O ano de 2022 inicia com uma explosão de contágios provocado pela nova variante Ômicron, e as regras de contingenciamento retornam em todo o mundo para tentar mitigar a propagação acelerada da covid-19. O contexto atual da pandemia no Brasil é totalmente diferente dos anos iniciais, pois temos cerca de 70% da população imunizada, (ver gráfico 02) uma nova variante muito mais transmissível que suas antecessoras, um apagão (sabotagem) nos dados e estatísticas oficiais sobre a pandemia e um comportamento diferente da população que voltou às atividades e níveis de mobilidade pré-pandemia.
O reinício das aulas em Educação Física mais uma vez foi adiado na Universidade Estadual de Goiás (Unidade ESEFFEGO localizada na cidade de Goiânia, Goiás), pois o crescimento exponencial com curva em vertical e com previsão de mais de um milhão de contágios por dia para o mês de janeiro de 2022, (números baseados em modelagem matemática: Universidade de Washington - EUA), foram decisivos para o adiamento das aulas presenciais em Educação Física e a manutenção das aulas em EaD. Além disso, os índices de ocupações de UTIs pediátricas em Goiânia e no Estado de Goiás registram quase 100% de lotação, o que gera muita preocupação e apreensão em toda a sociedade. (Ver tabela 01 abaixo)
O discurso de que a variante Ômicron é mais “suave” do que as demais variantes anteriores é um grande engano e uma armadilha, pois na verdade a variante Ômicron é menos letal apenas em relação à variante Delta, que é a variante mais letal do vírus Sars-Cov-2. Mas, a Ômicron continua tão letal quanto o vírus original de Wuhan e também tão letal quanto às variantes Alfa e Beta , o que gera uma situação preocupante e grave principalmente para os não vacinados e também para as crianças brasileiras, cujo processo de vacinação iniciou de forma muito tardia e desorganizada no país. O fato da variante Ômicron ser mais transmissível que as anteriores, está provocando sobrecarga e colapso nos sistemas de saúde em todo o mundo, pois contamina mais pessoas em um curto intervalo de tempo. Para se ter uma ideia da rapidez e aceleração desta nova variante, a título de comparação, a variante Delta demorava cerca de 2 a 3 semanas para duplicar o número total de contaminados, já a variante Ômicron leva apenas de 2 a 3 dias para duplicar o total de contágios numa população. Os sintomas considerados “menos graves” provocados pela variante Ômicron, na verdade se devem, não somente às suas várias mutações genéticas na proteína spike, mas como também ao aumento da imunização da população provocado pela vacinação em massa. Os efeitos da vacinação e o fato da variante Ômicron não ter êxito em infeccionar os pulmões, mas apenas o trato respiratório superior (boca, garganta e nariz) tem sido o grande responsável pela diminuição de óbitos em relação às variantes anteriores.
O grande problema relacionado à variante Ômicron se deve à sua alta transmissão, que em termos proporcionais pode levar ao colapso das redes hospitalares ao redor do mundo. E essa característica importante relacionada à sua alta transmissibilidade a torna uma variante de grande preocupação, ao contrário do que pensam muitos especialistas do assunto.
Em Goiás, nesta segunda quinzena de janeiro, após a prevalência da variante Ômicron, estima-se que o índice de transmissão (Rt) esteja oscilando entre 2,5 e 3,0, o que significa 100 pessoas contaminadas são capazes de infectar outras 300 pessoas em um único evento. A velocidade de transmissão da variante Ômicron é assustadora, não fazendo mais sentido classificar eventos em super-espalhadores, pois qualquer evento em que ocorra aglomerações se torna super espalhador em se tratando da nova variante Ômicron, seja em espaços abertos ou fechados.
