1.
Após a sua formação em licenciatura na
Eseffego, quais as demais formações adquiridas neste período?
Tive
que fazer a complementação em bacharelado para arrumar um emprego. Depois fiz uma
especialização em metodologias da Educação Física e atualmente faço mestrado.
2.
Em quais estabelecimentos de ensino você
trabalha atualmente?
Academia.
Como professora de natação
3.
Durante o período em que vigorou o decreto
estadual de suspensão das atividades econômicas no primeiro semestre de 2020,
você continuou trabalhando na sua área de educação física? Durante esse período
você recebeu o salário de forma integral?
Fiquei
com o contrato suspenso do mês de março a meados de agosto, sem trabalhar, porém,
recebendo auxílio de suspensão de contrato do governo por ter carteira
assinada. Porém, muita gente foi demitida! Esse auxilio era de um salário
mínimo (inferior ao meu salário integral).
4.
Como está sendo realizado o seu trabalho
atualmente após as flexibilizações das medidas de isolamento? Seu trabalho é
presencial ou remoto?
Voltei
a trabalhar presencialmente. Está sendo bastante arriscado, pois na natação não
é possível aderir às medidas de segurança.
5.
Quais as dificuldades e temores em estar
trabalhando na área de educação física em Goiânia num momento em que os índices
de contágios e de óbitos estão muito elevados?
O medo
é diário. Muito contato com alunos que tem contato com outras pessoas. Vários
alunos já se afastaram da academia por estarem com o covid, então provavelmente
frequentaram as aulas no inicio do contágio. Isso me deixa muito assustada.
6.
É possível dar aulas de educação física
com segurança no atual momento da pandemia em Goiânia?
Não! É
ilusória e totalmente mercadológica essa ideia de academia como algo essencial.
Academias são lugares propensos a altos índices de contágios.
7.
Qual será o futuro da educação física na
sua opinião no mundo com o vírus Sars-Cov-2 ?
Eu
ainda não consigo imaginar, mas sei que passaremos por muitas mudanças (já
estamos passando).
8.
A pandemia fez aumentar a precarização do
seu trabalho em educação física?
Sim!
Além do medo de estar atuando nesse atual momento, reduções de carga horária
que resultaram em redução salarial, fizeram com que essa precarização
aumentasse.
9.
Você acha que as aulas nas escolas
públicas deveriam retornar ainda neste ano? Seria possível dar aulas de
educação física nas escolas no atual contexto do Brasil?
Não!
Principalmente em escolas públicas. Não concordo que as aulas voltem esse ano!
10.
Como repensar a educação física para este
novo século XXI, que está sendo inaugurado agora pelo novo coronavirus?
Como
ainda é uma realidade muito nova, não consigo pensar em possibilidades. Mas sei
que precisamos de ajustes para que possamos trabalhar com segurança.
Professores de academia tem se arriscado bastante.
11.
Como está a sua saúde (física e emocional)
neste período de trabalho na pandemia?
Já
estava bastante desanimada com a área, e esse período me fez desanimar mais
ainda. Não sinto motivação para o meu trabalho e não me sinto apta a exercer o
trabalho da forma que venho exercendo
Bastante interessante a pesquisa, retrata com excelência a realidade do momento em que estamos vivendo. Infelizmente é um período complicado e todos temos que no adaptar, tanto os professores de academias de natação quantos aos que frequenta o ambiente escolar. ressalto o ponto de que o cloro torna-se e pode ser considerado um mecanismo de higienização como o álcool em gel, concluo então que as aulas de natação pode ser uma estratégia de manutenção da saúde na quarentena, já que estudos mostram os benefícios da mesma para combater o covid-19.
ResponderExcluirComentário que inicia com " Bastante interessante a pesquisa...." identificação de Eduardo Naves Ramos Mota.
ResponderExcluirA entrevista vem nos mostrar o que muito ouvimos falar dentro do ambiente acadêmico, profissionais desmotivados com a profissão, remuneração baixa, profissionais que se submetem a trabalhos que não os valorizam por conta da necessidade financeira, este é um cenário que se agravou e muito neste período Pandemico, nos colocou em uma situação muito delicada como estudantes e futuros profissionais da área ... Um dilema entre medo de adoecer, morrer, de perder o emprego, medo do futuro cada dia mais incerto. Regiane Poleto 7° Período de EF. UEG/ESEFFEGO.
