em academias e studios já que boa parte da população voltou ao normal, muitos não dando a verdadeira importância que o contagio a esse vírus merece. Diante disso pelo risco de voltar a academias ou studios que são ambientes fechados, recomenda-se a pratica de atividade/exercício físico em ambientes abertos como parques e praças, onde muitos hoje na cidade de Goiânia possuem estruturas para uma prática física adequada.
ResponderExcluirAluna : Dennize Luiza
Atividades físicas são essenciais para a vida, mas na conjuntura atual de pandemia, se torna muito dificil a pratica de atividades de forma protegida e em segurança, sem que se quebre todos os protocolos de segurança, o mais importante é pensar que a pratica corporal visa manter uma vida saudavel, e ao se desproteger nessa pratica o seu objetivo principal se perde. Portanto é preciso realizar sim a atividade, mas em locais abertos e respeitando o distanciamento social!
ResponderExcluirALUNO: Gabriel Montalvão Tavares. 7° PERIODO/ MATUTINO
Bem está pandemia de coronavírus veio apenas reforça as desigualdades da população mais vulnerável do Brasil e exige ações imediatas para reforçar a proteção social a esses grupos que serão mais impactados. Por isso, é preciso pensar em ações efetivas para impedir que a pandemia piore as condições de vida de milhões de Brasileiro que vive na pobreza e na miséria, ter um olhar de ser por no lugar do próximo.
ResponderExcluirConsidero até engraçado quando usam a plaquinha “eu venci a Covid-19”, uma vez que após o paciente sair do hospital a batalha continua. São meses para se recuperarem das sequelas do vírus. São inúmeras sessões de fisioterapia para poder voltar os movimentos básicos; voltar a alimentar normalmente é um sacrifício. O vírus ataca todos os órgãos, vejo até pacientes com problemas de memorizar ações simples que acabaram de executar.
ResponderExcluirA desigualdade social, a pobreza, a miséria contribuem para as sucessões de problemas enfrentados no mundo. A dica é “fortaleça o sistema imunológico”, mas como fortalecer se muitos sobrevivem de pão, salsicha e refrigerante? A alimentação de milhões de brasileiros nunca foi uma alimentação saudável, um exemplo disso está no aumento nos números de obesos e de diabéticos tipo II no Brasil. O consumo de alimentos processados é assustador, até mesmo antes da pandemia, pois, uma alimentação saudável está longe de chegar na mesa do brasileiro.
Como detalha no texto, a covid-19 precisa ser observada no contexto biológico e social uma vez que interage com outras doenças pré-existentes. A abordagem integrada da covid-19 pode trazer resultados mais eficazes no controle do vírus.
A prática de exercícios físicos combinados com uma alimentação saudável sempre foram defendidos e comprovados por produções científicas como o princípio da longevidade, mas para pacientes que já contraíram o vírus acredito que além de exames é necessário cautela na hora de prescrever exercícios físicos, uma vez que o vírus atinge vários órgãos.
Nelcivania P. da Silva
Os exercícios físicos são importante na construção de uma qualidade de vida melhor para a população em tempos de pandemia podendo ajudar também no equilíbrio do sistema imunológico. Mas, em contrapartida, dependendo do ambiente que a pessoa irá se exercitar, como num lugar fechado e aglomerado por exemplo, pode trazer mais prejuízos devido ao vírus. Por isso a importância e respeitar as regras de distanciamento social, utilização de máscaras e a lavagem das mãos e dar preferencia para lugares abertos e arejados.
ResponderExcluirAluna: Ana Isabela Ramos Malheiro
Sabe-se a importância do exercício físico para a saúde, isso não se discute. Porém, se tratando de uma pandemia, é difícil exigir pois muitos ambientes como academias não possuem ventilação necessária em um momento em que ambientes fechados são grandes roteadores de COVID. Por isso é tão necessário ambientes arejados e que sejam possível oferecer o distanciamento social, que são medidas básicas para a prevenção e combate à doença.