As mutações virais seguem as leis da Seleção Natural de Charles Darwin, o objetivo para o surgimento de novas variantes é a perpetuação e a manutenção do próprio vírus na natureza, e sempre irá prevalecer a variante mais adaptada após as mutações. As mudanças genéticas seguem efeitos probabilísticos, e entre as infinitas mutações, existem algumas que se tornam mais adaptadas ao meio. Tais modificações e adaptações, porém, são limitadas e dentro das combinações aleatórias dos genes, tais mudanças são guiadas por regras e leis próprias. Por exemplo, o vírus ao sofrer mutações não pode ser tudo o que ele quiser ser ao mesmo tempo. Não surgirá uma variante que seja ao mesmo tempo muito mais letal e muito mais transmissível do que outros vírus existentes. Ou ela será mais letal e menos transmissível ou então menos letal e mais transmissível. A Entropia (S) do sistema deve sempre aumentar, regendo e organizando as novas combinações e organizações moleculares, a fim de levar o sistema à estabilidade (aumento da desordem). Por isso, uma nova variante que seja ao mesmo tempo muito mais letal e muito mais transmissível pode até surgir, porém, seria altamente instável e com probabilidade remota de prevalecer sobre as demais, sendo então eliminada no processo da seleção natural. O vírus Ebola é o mais letal da natureza, porém, possui baixa transmissibilidade comparada, por exemplo, à atual variante Ômicron do Sars-Cov-2, que é infinitamente menos letal do que aquele. Mas, a Ômicron, por sua vez, é muito mais transmissível do que o vírus do sarampo, que era até então classificado como o vírus mais transmissível da natureza. O vírus do sarampo possui uma transmissibilidade de 1:15 (uma pessoa contaminada transmite para quinze outras pessoas), já a variante Ômicron possui uma transmissibilidade maior, de 1:20 (uma pessoa contaminada transmite para vinte outras pessoas). (Ver gráfico abaixo).
A super onda da Ômicron possui um padrão que vem se repetindo por vários países ao redor do mundo, apesar das diferenças demográficas e regionais, observa-se que a sua transmissão é muito rápida, levando em média de 4 a 5 semanas para atingir o seu pico, como tem-se constatado na África do Sul, também em vários países da Europa como no Reino Unido e ainda no continente americano, como é o exemplo do Canadá. Outro fator importante é que o seu decaimento é também tão rápido quanto a sua fase de crescimento, levando o mesmo tempo (4 a 5 semanas) para então iniciar a fase terminal de propagação da super onda. (Ver Gráfico 03 abaixo).
Pelos dados da Ômicron no Brasil, a super onda provavelmente tenha se iniciado na última semana de dezembro, durante o período das festividades natalinas. Seguindo então o padrão da Ômicron no mundo, teremos o pico (maior número de casos e infecções) na primeira semana de fevereiro com cerca de dois milhões de contágios-dia (2.000.000/dia). Levando em conta que o seu decaimento pode levar o mesmo tempo para atingir o pico, logo apenas nas primeiras semanas de março teremos uma estabilidade com diminuição expressiva dos contágios. (Ver gráfico 04 abaixo). Segundo projeções em modelagens matemáticas da Universidade de Washington, nesta segunda quinzena de janeiro estamos tendo cerca de 1 milhão de contágios/dia, e para a primeira semana de fevereiro, onde ocorrerá o pico da super onda, teremos mais de 2 milhões de contágios/dia, números estes muito diferentes das estatísticas oficiais, que além de subnotificadas, sofreram uma recente sabotagem no sistema (erroneamente denominado de “apagão”).
As aulas de Educação Física e a variante Ômicron
Durante o período de existência da super onda da variante Ômicron, as aulas presenciais em escolas, creches e em universidades devem ser suspensas e a sugestão é o retorno temporário das aulas virtuais pela internet. Em Goiás, por exemplo, no dia 17 de janeiro foram inicializadas as aulas nas escolas da rede privada e no dia 19 de janeiro começaram as aulas nas escolas públicas municipais e estaduais, promovendo a mobilidade de mais de um milhão de crianças e adolescentes em todo o Estado. Tal fato denota uma total irresponsabilidade dos gestores públicos e uma atitude errônea em subestimar as consequências e os danos provocados pela variante Ômicron. O mantra que diz ser a escola local seguro em tempos de pandemia, não possui nenhum respaldo científico, pois escolas, creches e universidades são locais de aglomeração e de contatos por definição. Na atual fase de expansão acelerada da pandemia, tendo o protagonismo da variante Ômicron, estando o Rt (coeficiente de transmissão) em Goiás entre 2,5 – 3,0, jamais deveriam abrir escolas, creches ou universidades neste período e com estes números citados em plena elevação, ainda mais sabendo que a maioria das crianças e adolescentes ainda não foram imunizados pela vacinação.
As aulas de Educação Física também devem ser suspensas neste período específico de descontrole da pandemia, sejam as aulas realizadas em quadras abertas, piscinas, campos ou ginásios. Quando a pandemia está fora de controle, ou seja, quando o Rt > 1 significa que quaisquer que sejam os protocolos de biossegurança adotados, por mais rigorosos que sejam, serão todos ineficazes em locais que gerem aglomerações, como é o caso específicos de escolas ou universidades. Neste contexto, a melhor atitude a ser adotada é a suspensão imediata das aulas presenciais, adotando o modelo de aulas virtuais, a fim de se evitar novos contágios, surtos, internações hospitalares e óbitos.