ResponderExcluirAcredito que não só os profissionais que atuam na educação física como muitos outros profissionais vem sofrendo nesse período de pandemia. Porém uma crise, independentemente seja ela em qual área for, vem também pra nos tirar da zona de conforto e nos reinventar. Precisamos ver o copo meio cheio e tentar superar nossas dificuldades. Os obstáculos existem e devem ser superados e encarados da melhor forma. PAULA BRANDÃO
ResponderExcluirÉ notório que estamos assustados com a situação. Nossa área que é de muito contato físico em sua maioria, nos colocar numa situação de medo, estamos desguarnecidos. Numa piscina a situação complica ainda mais devido à impossibilidade de se proteger numa aula de natação.
ResponderExcluirPara irmos além, está instabilidade que o ambiente propõe, mexe com nossa saúde mental, seja pelo medo de contágio, seja pela necessidade de se reinventar e não sabermos como. Devemos tambem refletir sobre a situação da nossa área (E.F) e buscar formas para que não fiquemos desamparados enquanto prática, numa época onde tudo está sendo feito virtualmente.
Enfrentamos tempos difíceis enquanto educadores físicos!
Márcia Gabriela 7° período de E.F da UEG
Esse momento de pandemia vejo que está abalando todos os campos não apenas o da Educação física, tenho notado em redes sociais e jornais inúmeros trabalhadores sendo afetado de tal forma por esse momento. Importante ressaltar que estamos passando por um momento totalmente atípico é que irá perdurar um pouco mais. Diante disse todos os campos profissionais e inclusive da educação estão se remanejando para melhor suportar esse período.
ResponderExcluirUma pesquisa bastante pontual é importante.
Hugo de Abreu Araujo 7° Período do curso de Educação Física da UEG - ESEFFEGO
Interessante a explicação desta pesquisa, devido a mesma trazer a discussão da realidade em que estamos inseridos. Mas, mesmo sendo um momento complicado, nós professores de EF devemos pensar novos meios para uma constante adaptação dentro dos nossos ambientes de trabalho e nos reinventarmos a cada dia mais, já que não sabemos qual o término desta pandemia causada pelo Covid.
ResponderExcluirNátally Cristiny Rodrigues Tolêdo 7° Período do curso de Educação Física da UEG - ESEFFEGO
Pesquisa interessante apresentada, mostra que a incerteza com o futuro está nos deixando bastante assustados. Há estudos que mostram que não há risco de contagio pela água devido ao cloro que é aplicado, mas não sabemos até que ponto podemos confiar.
ResponderExcluirMomento difícil que todos estão passando, um cenário nunca vivido antes. A educação física não será a mesma daqui para frente, por esta razão precisaremos nos reinventarmos.
Thays Kéllen - 7ºP - Matutino
Excelente pesquisa apresentada acima. Nos faz refletir sobre as incertezas do nosso cenário atual enquanto professores e de um futuro próximo, que vem nós assombrando a cada dia que passa. Por conta de nossa área abranger o contato físico, tem nos assustado e nos colocado muito medo e incertezas sobre o que devemos ou não fazer. Infelizmente este cenário nos gera angústia dentro, principalmente na natação. Apesar de haver estudos que abordam o não contágio pela água da piscina, pelo fato da mesma ser tratada, existem possibilidades sim de contágio por conta do vírus se manter nas superfícies fora da piscina.
ResponderExcluirPor este motivo, nós devemos refletir sobre nossa prática e atuação, pois daqui para frente nossa realidade será bem diferente de alguns meses atrás.
Amanda dos Santos Costa
7• período Educação Física Licenciatura- UEG
A entrevista veio nos mostrar como esse vírus vem afetando todas as áreas, e quais foram os meios que uma professora de Educação Física tomou.
ResponderExcluirNo momento vivemos em futuro incerto, medidas são necessárias mais só isso não resolve o problema.
Raquel de Paula Viera- 7° Matutino
O texto e a entrevista apresentam a visão e situação que o profissional de Educação Física vem enfrentando antes, e ao longo da pandemia. Pois a necessidade de se qualificar cada vez mais para não perder as oportunidades, conduz ao professor mudar seus hábitos diários, se adaptando as novas formas de ensinar para sobreviver no mercado de trabalho, se arriscando.