ResponderExcluirAluna: Maria Clara Colnaghi Abdalla
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ResponderExcluirImportância de atividades físicas e boa alimentação e também históricos social e várias doenças e fundamental usar máscara higienizar mãos e manter distância e tomar as duas doses da vacina Aluna: Eugênia de Jesus Silva
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ResponderExcluirNunca se falou tanto em imunidade e exercício físico, e com a pandemia do corona-vírus, a preocupação das pessoas em melhorar seu sistema imune aumentou significativamente, não existem dúvidas de que os exercícios físicos têm relação direta com a imunidade, porém, deve-se ter cuidado com exageros, o que pouca gente sabe é que eles podem nos proteger ou, na contramão, nos deixar ainda mais suscetíveis a certas enfermidades, isso porque práticas exageradas podem interferir nas barreiras de proteção do organismo e provocar o efeito contrário. Portanto, pratique sim exercício físico, porém com consciência.
ResponderExcluirGUILHERME YULE; 7° PERÍODO MATUTINO, LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA.
Com o grande impacto da pandemia na vida de toda população a Covid-19 deixou de ter relação apenas com a medicina e estudos científicos específicos, passou a ser assunto em vários âmbitos da vida social, como relações econômicas, religiosas, sociais, psicológicas, entre outros. Todo esse cenário tomou proporções grandiosas e com ela inúmeras duvidas e questionamentos, muitos já respondidos por especialistas e alguns ainda sem resposta.
ResponderExcluirComo destaca o texto, devido sua grande proporção, para o controle efetivo da pandemia não basta apenas o desenvolvimento de medidas de segurança e vacinas, sem duvida são extremamente eficazes, existe todo um contexto envolvido com diferentes cenários que deve ser levado em consideração.
Um questionamento que veio a tona é em relação a realização de exercícios físicos pós recuperação do contágio, já que as sequelas estão presentes na maioria dos casos. Como destaca no texto o melhor cenário é esperar três meses após a recuperação do contágio e sempre com acompanhamento de um profissional de educação física e o médico.
Aluna: Ana Beatriz Marques Guimarães
O surgimento desse vírus levantou muitas questões, principalmente em como o mesmo age a longo prazo, o que acompanha incertezas, dúvidas e a passagem por um momento desconhecido, porém, o que sempre foi conhecido são os benefícios dos exercícios para a nossa saúde, visto que o mesmo está diretamente ligado a imunidade que se é tão requisitada nos dias de hoje, porém, é necessário saber dosar e aplicar os mesmos, visto que exageros e exercícios intensos para determinados tipos de indivíduos pode não ser o adequado.
ResponderExcluirAluna: Júllia Nery da Silva Alves.
A pandemia do COVID - 19 trouxe várias incertezas para a população por se tratar de uma nova doença que chegou alastrando muito rápido e ficamos muito tempo sem respostas. É fato que o que está ocorrendo leva muito tempo para ser estudado, porém o impacto que essa pandemia está causando levou a outras áreas do conhecimento a estudar a pandemia também fazendo com que tivéssemos outros respaldos dessa doença, tanto é que de acordo com o texto ela é tratada como Sindemia e não mais pandemia. Essas incertezas respingam em outras áreas do conhecimento, como a educação física, pois existem várias teorias do que se pode e não pode fazer, levando ainda mais a várias incertezas. Aluno: Paulo Cezar Florindo da Silva Junior
ResponderExcluirO atual cenário pandêmico ocasionado pelo COVID-19 resultou em diversas mudanças na rotina das pessoas, o isolamento social no primeiro momento ocasionou o sedentarismo da maior parte da população e com a flexibilização dos protocolos a procura por meios que reduzissem o sedentarismo foi ainda maior. Além disso, as descobertas da eficácia do exercício físico em relação ao sistema imunológico despertou maior atenção da população que passaram a se mostrar mais interessadas em estarem mais ativos fisicamente por motivos de saúde. A flexibilização facilitou este acesso, mas por outro lado dificultou a fidelidade nos protocolos de segurança, então se o intuito é proporcionar saúde não se deve esquecer o contexto em que estamos envolvidos e que a pandemia ainda não acabou, por isso a importância de se respeitar o distanciamento social, o uso de máscara e a higienização, para que a busca pela saúde não se torne um sabotamento próprio, deixando os sujeitos mais vulneráveis ao vírus e mais suscetíveis de serem acometidos por ele.