Existem normas e protocolos importantes a serem utilizados em aulas de natação, como o rodízio de alunos, distanciamento (um aluno por raia), disponibilização de álcool em gel, uso de máscaras, protetores faciais pelos professores, escalonamento de horários por turmas, passaporte vacinal e etc. Porém, a continuidade ou não das aulas, deve obedecer a rígidos critérios epidemiológicos relacionados ao grau de contágios e de óbitos na cidade ou país. Caso contrário, nenhuma destas normas ou protocolos, por mais rígidos que sejam, surtirão o efeito esperado no que tange à proteção de alunos e de professores nas aulas de natação, pois não existe protocolo sanitário com eficácia garantida quando se registra crescimento na curva exponencial de contágios (Rt > 1).
O chamado coeficiente de transmissão (Rt) mede a velocidade de transmissão do vírus, permitindo acompanhar a taxa de evolução e a dinâmica da pandemia ao longo do tempo. Como mostra o gráfico 06 acima, quando a curva sobe (ascendente) significa que a taxa de transmissão está em aceleração (Rt > 1), indicando que os contágios estão aumentando. Quando a curva é descendente, significa que Rt<1, logo os contágios estão diminuindo ao longo do tempo. Quando Rt = 1 , significa que a curva é constante (platô). Por exemplo, se numa dada cidade o Rt = 2,3 (Rt > 1), significa que 10 pessoas transmitem o vírus para outras 23 pessoas, mostrando que a pandemia está fora de controle e crescendo. Se o Rt = 0,5 (Rt<1) demonstra que 10 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 5 pessoas, assim sendo, a pandemia está sob controle e em diminuição. As aulas de natação só devem ser realizadas quando o Rt <1 e ainda quando os números absolutos de contágios e de óbitos também forem baixos. É importante destacar ainda que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), para a abertura de escolas e quaisquer outras atividades não essenciais, o número de testes positivios em RT-PCR da população nunca deve ser superior a 10% (100 testes positivados para cada 1.000 pessoas testadas)
Portanto, não basta apenas a adoção de critérios de biossegurança nas aulas ou em escolas de natação. O uso de álcool em gel nas mãos, máscaras, passaporte vacinal e protetores faciais de acrílico não são capazes de garantir total segurança de alunos e de professores numa escola ou academia de natação sem a observação adequada das estatísticas atualizadas da pandemia em determinada localidade. É fundamental ainda observar a dinâmica de evolução do vírus na cidade ou região na qual residem os sujeitos envolvidos nas atividades de ensino e aprendizagem da natação. Quando, por exemplo, o coeficiente de transmissão (Rt) em uma cidade for superior a 1, (Rt>1) indicando aceleração de contágios numa dada região, as aulas de natação devem ser suspensas, pois não existem protocolos seguros e eficazes para aulas presenciais de natação quando a curva exponencial de contágios é crescente (Rt>1), e o melhor nesta situação é o isolamento social e o cancelamento das atividades não essenciais, como por exemplo as aulas de natação e o fechamento de escolas e creches. Porém, não é isso o que estamos presenciando em Goiás e no Brasil. Com a flexibilização de todas as atividades econômicas não essenciais e o total descontrole da pandemia em Goiás com o advento da variante Ômicron, estamos assistindo o surgimento de uma gigantesca terceira onda de contágios e com características tão danosas e agressivas quanto a primeira e a segunda onda que assistimos no segundo semestre de 2020 (1º onda) e recentemente em março e abril de 2021 (2º onda), podendo infelizmente produzir maiores danos e vítimas, não com relação ao número de óbitos, graças à imunização da população através da vacinação, mas tendo consequências danosas referentes ao colapso do sistema de saúde e óbitos de pessoas não vacinadas e de crianças.
Observações e análises importantes para o reinício das aulas presenciais em Educação Física
1) Rt < 1 – O índice de transmissão deverá sempre estar abaixo de um (1), indicando que a pandemia está sob controle na região;
2) Positividade de testagem < 10% - O percentual de testagem RT-PCR em massa deve sempre estar abaixo de 10% na determinada região ou cidade analisada, indicando baixa transmissão;
3) Os contágios devem estar em decréscimo durante três (03) semanas consecutivas;
4) Os leitos de UTI’s e de enfermarias devem sempre estar abaixo de 50% a fim de permitir assistência aos doentes infectados;
5) Deve-se construir uma logísitica robusta e eficaz de testagem, rastreamento e isolamento de casos, para quebrar novos surtos de transmissão pelo vírus
6)Exigir o passaporte da vacina a todos os sujeitos que participam das atividades e que adentram nos locais de aulas.