ResponderExcluirO mundo não é mais o mesmo com a chegada do vírus.
ResponderExcluirAs mudanças em todas as áreas acontecem diariamente, e temos que adaptar toda a nossa rotinha para conter o avanço do vírus. A educação física escolar, que é uma disciplina onde o contato físico está presente também teve de passar por mudanças drásticas.
O EAD na área foi implementado, mas com uma falsa sensação de aprendizado completo. E nós, professores e graduandos, buscamos diariamente uma solução para que a disciplina aconteça mesmo em meio a tanto caos.
Pesquisa muito importante que deixa claro que ninguem estava preparado para viver essa situaçao, é preciso supereçao e que todos colaborem para dar certo. É um periodo muito dificil que exige uma qualificaçao para aprender a usar novos recursos de ensino e fazer uma reflexao sobre o futuro.
ResponderExcluirNatan Elmescany - 7 periodo Matutino
Existia um conceito de globalização pártico muito bom, lembro de quando tava na escola e a referência que tínhamos era a velocidade da internet.
ResponderExcluirHoje com a pandemia podemos ver que o mundo não é mais o mesmo, por estarmos em Um mundo globalizado onde todos nós conseguimos ir a todos os lugares virtualmente e presencialmente, o vírus se espalhou muito rápido, mundando a maneira de viver.
Então existe sim uma necessidade de se adaptar, quem conseguir vai sim estar a frente de quem não. Pensar a prática de natação EAD é realmente difícil já que a água é um local que existe um certo cuidado, mas seremos nós a desenvolver essas novas práticas. Os precursores mesmo que forcados, difícil e começar, depois que início foi dado basta dar continuidade.
Murilo Santos 7º período
Existia um conceito de globalização pártico muito bom, lembro de quando tava na escola e a referência que tínhamos era a velocidade da internet.
ResponderExcluirHoje com a pandemia podemos ver que o mundo não é mais o mesmo, por estarmos em Um mundo globalizado onde todos nós conseguimos ir a todos os lugares virtualmente e presencialmente, o vírus se espalhou muito rápido, mundando a maneira de viver.
Então existe sim uma necessidade de se adaptar, quem conseguir vai sim estar a frente de quem não. Pensar a prática de natação EAD é realmente difícil já que a água é um local que existe um certo cuidado, mas seremos nós a desenvolver essas novas práticas. Os precursores mesmo que forcados, difícil e começar, depois que início foi dado basta dar continuidade.
Murilo Santos 7º período
A pesquisa mostra o quão incerto é o contexto que estamos vivendo, e isso reforça cada vez mais a desvalorização da EF. Percebe-se na entrevista a dificuldade que o entrevistado teve para conquistar seu primeiro emprego, tendo que, faz complementação. Se antes o cenário era precário, após essa pandemia ficará pior, quem garantirá que ao formarmos teremos emprego? Afinal, o mercado está cada vez mais demitindo os seus profissionais, ainda mais agora. Outra reflexão, talvez a globalização trazida pela pandemia pode tornar cada vez mais viva CyberEducação, sendo possivel, alguém em um determinado espaço, ministrar aulas em uma, duas ou três instituições
ResponderExcluirDE acordo com a pesquisa feita, penso que não só os profissionais que atuam na educação física, estão enfrentando essa realidade mais também outros profissionais vem passando por dificuldade sobre o coronavirus. Toda crise, nos leva a pensar e refletir: o que podemos fazer para sairmos dessa?, pois como eu irei sobreviver? onde virá o meu sustento? por este motivo começamos a ser criativos, em se virarmos sobre esta crise.
ResponderExcluirVitor Lopes
É notório a precariedade a qual se encontra o professor de educação física na atual condição da humanidade, para além de normalmente já possuírem salários irrisórios, as empresas se articulam de modo a explorar a situação, assim o prejudicado é sempre o proletariado e jamais a empresa.
ResponderExcluirSituações lamentáveis que cada vez mais valem o questionamento: A frase de reivindicação da burguesia "égalité fraternité et liberté" foi efetivada? Ou foi somente um lema que jamais se efetivaria devido aos moldes do sistema?
Janaina Queiroz Sales