ResponderExcluirAluna: Morghanna Chrystinne Sousa Rodrigues
No atual momento pandêmico que estamos vivendo por causa da Covid-19, os exercícios físicos ganharam bastante visibilidade, pois sabemos que ajuda na saúde, mais com o vírus causando sequelas nas pessoas contaminadas, fez com que procurassem ajuda tanto na educação física como na fisioterapia. Os exercícios anda ajudando e muito essas pessoas que obtiveram sequelas, porem também anda ajudando as pessoas que estão desenvolvendo ansiedade e depressão por causa da pandemia, por ficar muito tempo em casa. Então o exercício físico ajuda tanto a saúde psicológica como a física.
ResponderExcluirMas não se esquecendo que todas as medidas preventivas contra o vírus não podem ser descartadas nem na pratica de exercícios, se protegendo com mascara, álcool em gel e se vacinando podemos melhorar a situação, sabemos que a vacina não previne 100% do vírus, mais se pegar o vírus a vacina ajuda a pessoa pra não precisar ir para o hospital e morrer lá por causa de infecção e outros vírus.
Aluna: Hallerandra Nahra Oliveira Brito
Sabemos que o esporte e lazer contribuem para a qualidade de vida, mas, antes de praticar atividade física, é importante que as pessoas busquem orientação de um profissional. Temos muito espaço ao ar livre para atividades, mas com segurança...As pessoas devem ter consciência da necessidade de usar máscara, fazer uso frequente do álcool nas mãos e manter o distanciamento para continuar com o mínimo de risco para a saúde.
ResponderExcluirRafael Lemos de Araújo 7° período matutino
Atividade física e uma alimentação saudável ajuda no aumento da imunidade, ajudando no combate ao coronavírus . Cabe destacar que práticas como correr, nadar e pedalar aumentam a imunidade especificamente no aparelho respiratório, o principal alvo do coronavírus, mas é preciso tomar cuidados respeitando o distanciamento social, pois cuidado nunca é demais.
ResponderExcluirRyane Fernandes Correa- 7° periodo
Inicialmente, o conceito de sindemia é extremamente interessante e particularmente pra mim é novo. Sendo esse um conceito muito eficaz tendo em vista a relação do coronavirus com os outros aspectos além do vírus propriamente dito. Além disso, mesmo que sendo recente já foi comprovado de acordo com o próprio texto acima que o exercício físico é benéfico para o período pós covid, tendo em vista que, o mesmo ainda deixa o sistema imunológico em si bem debilitado. Entretanto, apesar disso é importante que o mesmo seja feito com acompanhamento de profissionais da educação física demonstrando assim, a importancia de um profissional atualizado e capacitado, ou seja, um profissional que estuda constantemente para acompanhar juntamente com uma equipe de multiprofissionais os indivíduos que estão em momento de pós covid. Sendo assim, nota-se que a busca por prática de atividades físicas tem aumentado, demonstrando uma possível valorização dos profissionais da área.
ResponderExcluirAluna: Izadora Teles Carvalho, 7º período matutino
Não é de hoje que sabemos, que para ter uma vida saudável, se deve fazer atividade física, alimentar de forma saudável, entre outros fatores, e com a pandemia esse fator ficou mais evidente, tendo pessoas que passa no contagio da COVID-19 de forma mais amena, se não mais tranquila. Com esse conhecimento sendo tão mostrado, as pessoas estão procurando mais diferentes tipos de atividades físicas, de se cuidarem, mas será que isso vai durar quanto tempo, pois muitos ainda não dão o rela valor a pratica de atividades físicas.
ResponderExcluirAluna: Eneely Evelin Gomes de Araújo
Sabe-se que o exercício físico e a boa alimentação contribuem para uma boa imunidade. A covid-19 mostrou que os menos ativos e que apresentam comorbidades possuem maior risco de mortalidade com a sua contaminação. Exercícios de predominância aeróbica contribuem para uma melhora significativa da capacidade pulmonar, ficando mais forte contra o vírus. No entanto, não pode-se deixar de tomar cuidados essenciais para o combate da disseminação do vírus como: usar máscara, manter distanciamento e usar álcool.
ResponderExcluirAss: Nicolas Molina Linhares