Sites consultados
Coronavirus Pandemic (COVID-19) - Our World in Data
Casos diários de Covid podem chegar a 1 mi no Brasil, diz universidade (metropoles.com)
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ResponderExcluirPelas informações nos noticiários e com as informações do texto, constata-se que, infelizmente, os casos estão aumentando novamente, remetendo ao ano passado, quando os níveis de contágio estavam altos. Porém, dessa vez trata-se de uma nova variante (Ômicron), menos letal, mas com altíssima taxa de transmissibilidade, deixando a população em alerta.
Nós acadêmicos da ESEFFEGO, tínhamos esperança do retorno às aulas presenciais, mas devido ao aumento dos casos e da lotação nas UTI's ficou imposssível o retorno. No entanto, diante de tantas características negativas, podemos observar um aspecto muito positivo que é a vacinação, uma poderosa arma contra o vírus. Assim, tem-se o aumento dos casos, mas o número de óbitos está menor comparado ao ano passado, resultado da vacinação.
A volta das aulas presenciais nas escolas públicas se torna irresponsável, visto que a vacinação de crianças foi iniciada na semana passada. Como o texto diz, a variante Ômicron tem alta transmissibilidade, mas baixa letalidade, porém é de se preocupar, uma vez que as crianças ainda não foram imunizadas e os hospitais estão sobrecarregados.
(NILO AUGUSTO)
Leitura realizada!
ResponderExcluirO texto nos possibilita compreender que a vida normal está muito distante de ser como era há dois anos atrás, percebe-se a formação de um ciclo vicioso. O ano acaba e inicia com o aumento de casos de Covid em grande escala e de forma muito rápida. Assim, constatando o descobrimento de uma nova variante da COVI-19, chamada Ômicron, a mesma não acarreta riscos letais como as anteriores, porém, possui alta transmissibilidade como citado acima, causando um alerta no Brasil e no Mundo. Entretanto, mesmo com a ocorrência da nova Variante, vemos um cenário que favorece ainda mais para o aumento dos contágios em vez de propostas que freiam a Ômicron. Isso se deve aos discursos que vem caracterizando a nova variante, “ela é suave”, realmente, em estudos cientistas comprovam que a mesma é menos letal que as demais, porém, o quadro de vacinação no país não atingiu 100% de imunização, apesar de que avançou muito e graças a isso o número de óbitos reduziu em relação aos anos anteriores, comprovando a eficácia da vacinação, mas ainda existe uma parcela da população que inicia a imunização esse ano como a população infantil. Toda via, entretanto, entidades governamentais decreta que o espaço com a volta de 100% presencial e que pode influenciar altamente nos contágios do novo vírus é, justamente, o espaço destinado a população infantil, além disso é decretado a volta de 100%, nada de sistema de ensino remoto ou híbrido. Dessa forma, imagina-se salas de aulas da educação básica lotadas contendo de 28 a 30 alunos, possivelmente, todos juntos sem nenhum readequamento com os protocolos de medidas de segurança, formando um lugar de altas aglomerações que propicia a Ômicron contaminar mais e mais indivíduos. Por fim, pelas informações contidas no texto percebe-se um cenário favorecendo ainda mais a existência e a permanência do vírus no mundo e o ato de despreocupar com o mesmo auxilia numa normalidade de vida cada vez longínqua. Ademais, o contexto é preocupante e atitudes errôneas o assola, porém manter os protocolos de biossegurança é imprescindível, mesmo aqueles que já estão imunizados, pois o momento não se mostra favorável para afrouxar as medidas de segurança e a volta presencial não corrobora no contexto atual
(Katianny Santana)
Aulas de natação e a nova variante omicron:
ResponderExcluirNo ano de 2022 iniciou os novos contágios da Variante omicron, e as regras do contingenciamento Retornam em todo o mundo para a propagação acelerada da covid‐19 , e as aulas na UEG na unidade eseffego foram novamente adiadas por conta da nova variante do omicron , o discurso relatado é que o omicron é mais transmissível do que as outras variantes.
Por isso o texto traz que não é de extrema importância os retornos das aulas presenciais principalmente se pensando na educação física, pela Nova variante que pode acarretar com novos contágios.
DISCENTE: WEVERTON FERREIRA SILVA
DOCENTES: RENATO COELHO/ GABRIELA VIRGINIA
Com a leitura desse texto conseguimos ver que o contágio está aumentando a cada dia, sendo assim torna se impossível aulas práticas presenciais, e lembrando também que temos que proteger e nos cuidar a cada dia, conseguimos ver também que as pessoas perdem o medo e começa a enfrentar o vírus com mais resistência, arriscando assim a própria vida e a do próximo, compreendo que precisamos de aulas práticas e presenciais, porém temos que estar cientes que não estámos enfrentando somente " uma gripezinha"
ResponderExcluirA cada dia vem surgindo variáveis e com isso mais mortes, sei o quanto é ruim perder alguém para o covid.
Nosso sistema de saúde é precário, muito pobre e escasso, não temos leitos para todos, pessoas morrem nos corredores por não terem um simples atendimento, lembrando que saúde pública é direito de todos.
Proteja sua família 🙏
Proteja o próximo 🙏
Use máscara.
Vacinas salvam vidas.
ELIVAN SILVA.
O reinicio das aulas em Educação Física na UEG era algo já havia sendo discutido alguns meses, a nossa esperança com avanço da vacinação nos fez sonhar com a retomada do ano letivo de modo presencial. O discurso de uma volta segura já não condizia com a realidade da Universidade que nos dias normais antes do estado pandêmico não disponibilizava o básico que um saneamento básico de água. O reinicio das aulas mais uma vez foi adiada, o atual cenário com a nova variante Ômicron mitiga uma propagação de contagio mais avançada e acelerada dos vírus. Assim, os dados estatísticos e curva de contagio com possibilidade de mais de um milhão de contagio por dia para o mês de janeiro de 2022, foram decisivos para o adiamento das aulas presenciais em Educação Física e continuação das aulas no ensino remoto. Mesmo com avanço da vacinação em todo o Brasil a negligencia de estabelecer protocolos mais seguros e mais eficaz nos possibilitariam uma condição melhor nos dias de hoje e poderia pensar no retorno das aulas presencias em todos os âmbitos educacionais. O discurso da escola, universidade ser o local seguro em tempos de pandemia, não possui nenhum respaldo cientifico e estrutura adequada.
ResponderExcluirYURI FERNANDES
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ResponderExcluirEm reflexão ao texto lido com todos seus dados sobre a nova variante mostra que realmente é muito precipitado a volta às aulas durante esses primeiros meses do ano pois mesmo com vacina mesmo com todos os protocolos de higiene essa nova variante se mostra muito mais infecciosa do que as demais doenças, pois o seu risco de contaminação é bem mais alto. Por isso uma aula presencial em seu pico de contaminação do vírus é muito arriscado. Sou a favor das aulas voltarem pois o ensino remoto nos prejudica não só com alunos mas também lá no futuro com profissionais educação física pois essa prática é muito importante, mas dada circunstâncias ainda realmente devemos esperar para não sofrermos o nosso presente momento pois eu já peguei tal doença mesmo com a vacina tive os piores três dias da minha vida com dores no corpo, febre, entre outros sintomas tais que eu não desejo a ninguém. Por isso se proteger é a melhor forma de evitar a circulação desse vírus pois de toda forma todos esses vírus podem sofrer mutações isso ocorrerá com que nossas vacinas sejam ineficaz contra as futuras variantes.
RONALDO TOLEDO DA SILVA FILHO
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLeitura realizada!
ResponderExcluirO texto nos traz informações importantes acerca do crescimento da transmissão da variante Ômicron. Sabemos que desde da flexibilização e da abertura de locais que promovem grande público, a taxa de transmissibilidade vem aumentando, porém com menos casos de óbitos o
que gera um certo conforto a população, no entanto mesmo com índice baixo de mortes a taxa de transmissão é bem maior.
A pandemia não acabou, ela persiste e persistirá por longos anos, precisamos entender e respeitar as medidas sanitárias básicas, precisamos de arrumar um forma de contenção.
Há uma certa irresponsabilidade em querer que a escola haja normalmente igual antes da pandemia, sendo que a vacinação para crianças começou a pouco tempo.
Jordanna Cabral
Leitura realizada!
ResponderExcluirO texto realiza diversos apontamentos de forma muito clara nos convidando a refletir sobre o atual momento que atravessamos a passos curtos, as condições precárias das vidas ameaçadas pela disseminando do vírus COVID-19, estão sendo perpetuadas no passar dos meses, a ciência possibilitou a criação de muitas vacinas, no entanto, novas variantes vem surgindo em paralelo as medidas de vacinação, como é o caso da variante Ômicron, a produção das vacinas não justifica tamanha flexibilização nos ambientes que geram aglomeração. O problema se agrava quando tratamos as variantes sob uma ótica de negligência propagando discursos de conforto para tranquilizar a população, quando o adequado seria asseverar os protocolos sanitários e conscientizar a sociedade dos riscos e perigos trazidos pelo vírus, que é caracterizado por sua facilidade no contágio, o texto ainda destaca a necessidade de avaliar o contexto de ocupação nos hospitais, no intuito de se resguardar dentro de um planejamento que vise amparar aqueles que são acometidos pela doença.
(Mikael Mendonça)
Com a leitura do texto é possível refletir em cima do atual cenário vivido por todos nós, após uma queda do numero de casos e de morte no Brasil os números voltaram a subir em decorrência das inúmeras festas com enorme presença de publico e reuniões de final de ano, e em sua grande maioria ignorando os protocolos quem amenizam a disseminação do vírus. Além da chegada da nova variante Omicron que tomou não somente o Brasil mas como o mundo todo.
ResponderExcluirPor isso é importante avaliarmos com cautela a volta as aulas pois ainda não estamos preparados para viver tudo ao "normal", a contaminação só aumenta e levando a vida de vários, na maioria das vezes negacionistas que insistem na ideia de que a vacina é invalida e não salva a vida de ninguém. Porém é possível provar com dados a diminuição da sintomas graves da doença em pessoas vacinadas ao menos com duas doses da vacina evitando sim a morte de muitos. Sendo importante ressaltar a necessidade de evitar aglomerações e se vacinar.
Grazyelle Costa
Leitura realizada!
ResponderExcluirCom base na leitura do texto, é possível fazer uma reflexão sobre as inúmeras dificuldades encontradas na realização das aulas, com ainda forte contaminação da covid, pois sabemos das limitações das escolas, e o publico alvo de crianças e adolescentes são difíceis de controlar para que os mesmos consigam ficar seguros. Ainda é preciso ajustar vários detalhes para que seja possível um retorno seguro. Lembrando da importância de que todos precisam estar vacinados.
Matheus Ribeiro Teixeira
leitura realizada!
ResponderExcluirAtravés da leitura do texto podemos compreender que a atualidade se encontra totalmente diferente de alguns anos atras, entretanto nos encontramos em uma situação de “roleta” na qual mesmo com o avanço do tempo e da imunização, surge uma nova variante que nos coloca num perigo iminente novamente. A saúde encontra grande dificuldade em atender toda a necessidade de atendimento médico com o surgimento da variante Ômicron, pois o início da imunização infantil começou a pouco tempo e isso nos faz pensar se a educação (de crianças, adolescentes e adultos) deveria realmente retornar nos espaços escolares de forma presencial, tendo em vista que os planos não foram totalmente readequados para essa volta as aulas e além disso, nos deparamos com a falta de estrutura físicas para o distanciamento social dentro das salas
Enoskaryton Dias Rocha de Santana Silva
Através do estudo acima, com todos os dados que comprovam que a volta das escolas, CEMEI e Universidades com a variante OMICROM, não é uma medida inteligente tomada pelos Governantes, porque é uma variante de fácil transmissão, podendo abranger uma quantidade maior de pessoas em um curto período de tempo, e como citado acimam "O discurso de que a variante Ômicron é mais 'suave' do que as demais variantes anteriores é um grande engano e uma armadilha, pois na verdade a variante Ômicron é menos letal apenas em relação à variante Delta, que é a variante mais letal do vírus Sars-Cov-2". Deste modo, esse discurso de ser uma variante mais "suave" é para beneficiar a sociedade capitalista, com o intuito de manter o comercio aberto, como também as escolas, CEMEI e universidades, seja públicas ou particulares, vejo como uma forma capitalista atual de colocar a população de professores, alunos e outros trabalhadores da educação, em risco, pois os protocolos de seguranças no papel podem ser bem elaborados, mas todos sabemos que sempre existe pessoas que não irá segui-los, de forma que coloca todas as outras pessoas que tenta se cuidar em risco.
ResponderExcluirO retorno as aulas presenciais na ESEFFEGO, por mais que seja o esperado desde que iniciou o ensino emergencial de forma remota em março de 2020, vejo que ainda não é o momento, não enquanto a variante que está prevalecendo no momento estiver em alta.
KLEYTON ALVES CAMPOS